Trinta anos depois da descoberta da doença, o micro-organismo ainda intriga médicos, cientistas e pacientes.
Publicação: 26/12/2013 06:45 Atualização: 25/12/2013 22:35
Pouco mais de três décadas atrás, um surto de infecções oportunistas e de um tipo de câncer conhecido como sarcoma de Kaposi foi relatado em um pequeno número de homens homossexuais na Califórnia e em Nova York. As primeiras doenças são nomeadas oportunistas por se aproveitarem da fraqueza do sistema imunológico do paciente para se instalar. A segunda é um tumor raro em indivíduos com as defesas do organismo íntegras, mas comum entre pacientes diagnosticados com a síndrome da imunodeficiência adquirida — ainda uma incógnita para os médicos da época. Em poucos anos, a enfermidade desconhecida tornou-se temida ao redor do mundo e amplamente conhecida pela breve sigla: Aids.
Segundo o infectologista e imunologista Esper Kallás, do Hospital Sírio-Libanês, assim que os primeiros casos da doença foram identificados, as vítimas chamaram a atenção por algumas características em comum. “A primeira delas é que a grande maioria era homem homossexual com doenças infecciosas características de pessoas que tinham deficiências graves no sistema de defesa, mas que eram previamente saudáveis”, descreve. A busca por essas convergências entre os diagnosticados com a misteriosa doença foi intensa até a descoberta de que havia um defeito na resposta imune celular desses pacientes. “Viram que uma célula do sistema de defesa conhecida como linfócito T CD4 estava muito baixa. Com essas características comuns, passaram a definir uma síndrome.”
O termo é usado para um conjunto de sinais e sintomas agrupados em torno de uma doença. “Chamaram de síndrome de imunodeficiência adquirida porque todas essas pessoas não tinham no passado qualquer histórico que evidenciasse essa deficiência no sistema de defesa”, explica Kallás. Pouco antes, em 1982, o problema foi temporariamente chamado de doença dos 5 H porque era diagnosticada em homossexuais, hemofílicos, haitianos, heroinômanos (usuários de heroína injetável) e hookers (nome em inglês dado aos profissionais do sexo).
Segundo o infectologista e imunologista Esper Kallás, do Hospital Sírio-Libanês, assim que os primeiros casos da doença foram identificados, as vítimas chamaram a atenção por algumas características em comum. “A primeira delas é que a grande maioria era homem homossexual com doenças infecciosas características de pessoas que tinham deficiências graves no sistema de defesa, mas que eram previamente saudáveis”, descreve. A busca por essas convergências entre os diagnosticados com a misteriosa doença foi intensa até a descoberta de que havia um defeito na resposta imune celular desses pacientes. “Viram que uma célula do sistema de defesa conhecida como linfócito T CD4 estava muito baixa. Com essas características comuns, passaram a definir uma síndrome.”
O termo é usado para um conjunto de sinais e sintomas agrupados em torno de uma doença. “Chamaram de síndrome de imunodeficiência adquirida porque todas essas pessoas não tinham no passado qualquer histórico que evidenciasse essa deficiência no sistema de defesa”, explica Kallás. Pouco antes, em 1982, o problema foi temporariamente chamado de doença dos 5 H porque era diagnosticada em homossexuais, hemofílicos, haitianos, heroinômanos (usuários de heroína injetável) e hookers (nome em inglês dado aos profissionais do sexo).






Quatro anos do Blog Mulher na Polícia.
De janeiro a janeiro
(Roberta Campos)
"Não consigo olhar no fundo dos seus olhos
E enxergar as coisas que me deixam no ar, deixam no ar
As várias fases, estações que me levam com o vento
E o pensamento bem devagar
Outra vez, eu tive que fugir
Eu tive que correr, pra não me entregar
As loucuras que me levam até você
Me fazem esquecer, que eu não posso chorar
Olhe bem no fundo dos meus olhos
E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
O universo conspira a nosso favor
A conseqüência do destino é o amor, pra sempre vou te amar
Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar".