quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Tribunal retoma julgamento do crime da 113 Sul; acompanhe em tempo real



Publicação: 11/12/2013 08:43 Atualização: 11/12/2013 23:16

Mais de quatro anos desde o triplo assassinato no Bloco C da 113 Sul, o caso começa a ter um desfecho. Nessa terça-feira (11/12), até às 20h, quatro testemunhas foram ouvidas no Tribunal do Júri de Brasília durante o primeiro dia do julgamento de Leonardo Campos Alves e Francisco Mairlon Barros Aguiar. Do lado esquerdo do plenário, os réus permaneceram praticamente o tempo todo de cabeça baixa. Na mesma direção dos suspeitos, a filha e o irmão de Adriana Villela - filha do casal assassinado - ouviram por mais de 10 vezes acusações de que a arquiteta foi a mandante do crime brutal e, inclusive, esteve na cena do crime. O resultado do julgamento será conhecido após as 17 testemunhas prestarem depoimento, o que acontecerá até o fim da semana.


23h14 - Vídeo com depoimento do filho de Leonardo é transmitido no plenário. Após 14 horas de julgamento jurados e réus demonstram bastante cansaço.

22h41 - O 2º dia de julgamento começou por volta das 9h e ainda não há previsão para os trabalhos se encerrarem.

22h37 - O juiz lê o laudo que relata o estado em que os corpos das vítimas foram encontrados. Segundo a investigação, os corpos estavam em avançado estado de putrefação. Carolina Villela deixa o plenário.

22h07 - Segundo o MP, o resultado do julgamento deverá ser divulgado apenas na sexta-feira

21h38 - Jurados demonstram cansaço após 12 horas de sessão.

21h37 - Durante o depoimento em juízo de Paulo, ele disse que levou dois tapas na cara da delegada Mabel de Farias. 

21h36 - Já leram dois depoimentos dados por Paulo em delegacias. Juiz Fábio Esteves e uma assistente interpretam o depoimento dado em juízo. Uma mulher fez o papel de Paulo. A situação causa estranhamento. 

21h30 - Tribunal agora lê as peças do processo. Estão lendo os depoimentos dados por Paulo até agora. 

20h22 - No final, ele disse que fez tudo com Leonardo. Mas, nos depoimentos em Brasília citou Francisco Mairlon e Adriana. 

20h21 - A faca utilizada tinha 20cm de comprimento, cabo de madeira. Foi jogada em um rio na cidade de Montalvania. Esse foi o primeiro depoimento de Paulo. 

20h20 - Ao todo, Paulo teria recebido R$ 20 mil. Gastou grande parte do dinheiro com farra e amigos. Leonardo sempre viajava e passava parte do dinheiro. Disse que se arrependeu porque o dinheiro não compensou. 

20h18 - Foram até a rodoviária do Plano Piloto, depois para a Rodoferroviária. Pegaram ônibus para Santa Maria (BA) e de lá para Montalvania. Leonardo trocava os dólares e passava para Paulo. Isso durou três meses. 

20h16 - Quando caiu deram mais facadas. Foram para cozinha e viram alguém mexendo na porta. Se esconderam e uma senhora entrou. Era Francisca, que se assustou. Disse que iria chamar a polícia. Ela reconheceu Leonardo. Os dois a golpearam com faca. Depois pegaram as chaves, trancaram o apartamento e foram embora. 

20h15 - Puxaram o corpo para liberar a porta. Minutos depois a senhora Villela chegou. Foi abordada dentro do apartamento, levou um susto e negou a existência de dinheiro ali. Paulo questionou e deu um golpe nas costelas dela. Depois os dois partiram para cima de Maria Villela, a esfaquearam por diversas vezes, ela ainda estava em pé. 

20h12 - Leonardo contou que tinha algo que daria muito dinheiro e Paulo se interessou. Paulo disse que ele e Leonardo ficaram em uma praça perto do bloco C, esperando o horário combinado. Subiram com cuidado e chamaram o elevador com os cotovelos. Usaram toucas feitas com a camisa de Leonardo. Paulo empurrou José Guilherme, que caiu de cara no chão. Para conferir se estava morto, golpearam com muitas facadas. 

20h10 - Declaração de Paulo é lida. O depoimento dele foi colhido em Montalvania, quando esteve preso no local, em 18 de novembro de 2010. Paulo é acusado de ser um dos executores do crime. 

19h54 - Apesar de ser proibido o uso de equipamentos eletrônicos no plenário, Augusto e Carolina acompanham notícias pela internet. Francisco se mantém calado e quieto. 

19h53 - Leonardo aparenta mais tranquilidade. Sorri e conversa com o advogado. 

19h20 - A esposa contou que a fonte de renda atual do casal é através da produção agrícola. Em 2009, Neilor veio a Brasília renovar CNH, lembrou ela. Disse ainda que Neilor não contou da proposta que Leonardo fez nessa época. 

19h18 - Esposa de Neilor também depôs por carta precatória. Ela contou que soube de um crime a mando da filha das vítimas. Ela é tia de Paulo, mas disse que não tem muito contato porque ele bebe muito. Nunca ouviu Neilor dizer que matou alguém. 

19h09 - Segundo Rodrigo, Neilor não sofreu ameaça por parte da primeira equipe de investigação. "Tive notícias de que Paulo era usuário de drogas, Neilor e Leonardo não", afirma policial. 

19h07 - Policial afirmou em depoimento que Neilor falou que delegado o orientou a escrever uma carta. Neilor também teria dito que pessoas estranhas rondavam sua casa e estava sofrendo ameça. 

19h04 - Tribunal lê, por carta precatória, depoimento de policial de Minas Gerais, Rodrigo. 

18h57 - Neilor conta ainda que três dias antes de Leonardo ser preso o réu foi a casa de Neilor e deu um pedaço de carne a um de seus cachorros. "O animal estava morto no dia seguinte", disse Neilor. 

18h53 - "Paulo esbanjava dinheiro, dizia que era do 'velho'. Ele falava que tinha matado os Villela", contou Neilor. 

18h50 - Neilor afirmou por carta precatória que Leonardo não contava quanto seria pago a cada um. "Leonardo dizia ter a chave de muitos apartamentos, mas não dizia como as conseguia", disse Neilor. 

18h46 - "Se eu falasse ao pessoal da 8ª DP que o crime tinha mandante, me matariam", contou Neilor em depoimento. Ele acredita que a mandante do crime dos Villela também mandou matá-lo. 

18h43 - Neilor afirmou no depoimento que a mandante do crime é uma mulher. 

18h36 - Em depoimento Neilor disse que Leonardo ficou com raiva após negar a proposta. 

18h33 - Segundo depoimento, Leonardo teria convidado Neilor a participar do crime. Leonardo teria dito que a vítima, "um velho", não havia feito nada contra ele e faria o crime porque alguém mandou. 

18h30 - Neilor, cunhado de Leonardo, será ouvido como testemunha por carta precatória. 

18h22 - Réus voltam ao plenário algemados e após sentarem as algemas são retiradas. 

18h12 - Carolina Villela deixou o plenário. Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios pede a leitura de 15 a 20 peças. 

17h49 - Réus serão ouvidos em seguida. 

17h46 - Jurados saem e advogado de defesa aproveita o momento para falar com Leonardo. 

17h45 - Terminam os depoimentos. 

17h42 - Dantas entra em contradição ao contar quando ficou sabendo da prisão do pai. Primeiramente informou que viu pela TV, depois voltou atrás e falou que a informação veio da delegada Mabel. 

17h36 - "Lindomar nunca conversava com Michele no presídio. Não havia paquera entre os dois porque Michele é casada", explica Dantas. 

17h32 - Dantas está preso pela segunda vez. A primeira prisão foi por roubo e agora por porte ilegal de armas. 

17h30 - Alves afirma que nunca falou a Lindomar que o pai tinha cometido o crime. 

17h28 - Dantas lembrou emocionado que o pai dava conselhos para ele não ir por caminhos errados. "Meu pai não era de fazer essas coisas", contou. 

17h25 - Alves diz que quando encontrou o pai disse que se ele tivesse participado do crime deveria contar, caso contrário não devia falar nada. 

17h22 - Dantas afirma que dizia para a irmã ter cuidado com os agentes que a levavam para a 8ª DP. Ele para de falar e chora mais uma vez. 

17h21 - O filho de Leonardo chora ao lembrar que o pai assumiu quando ouviu a filha. Leonardo passa a mão no rosto ao ver o filho chorar.

17h16 - Dantas para de falar e começa a chorar. 

17h14 - "Polícias da 8ª DP ligavam sempre e ameaçavam minha irmã", afirmou Dantas que disse que a irmã, Michele tinha que deveria com a delegada Mabel. 

17h11 - Cerca de 50 pessoas estão no plenário acompanhando o Julgamento. 

17h09 - Dantas afirmou que o caso dos Villela passou na TV e falou: "olha, meu pai já trabalhou ali."

17h06 - O filho de Leonardo negou que tenha dito a Lindomar que o pai teria cometido o crime. Dantas ficou preso na mesma cela com Lindomar por cinco meses. "Não conversava com ele", afirmou. 

17h05 - Dantas morava em Samambaia e trabalhava em uma transportadora de peixe. 

17h04 - Leonardo e Francisco volta ao plenário, Leonardo não olha para o filho. 

17h03 - Dantas da Conceição Alves, filho de Leonardo, começa o depoimento escoltado por dois policias. 

17h01 - Termina o depoimento de Gerson Belarmino que sai olhando para Carolina e Augusto. 

17h00 - "José Guilherme tinha o hábito de entrar pela porta do fundo", explica Gerson. 

16h57 - Segundo o Ministério Público, Carolina disse em depoimento que Gerson teria dito para ela, por telefone, que Francisca ia viajar com um namorado. 

16h56 - "Francisca passou na portaria e falou que viajaria, mas não disse a data", conta Belarmino. 

16h54 - Belarmino diz que a neta dos Villela ligou para ele e perguntou se ele tinha visto os avós. "Eu disse que não", diz Gerson. 

16h53 - O porteiro afirmou que Francisca não falava da vida para ele, "muito menos de namorados", diz. 

16h50 - O Ministério Público pergunta a Gerson porque pediu para que os réus não estivem no plenário na hora do depoimento. "Teme algo?", questiona. "Não tenho nada com eles", responde Gerson. 

16h47 - MPDFT pergunta para Gerson se havia câmeras protegendo a área externa. "Temos conhecimento de que havia, eu não sei", responde Gerson. 

16h46 - Gerson volta atrás e diz que havia filmagens na época do crime. "Funcionava muito mal", conta o porteiro. 

16h45 - "Não me lembro se quando Adriana visitava os pais entrava com a própria chave ou pedia para abrir a porta para ela", fala Belarmino. 

16h43 - Porteiro afirmou que a porta principal costumava dar problema e a porta dos fundos ficava aberta as vezes. "Só conseguia ver a porta principal, conta Gerson.

16h40 - "Lá no bloco a gente não comenta nada", disse Gerson. 

16h39 - Nos dia que os corpos foram achados Gerson estava em casa. 

16h37 - Gerson conta não ter nada a falar de Adriana. "Ela nunca me dirigiu a palavra", afirma. 

16h36 - "José Guilherme Villela era gente boa, nunca falou comigo, a mulher dele também. A empregada vivia em casa, não saia muito", conta Gerson. 

16h33 - "Não conhecia Leonardo, só conheci quando chegou para trabalhar comigo", afirmou Gerson que trabalha no prédio desde 1991. 

16h30 - Gerson trabalha no Bloco C da quadra 113 sul até hoje e afirma que na época do crime não havia circuito interno de TV, atualmente há monitores e é possível ver as entradas, antes não tinha visão de quem entrava na garagem.

16h28 - "Moro no Pedregal, sou vizinho do Mairlon, o conheço desde criança. Ele é gente boa, nunca o vi envolvido com nada", conta Gerson. 

16h27 - "Eu não vi nada", afirma Belarmino. 

16h25 - Depõe agora o porteiro, Gerson Belarmino. 

16h21 - Cardápio do almoço dos jurados foi carne de porco, saladas, arroz, feijão, frango assado e lasanha. Sucos de maracujá, morango, melão, abacaxi, mamão e pavê de sobremesa. 

16h19 - Termina o depoimento da delegada Renata Malafaia. 

16h16 - Uma prova técnica aponta para Adriana", diz Renata sobre a digital de Adriana encontrada no closet. 

16h12 - "Mabel tem convicção que Adriana Villela foi a mandante", declara Renata. 

16h08 - A delegada Renata esclarece que a função dela era "fazer o que Mabel mandava". Malafaia afirmou que ouvia quem era requisitado mas era Mabel quem fazia os relatórios. 

16h05 - "Leonardo confessou que planejou e organizou o crime com Adriana Villela, com riqueza de detalhes", diz Renata Malafaia
16h02 - Segundo Renata, Francisco teria ameaçado Paulinho e Leonardo. "Eles diziam que um estava ameaçando o outro", disse Renata. 

15h54 - Renata conta que Leonardo falou que estava sofrendo ameaça de outros presos. Ameaças vinham também de Francisco que acreditava que Leonardo o entregou. "Foram tomadas medidas possíveis para resolver isso, porque eles estavam presos temporariamente", disse Malafaia. 

15h52 - "Não tínhamos motivos para desconfiar da dr. Martha, seria mais cômodo deixar, por exemplo o problema com a chave sem resposta", fala Renata.

15h48 - Renata Malafaia da exemplos de detalhes contados pelos réus: "ela gritava com o pai, o mandava para o inferno". 

15h45 - "Nos seis anos que passei na Corvida conto nos dedos as comissões que ouvi. A do Leonardo surpreendeu. Os elementos que trazem são tão grandes que só quem estava lá pode saber", contou Malafaia. 

15h42 - Renata afirmou que trabalhou na investigação de policias acusados de abuso de poder e tortura. "Fui ameaçada", relatou Malafaia. 

15h40 - "Leonardo falou olhando no meu olho, tranquilamente, que foi ele", diz Renata Malafaia.
15h39 - "O Leonardo, como era ex-porteiro, assim com os outros, era considerado importante e tinha que ser investigado, pois conhecia a rotina do prédio", diz Renata Malafaia. Segundo ela, na época outros moradores também foram chamados para depor. 

15h37 - Renata ainda lembra que Lindomar foi trazido por policiais da 8ª Delegacia de Polícia e era companheiro de cela do filho de Leonardo. Lindomar teria dito que ouviu o filho de Leonardo cometer o crime. Malafaia mostra nervosismo, inquieta, ela movimenta a cadeira 
.
15h35 - Renata Malafaia diz que Leonardo foi o ouvido mais de duas vezes, mas não lembra exatamente quantas. "Ele falou para mim, calmo, que foi com Paulo e Francisco. Eles mataram os três", completou. 

15h21 - "O inquérito foi conduzido pela Mabel e ajudamos por causa da quantidade de trabalho", diz Malafaia. Segundo ela, Leonardo, o ex-porteiro, relatou tortura na 8ª DP. "O teriam agredido durante um trajeto em Montalvânia (MG). Além das agressões físicas, houve pressão psicológica, diziam que iriam matar a filha dele", conta a delegada.

15h13 - Réus já estão no plenário. Renata Malafaia, à época delegada da Corvida, está diante do juiz. Os advogados do escritório de Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defendem Adriana Villela, estão no tribunal.

15h12 - A previsão é de que o julgamento termine amanhã.

15h10 - No primeiro dia de julgamento (10/12), foram ouvidas cinco pessoas. Hoje, até agora, apenas a delegada Mabel de Faria falou. Faltam apenas três testemunhas. Ou seja, das 17 testemunhas previstas, só serão ouvidas nove.

14h12 - Pausa para o almoço. Acusados deixam o plenário algemados e de cabeça baixa. 

14h11 - Mabel acaba de ser dispensada. Augusto, irmão da Adriana, e Carolina, filha dela, deixam o plenário. 

14h07 - Outra jurada pergunta a Mabel se foi feita perícia no veículo da Adriana. A delegada diz que "foram feitos exames periciais, mas em alguns deles, a Adriana foi astuta e deixou o carro estaqcionado, o que prejudicou os exames". 

14h03 - "Quando as investigações vieram pra Corvida, elas não traziam o Leonardo de forma concreta. Trazia os demais", diz Mabel ao responder a pergunta feita por um jurado. 

14h02 - Defesa diz que julgamento já está nulo. Um exemplo, segundo os advogados, é o aparecimento dessa carta. "Não tenho a menor dúvida que este júri está perdido", diz Cléber Lopes. 

14h01 - Defesa pede dissolução de Conselho de Sentença, mas juiz indefere o pedido. 

13h59 - Juiz indefere pedido da defesa de tempo para analisar a carta. 

13h55 - Bate-boca entre defesa e acusação acorda todos no plenário. Jurados e plateia acompanham tudo sem piscar. 

13h54 - Defesa rebate e diz que a carta apareceu de forma estranha. O promotor mais uma vez se exalta e diz "estranha é a vovozinha". 

13h53 - Não quer sair daqui com o esculacho de um advogado", se exalta o promotor.

13h52 - "Já que a defesa não quer que o Conselho de Sentença leia a carta, não tem problema. O conteúdo desta carta todo mundo já sabe. O próprio Francisco fala do conteúdo", diz Maurício Miranda. 

13h52 - Defesa contesta e quer prazo para se manifestar no TJDFT. 

13h51 - O juiz esclarece que a carta estava no TJ dentro de uma caixa e os servidores teriam achado apenas hoje. 

13h50 - Miranda diz que a defesa tem o direito de achar ruim o fato da acusação trazer uma prova que possa apontar a culpa do cliente. 

13h48 - O promotor Maurício Miranda bate boca com a defesa dos réus. 

13h47 - A carta mencionada tinha desaparecido e, segundo a defesa ela (a carta) tem que ser encaminhada para sindicância. 

13h45 - Elemento surpresa surge em plenário. MPDFT achou, na sala de evidencias a carta que Neilor teria recebido o convidando para participar do crime. 

13h44 - Aproximadamente 15 funcionários da limpeza do tribunal de justiça assistem ao julgamento. 

13h42 - Jurado pede a palavra a Mabel e vai ao banheiro. 

13h41 - Os funcionários sentaram na última cadeira e prestam atenção na fala de Mabel. 

13h40 - Aproximadamente onze terceirizados da limpeza acabam de chegar ao plenário para assistir ao julgamento. 

13h38 - Carolina, filha de Adriana, balança a cabeça de forma negativa. 

13h37 - Adriana poderia ter a chave do apartamento e entrou sem ser notada pela empregada Francisca, disse Mabel. 

13h36 - Mabel detalha:: há um lapso temporal no trajeto de Adriana no dia do crime. Segundo Mabel, ela pode ter entrado no apartamento sem ter sido vista. 

13h33 - "A investigação não está concluída a partir da confissão. Ela começa a partir dai, tem que checar cada coisa que ele (Leonardo, o porteiro) fala, mas o diretor da PC colocou ele para falar com a imprensa e afirmou que não tinha mandante, que era latrocínio - roubo seguido de morte", disse Mabel. 

13h30 - Mabel fala que percebeu que algo estava errado quando Leonardo foi colocado pela direção da Polícia Civil para falar com a mídia, contando detalhes do assassinato. 

13h26 - Maurício Miranda acaba de chegar no plenário com a carta que Neilor escreveu, falando que foi convidado para participar do crime. 

13h24 - Contudo, todas a manipulações foram provadas. O agente da 1ª DP era contato de Adriana com a vidente. 

13h18 - Mabel afirma que Lindomar não foi a fonte que entregou Leonardo. 

13h17 - "Não tenho qualquer dúvida que os executores são Paulinho, Leonardo e Mairlon, tanto que os indiciei", diz Mabel.

13h14 - Segundo Mabel, apesar de uma suposta evolução patrimonial suspeita de Neilor, tio de Paulo Cardoso Santana, também acusado do crime, não havia ligação com o caso da 113 Sul. "Do ponto de vista concreto, nada ligava Neilor a participação no crime". 

13h05 - Pra afastar o sono, cinco jurados tomam café. Eles lutam contra o sono; não param de bocejar.

13h00 - Estudantes de direito acompanham o julgamento.

12h57 - Todos querem saber quem está bancando os honorários de Cléber Lopes, advogado renomado e caro. Ele explica que é a própria família de Francisco quem está bancando os custos e disse também que existe um contrato de serviço. 

12h57 - Agora quem assume a palavra é Cléber Lopes, advogado de Francisco Mairlon. Cléber foi advogado de Carlinhos Cachoeira.

12h56 - Mabel conta que a polícia investigou a vida de Francisca. Ela teria falado com o namorado, de 20 anos, ao telefone, duas horas antes do crime.

12h53 - Julgamento é retomado.

12h49 - Sem perspectiva para o horário de almoço, jurados comem chocolate amargo.

12h48 - Jurados retornam ao plenário. Funcionários também voltam para o plenário para acompanhar a sessão. 

12h43 - Advogado de defesa aproveita o intervalo para conversar com Leonardo. Francisco está sentado, olhando para o chão.

12h36 - Francisco Mairlon declara que participou do crime até a portaria. Segundo Mabel, ele disse que ficou embaixo do prédio. Mas Paulo afirmou que Francisco levou Maria ao closet. O julgamento faz pausa de 5 minutos, para que os jurados possam ir ao banheiro.

12h28 - O cadáver de Francisca tinha marcas de amarração. "Ela teve os pulsos amarrados", diz Mabel.

12h25 - Mabel conta que Leonardo confessou ter descoberto uma traição da mulher dele, Dalila, grávida à época. Para se vingar, ateou fogo à casa da cunhada. Leonardo estava falido, o comércio não havia dado certo, mas ele apareceu com dinheiro e reformou a casa da cunhada. Isso chamou a atenção da polícia.

12h18 - A delegada conta que ouviu dois receptadores em Montes Claros. Eles disseram que Leonardo esteve com essas pessoas pelo menos quatro vezes - em uma delas, comprou um celular e pagou em dólar. Antes do crime, o ex-porteiro recebeu encargos trabalhistas, após uma demissão. Cerca de R$ 30 mil. Com o dinheiro, montou dois estabelecimentos comerciais. Um bar e uma loja de bijuterias. 

12h16 - Mabel conta que Leonardo disse que "terceirizou" o assassinato e não esteve na cena do crime. Ela diz que sabe da tortura a que Leonardo foi submetido para confessar.

12h08 - A vidente foi usada como testemunha que incriminou outros três jovens que chegaram a confessar o crime sob tortura. 
Tribunal retoma julgamento do crime da 113 Sul; acompanhe em tempo real

Publicação: 11/12/2013 08:43 Atualização: 11/12/2013 23:16
Mais de quatro anos desde o triplo assassinato no Bloco C da 113 Sul, o caso começa a ter um desfecho. Nessa terça-feira (11/12), até às 20h, quatro testemunhas foram ouvidas no Tribunal do Júri de Brasília durante o primeiro dia do julgamento de Leonardo Campos Alves e Francisco Mairlon Barros Aguiar. Do lado esquerdo do plenário, os réus permaneceram praticamente o tempo todo de cabeça baixa. Na mesma direção dos suspeitos, a filha e o irmão de Adriana Villela - filha do casal assassinado - ouviram por mais de 10 vezes acusações de que a arquiteta foi a mandante do crime brutal e, inclusive, esteve na cena do crime. O resultado do julgamento será conhecido após as 17 testemunhas prestarem depoimento, o que acontecerá até o fim da semana.


23h14 - Vídeo com depoimento do filho de Leonardo é transmitido no plenário. Após 14 horas de julgamento jurados e réus demonstram bastante cansaço.

22h41 - O 2º dia de julgamento começou por volta das 9h e ainda não há previsão para os trabalhos se encerrarem.

22h37 - O juiz lê o laudo que relata o estado em que os corpos das vítimas foram encontrados. Segundo a investigação, os corpos estavam em avançado estado de putrefação. Carolina Villela deixa o plenário.

22h07 - Segundo o MP, o resultado do julgamento deverá ser divulgado apenas na sexta-feira

21h38 - Jurados demonstram cansaço após 12 horas de sessão.

21h37 - Durante o depoimento em juízo de Paulo, ele disse que levou dois tapas na cara da delegada Mabel de Farias. 

21h36 - Já leram dois depoimentos dados por Paulo em delegacias. Juiz Fábio Esteves e uma assistente interpretam o depoimento dado em juízo. Uma mulher fez o papel de Paulo. A situação causa estranhamento. 

21h30 - Tribunal agora lê as peças do processo. Estão lendo os depoimentos dados por Paulo até agora. 

20h22 - No final, ele disse que fez tudo com Leonardo. Mas, nos depoimentos em Brasília citou Francisco Mairlon e Adriana. 

20h21 - A faca utilizada tinha 20cm de comprimento, cabo de madeira. Foi jogada em um rio na cidade de Montalvania. Esse foi o primeiro depoimento de Paulo. 

20h20 - Ao todo, Paulo teria recebido R$ 20 mil. Gastou grande parte do dinheiro com farra e amigos. Leonardo sempre viajava e passava parte do dinheiro. Disse que se arrependeu porque o dinheiro não compensou. 

20h18 - Foram até a rodoviária do Plano Piloto, depois para a Rodoferroviária. Pegaram ônibus para Santa Maria (BA) e de lá para Montalvania. Leonardo trocava os dólares e passava para Paulo. Isso durou três meses. 

20h16 - Quando caiu deram mais facadas. Foram para cozinha e viram alguém mexendo na porta. Se esconderam e uma senhora entrou. Era Francisca, que se assustou. Disse que iria chamar a polícia. Ela reconheceu Leonardo. Os dois a golpearam com faca. Depois pegaram as chaves, trancaram o apartamento e foram embora. 

20h15 - Puxaram o corpo para liberar a porta. Minutos depois a senhora Villela chegou. Foi abordada dentro do apartamento, levou um susto e negou a existência de dinheiro ali. Paulo questionou e deu um golpe nas costelas dela. Depois os dois partiram para cima de Maria Villela, a esfaquearam por diversas vezes, ela ainda estava em pé. 

20h12 - Leonardo contou que tinha algo que daria muito dinheiro e Paulo se interessou. Paulo disse que ele e Leonardo ficaram em uma praça perto do bloco C, esperando o horário combinado. Subiram com cuidado e chamaram o elevador com os cotovelos. Usaram toucas feitas com a camisa de Leonardo. Paulo empurrou José Guilherme, que caiu de cara no chão. Para conferir se estava morto, golpearam com muitas facadas. 

20h10 - Declaração de Paulo é lida. O depoimento dele foi colhido em Montalvania, quando esteve preso no local, em 18 de novembro de 2010. Paulo é acusado de ser um dos executores do crime. 

19h54 - Apesar de ser proibido o uso de equipamentos eletrônicos no plenário, Augusto e Carolina acompanham notícias pela internet. Francisco se mantém calado e quieto. 

19h53 - Leonardo aparenta mais tranquilidade. Sorri e conversa com o advogado. 

19h20 - A esposa contou que a fonte de renda atual do casal é através da produção agrícola. Em 2009, Neilor veio a Brasília renovar CNH, lembrou ela. Disse ainda que Neilor não contou da proposta que Leonardo fez nessa época. 

19h18 - Esposa de Neilor também depôs por carta precatória. Ela contou que soube de um crime a mando da filha das vítimas. Ela é tia de Paulo, mas disse que não tem muito contato porque ele bebe muito. Nunca ouviu Neilor dizer que matou alguém. 

19h09 - Segundo Rodrigo, Neilor não sofreu ameaça por parte da primeira equipe de investigação. "Tive notícias de que Paulo era usuário de drogas, Neilor e Leonardo não", afirma policial. 

19h07 - Policial afirmou em depoimento que Neilor falou que delegado o orientou a escrever uma carta. Neilor também teria dito que pessoas estranhas rondavam sua casa e estava sofrendo ameça. 

19h04 - Tribunal lê, por carta precatória, depoimento de policial de Minas Gerais, Rodrigo. 

18h57 - Neilor conta ainda que três dias antes de Leonardo ser preso o réu foi a casa de Neilor e deu um pedaço de carne a um de seus cachorros. "O animal estava morto no dia seguinte", disse Neilor. 

18h53 - "Paulo esbanjava dinheiro, dizia que era do 'velho'. Ele falava que tinha matado os Villela", contou Neilor. 

18h50 - Neilor afirmou por carta precatória que Leonardo não contava quanto seria pago a cada um. "Leonardo dizia ter a chave de muitos apartamentos, mas não dizia como as conseguia", disse Neilor. 

18h46 - "Se eu falasse ao pessoal da 8ª DP que o crime tinha mandante, me matariam", contou Neilor em depoimento. Ele acredita que a mandante do crime dos Villela também mandou matá-lo. 

18h43 - Neilor afirmou no depoimento que a mandante do crime é uma mulher. 

18h36 - Em depoimento Neilor disse que Leonardo ficou com raiva após negar a proposta. 

18h33 - Segundo depoimento, Leonardo teria convidado Neilor a participar do crime. Leonardo teria dito que a vítima, "um velho", não havia feito nada contra ele e faria o crime porque alguém mandou. 

18h30 - Neilor, cunhado de Leonardo, será ouvido como testemunha por carta precatória. 

18h22 - Réus voltam ao plenário algemados e após sentarem as algemas são retiradas. 

18h12 - Carolina Villela deixou o plenário. Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios pede a leitura de 15 a 20 peças. 

17h49 - Réus serão ouvidos em seguida. 

17h46 - Jurados saem e advogado de defesa aproveita o momento para falar com Leonardo. 

17h45 - Terminam os depoimentos. 

17h42 - Dantas entra em contradição ao contar quando ficou sabendo da prisão do pai. Primeiramente informou que viu pela TV, depois voltou atrás e falou que a informação veio da delegada Mabel. 

17h36 - "Lindomar nunca conversava com Michele no presídio. Não havia paquera entre os dois porque Michele é casada", explica Dantas. 

17h32 - Dantas está preso pela segunda vez. A primeira prisão foi por roubo e agora por porte ilegal de armas. 

17h30 - Alves afirma que nunca falou a Lindomar que o pai tinha cometido o crime. 

17h28 - Dantas lembrou emocionado que o pai dava conselhos para ele não ir por caminhos errados. "Meu pai não era de fazer essas coisas", contou. 

17h25 - Alves diz que quando encontrou o pai disse que se ele tivesse participado do crime deveria contar, caso contrário não devia falar nada. 

17h22 - Dantas afirma que dizia para a irmã ter cuidado com os agentes que a levavam para a 8ª DP. Ele para de falar e chora mais uma vez. 

17h21 - O filho de Leonardo chora ao lembrar que o pai assumiu quando ouviu a filha. Leonardo passa a mão no rosto ao ver o filho chorar.

17h16 - Dantas para de falar e começa a chorar. 

17h14 - "Polícias da 8ª DP ligavam sempre e ameaçavam minha irmã", afirmou Dantas que disse que a irmã, Michele tinha que deveria com a delegada Mabel. 

17h11 - Cerca de 50 pessoas estão no plenário acompanhando o Julgamento. 

17h09 - Dantas afirmou que o caso dos Villela passou na TV e falou: "olha, meu pai já trabalhou ali."

17h06 - O filho de Leonardo negou que tenha dito a Lindomar que o pai teria cometido o crime. Dantas ficou preso na mesma cela com Lindomar por cinco meses. "Não conversava com ele", afirmou. 

17h05 - Dantas morava em Samambaia e trabalhava em uma transportadora de peixe. 

17h04 - Leonardo e Francisco volta ao plenário, Leonardo não olha para o filho. 

17h03 - Dantas da Conceição Alves, filho de Leonardo, começa o depoimento escoltado por dois policias. 

17h01 - Termina o depoimento de Gerson Belarmino que sai olhando para Carolina e Augusto. 

17h00 - "José Guilherme tinha o hábito de entrar pela porta do fundo", explica Gerson. 

16h57 - Segundo o Ministério Público, Carolina disse em depoimento que Gerson teria dito para ela, por telefone, que Francisca ia viajar com um namorado. 

16h56 - "Francisca passou na portaria e falou que viajaria, mas não disse a data", conta Belarmino. 

16h54 - Belarmino diz que a neta dos Villela ligou para ele e perguntou se ele tinha visto os avós. "Eu disse que não", diz Gerson. 

16h53 - O porteiro afirmou que Francisca não falava da vida para ele, "muito menos de namorados", diz. 

16h50 - O Ministério Público pergunta a Gerson porque pediu para que os réus não estivem no plenário na hora do depoimento. "Teme algo?", questiona. "Não tenho nada com eles", responde Gerson. 

16h47 - MPDFT pergunta para Gerson se havia câmeras protegendo a área externa. "Temos conhecimento de que havia, eu não sei", responde Gerson. 

16h46 - Gerson volta atrás e diz que havia filmagens na época do crime. "Funcionava muito mal", conta o porteiro. 

16h45 - "Não me lembro se quando Adriana visitava os pais entrava com a própria chave ou pedia para abrir a porta para ela", fala Belarmino. 

16h43 - Porteiro afirmou que a porta principal costumava dar problema e a porta dos fundos ficava aberta as vezes. "Só conseguia ver a porta principal, conta Gerson.

16h40 - "Lá no bloco a gente não comenta nada", disse Gerson. 

16h39 - Nos dia que os corpos foram achados Gerson estava em casa. 

16h37 - Gerson conta não ter nada a falar de Adriana. "Ela nunca me dirigiu a palavra", afirma. 

16h36 - "José Guilherme Villela era gente boa, nunca falou comigo, a mulher dele também. A empregada vivia em casa, não saia muito", conta Gerson. 

16h33 - "Não conhecia Leonardo, só conheci quando chegou para trabalhar comigo", afirmou Gerson que trabalha no prédio desde 1991. 

16h30 - Gerson trabalha no Bloco C da quadra 113 sul até hoje e afirma que na época do crime não havia circuito interno de TV, atualmente há monitores e é possível ver as entradas, antes não tinha visão de quem entrava na garagem.

16h28 - "Moro no Pedregal, sou vizinho do Mairlon, o conheço desde criança. Ele é gente boa, nunca o vi envolvido com nada", conta Gerson. 

16h27 - "Eu não vi nada", afirma Belarmino. 

16h25 - Depõe agora o porteiro, Gerson Belarmino. 

16h21 - Cardápio do almoço dos jurados foi carne de porco, saladas, arroz, feijão, frango assado e lasanha. Sucos de maracujá, morango, melão, abacaxi, mamão e pavê de sobremesa. 

16h19 - Termina o depoimento da delegada Renata Malafaia. 

16h16 - Uma prova técnica aponta para Adriana", diz Renata sobre a digital de Adriana encontrada no closet. 

16h12 - "Mabel tem convicção que Adriana Villela foi a mandante", declara Renata. 

16h08 - A delegada Renata esclarece que a função dela era "fazer o que Mabel mandava". Malafaia afirmou que ouvia quem era requisitado mas era Mabel quem fazia os relatórios. 

16h05 - "Leonardo confessou que planejou e organizou o crime com Adriana Villela, com riqueza de detalhes", diz Renata Malafaia
16h02 - Segundo Renata, Francisco teria ameaçado Paulinho e Leonardo. "Eles diziam que um estava ameaçando o outro", disse Renata. 

15h54 - Renata conta que Leonardo falou que estava sofrendo ameaça de outros presos. Ameaças vinham também de Francisco que acreditava que Leonardo o entregou. "Foram tomadas medidas possíveis para resolver isso, porque eles estavam presos temporariamente", disse Malafaia. 

15h52 - "Não tínhamos motivos para desconfiar da dr. Martha, seria mais cômodo deixar, por exemplo o problema com a chave sem resposta", fala Renata.

15h48 - Renata Malafaia da exemplos de detalhes contados pelos réus: "ela gritava com o pai, o mandava para o inferno". 

15h45 - "Nos seis anos que passei na Corvida conto nos dedos as comissões que ouvi. A do Leonardo surpreendeu. Os elementos que trazem são tão grandes que só quem estava lá pode saber", contou Malafaia. 

15h42 - Renata afirmou que trabalhou na investigação de policias acusados de abuso de poder e tortura. "Fui ameaçada", relatou Malafaia. 

15h40 - "Leonardo falou olhando no meu olho, tranquilamente, que foi ele", diz Renata Malafaia.
15h39 - "O Leonardo, como era ex-porteiro, assim com os outros, era considerado importante e tinha que ser investigado, pois conhecia a rotina do prédio", diz Renata Malafaia. Segundo ela, na época outros moradores também foram chamados para depor. 

15h37 - Renata ainda lembra que Lindomar foi trazido por policiais da 8ª Delegacia de Polícia e era companheiro de cela do filho de Leonardo. Lindomar teria dito que ouviu o filho de Leonardo cometer o crime. Malafaia mostra nervosismo, inquieta, ela movimenta a cadeira 
.
15h35 - Renata Malafaia diz que Leonardo foi o ouvido mais de duas vezes, mas não lembra exatamente quantas. "Ele falou para mim, calmo, que foi com Paulo e Francisco. Eles mataram os três", completou. 

15h21 - "O inquérito foi conduzido pela Mabel e ajudamos por causa da quantidade de trabalho", diz Malafaia. Segundo ela, Leonardo, o ex-porteiro, relatou tortura na 8ª DP. "O teriam agredido durante um trajeto em Montalvânia (MG). Além das agressões físicas, houve pressão psicológica, diziam que iriam matar a filha dele", conta a delegada.

15h13 - Réus já estão no plenário. Renata Malafaia, à época delegada da Corvida, está diante do juiz. Os advogados do escritório de Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defendem Adriana Villela, estão no tribunal.

15h12 - A previsão é de que o julgamento termine amanhã.

15h10 - No primeiro dia de julgamento (10/12), foram ouvidas cinco pessoas. Hoje, até agora, apenas a delegada Mabel de Faria falou. Faltam apenas três testemunhas. Ou seja, das 17 testemunhas previstas, só serão ouvidas nove.

14h12 - Pausa para o almoço. Acusados deixam o plenário algemados e de cabeça baixa. 

14h11 - Mabel acaba de ser dispensada. Augusto, irmão da Adriana, e Carolina, filha dela, deixam o plenário. 

14h07 - Outra jurada pergunta a Mabel se foi feita perícia no veículo da Adriana. A delegada diz que "foram feitos exames periciais, mas em alguns deles, a Adriana foi astuta e deixou o carro estaqcionado, o que prejudicou os exames". 

14h03 - "Quando as investigações vieram pra Corvida, elas não traziam o Leonardo de forma concreta. Trazia os demais", diz Mabel ao responder a pergunta feita por um jurado. 

14h02 - Defesa diz que julgamento já está nulo. Um exemplo, segundo os advogados, é o aparecimento dessa carta. "Não tenho a menor dúvida que este júri está perdido", diz Cléber Lopes. 

14h01 - Defesa pede dissolução de Conselho de Sentença, mas juiz indefere o pedido. 

13h59 - Juiz indefere pedido da defesa de tempo para analisar a carta. 

13h55 - Bate-boca entre defesa e acusação acorda todos no plenário. Jurados e plateia acompanham tudo sem piscar. 

13h54 - Defesa rebate e diz que a carta apareceu de forma estranha. O promotor mais uma vez se exalta e diz "estranha é a vovozinha". 

13h53 - Não quer sair daqui com o esculacho de um advogado", se exalta o promotor.

13h52 - "Já que a defesa não quer que o Conselho de Sentença leia a carta, não tem problema. O conteúdo desta carta todo mundo já sabe. O próprio Francisco fala do conteúdo", diz Maurício Miranda. 

13h52 - Defesa contesta e quer prazo para se manifestar no TJDFT. 

13h51 - O juiz esclarece que a carta estava no TJ dentro de uma caixa e os servidores teriam achado apenas hoje. 

13h50 - Miranda diz que a defesa tem o direito de achar ruim o fato da acusação trazer uma prova que possa apontar a culpa do cliente. 

13h48 - O promotor Maurício Miranda bate boca com a defesa dos réus. 

13h47 - A carta mencionada tinha desaparecido e, segundo a defesa ela (a carta) tem que ser encaminhada para sindicância. 

13h45 - Elemento surpresa surge em plenário. MPDFT achou, na sala de evidencias a carta que Neilor teria recebido o convidando para participar do crime. 

13h44 - Aproximadamente 15 funcionários da limpeza do tribunal de justiça assistem ao julgamento. 

13h42 - Jurado pede a palavra a Mabel e vai ao banheiro. 

13h41 - Os funcionários sentaram na última cadeira e prestam atenção na fala de Mabel. 

13h40 - Aproximadamente onze terceirizados da limpeza acabam de chegar ao plenário para assistir ao julgamento. 

13h38 - Carolina, filha de Adriana, balança a cabeça de forma negativa. 

13h37 - Adriana poderia ter a chave do apartamento e entrou sem ser notada pela empregada Francisca, disse Mabel. 

13h36 - Mabel detalha:: há um lapso temporal no trajeto de Adriana no dia do crime. Segundo Mabel, ela pode ter entrado no apartamento sem ter sido vista. 

13h33 - "A investigação não está concluída a partir da confissão. Ela começa a partir dai, tem que checar cada coisa que ele (Leonardo, o porteiro) fala, mas o diretor da PC colocou ele para falar com a imprensa e afirmou que não tinha mandante, que era latrocínio - roubo seguido de morte", disse Mabel. 

13h30 - Mabel fala que percebeu que algo estava errado quando Leonardo foi colocado pela direção da Polícia Civil para falar com a mídia, contando detalhes do assassinato. 

13h26 - Maurício Miranda acaba de chegar no plenário com a carta que Neilor escreveu, falando que foi convidado para participar do crime. 

13h24 - Contudo, todas a manipulações foram provadas. O agente da 1ª DP era contato de Adriana com a vidente. 

13h18 - Mabel afirma que Lindomar não foi a fonte que entregou Leonardo. 

13h17 - "Não tenho qualquer dúvida que os executores são Paulinho, Leonardo e Mairlon, tanto que os indiciei", diz Mabel.

13h14 - Segundo Mabel, apesar de uma suposta evolução patrimonial suspeita de Neilor, tio de Paulo Cardoso Santana, também acusado do crime, não havia ligação com o caso da 113 Sul. "Do ponto de vista concreto, nada ligava Neilor a participação no crime". 

13h05 - Pra afastar o sono, cinco jurados tomam café. Eles lutam contra o sono; não param de bocejar.

13h00 - Estudantes de direito acompanham o julgamento.

12h57 - Todos querem saber quem está bancando os honorários de Cléber Lopes, advogado renomado e caro. Ele explica que é a própria família de Francisco quem está bancando os custos e disse também que existe um contrato de serviço. 

12h57 - Agora quem assume a palavra é Cléber Lopes, advogado de Francisco Mairlon. Cléber foi advogado de Carlinhos Cachoeira.

12h56 - Mabel conta que a polícia investigou a vida de Francisca. Ela teria falado com o namorado, de 20 anos, ao telefone, duas horas antes do crime.

12h53 - Julgamento é retomado.

12h49 - Sem perspectiva para o horário de almoço, jurados comem chocolate amargo.

12h48 - Jurados retornam ao plenário. Funcionários também voltam para o plenário para acompanhar a sessão. 

12h43 - Advogado de defesa aproveita o intervalo para conversar com Leonardo. Francisco está sentado, olhando para o chão.

12h36 - Francisco Mairlon declara que participou do crime até a portaria. Segundo Mabel, ele disse que ficou embaixo do prédio. Mas Paulo afirmou que Francisco levou Maria ao closet. O julgamento faz pausa de 5 minutos, para que os jurados possam ir ao banheiro.

12h28 - O cadáver de Francisca tinha marcas de amarração. "Ela teve os pulsos amarrados", diz Mabel.

12h25 - Mabel conta que Leonardo confessou ter descoberto uma traição da mulher dele, Dalila, grávida à época. Para se vingar, ateou fogo à casa da cunhada. Leonardo estava falido, o comércio não havia dado certo, mas ele apareceu com dinheiro e reformou a casa da cunhada. Isso chamou a atenção da polícia.

12h18 - A delegada conta que ouviu dois receptadores em Montes Claros. Eles disseram que Leonardo esteve com essas pessoas pelo menos quatro vezes - em uma delas, comprou um celular e pagou em dólar. Antes do crime, o ex-porteiro recebeu encargos trabalhistas, após uma demissão. Cerca de R$ 30 mil. Com o dinheiro, montou dois estabelecimentos comerciais. Um bar e uma loja de bijuterias. 

12h16 - Mabel conta que Leonardo disse que "terceirizou" o assassinato e não esteve na cena do crime. Ela diz que sabe da tortura a que Leonardo foi submetido para confessar.

12h08 - A vidente foi usada como testemunha que incriminou outros três jovens que chegaram a confessar o crime sob tortura. 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Sul-africanos se despedem de Mandela em uma capela de Pretória


Os visitantes poderão ver o corpo do líder anti-apartheid, que foi colocado em um caixão com uma tampa de vidro transparente

Publicação: 11/12/2013 11:10 Atualização:

Presidente sul-africano Jacob Zuma, a direita, e sua esposa Thobeka Zuma dão adeus ao ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, em Pretória (Elmond-Jiyane/AFP Photo )
Presidente sul-africano Jacob Zuma, a direita, e sua esposa Thobeka Zuma dão adeus ao ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, em Pretória


Pretoria -
 O corpo de Nelson Mandela repousava nesta quarta-feira (11/12) em uma capela ardente em Pretória vestido com uma camisa marrom estampada do estilo que ele tanto gostava de usar. Milhares de sul-africanos desfilarão nas próximas horas diante do caixão que tem uma tampa de vidro transparente para se despedir do líder anti-apartheid.

Através do vidro, é possível ver o rosto de Mandela com uma expressão serena. Tirar fotos e fazer vídeos foi proibido e a fila de visitantes anda com certa rapidez. A capela ardente foi aberta pela manhã no prédio da União em Pretória, a capital administrativa do país, e fechará na sexta-feira. O corpo será então levado para o pequeno povoado de Qunu, onde Mandela passou a infância e onde será enterrado no domingo.

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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Ao lado de Marta, crianças disputam final da Copa Coca-Cola no Mané Garrincha


Jogadora da Seleção Brasileira se emociona ao imaginar as crianças jogando no Estádio Nacional

Jéssica Raphaela - Correio Braziliense

Publicação:

10/12/2013 11:36
  

Atualização:

10/12/2013 16:22
Marta visitou o Correio nesta terça-feira e convidou os brasilienses para a Copa Coca-Cola (Ed. Alves/CB/D.A Press)
Marta visitou o Correio nesta terça-feira e convidou os brasilienses para a Copa Coca-Cola
Jogar bola em um dos palcos da Copa do Mundo é o sonho de muita gente. Jogadores de 13 a 15 anos terão essa chance no sábado (14/12), quando jogarão a final da Copa Coca-Cola no Estádio Mané Garrincha. O local foi escolhido para encerrar o torneio nacional que transforma crianças em astros da bola.

Com o aval da madrinha da competição, a jogadora da Seleção Brasileira, candidata a Bola de Ouro da Fifa, Marta, os quatro times (dois femininos e dois masculinos) farão as disputas a partir das 14h. “Jogar no local onde será realizada uma Copa do Mundo será muito importante para eles. Em outros anos, ele jogaram em campos pequenos, sem estrutura. É um sonho sendo realizado”, diz, emocionada, a atacante que está em Brasília para disputar o Torneio Internacional de Futebol Feminino.

VEJA A ENTREVISTA DA JOGADORA AO CORREIO BRAZILIENSE

Segundo o secretário extraordinário da Copa, Cláudio Monteiro, Brasília será o cenário de muitas iniciativas como essa. “Vamos oferecer um espaço de alto nível para estimular a prática esportiva no nosso país”, afirma.

Show
Após as finais femininas e masculinas, a cantora Gaby Amarantos se juntará ao grupo Monobloco para encerrar o evento com música. A entrada é gratuita.

Programação:
13h - Abertura dos portões
14h - Final feminina entre Aliança (GO) e Glorioso Verdão (PR)
15h30 - Final masculina entre Novo Horizonte (RS) e AERT (ES)
16h30 - Premiação
17h - Show de Gaby Amarantos e Monobloco

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Por meio da fotografia, a capital do país mostra seu lado ousado


Cada vez mais, há quem tire a roupa para integrar o portfólio de fotógrafos locais consagrados. O nu transita entre a poesia e o manifesto



 (Maíra Morais/Divulgação 
)


As fotos desta página ofendem? A resposta à indagação parece ser o termômetro entre o que pode ser considerado arte e o que não pode. Embora o nu apareça em telas plásticas desde a Grécia Antiga e conste na fotografia em seus primórdios (procure pelos cliques do francês Jean Louis Marie Eugène Durieu, morto em 1874), a subjetividade permanece latente. “O nu ofende, constrange. Muitos não se sentem à vontade”, comenta Kazuo Okubo, cujo trabalho se tornou conhecido por conta das imagens de pessoas desnudas.

 (Kazuo Okubo/Divulgação)
Hoje, Kazuo é prestigiado e transita com tranquilidade por entre as galerias da cidade. Nem por isso, não sofre resistência. “O Ministério da Justiça demonstrou interesse em conhecer e expor meu trabalho. Depois de verem o conteúdo, relutaram. Não aconteceu”, recorda.

O jovem Rafael Godoy Brito, que também investe no nu, enfrenta situação parecida: “Recebi uma proposta de emprego. Depois de mostrar meu portfólio, eles informaram que meu perfil não era compatível, já que o projeto era educacional”. A brasiliense Maíra Morais, que somente fotografa mulheres, teve que retirar alguns trabalhos do ar. “Namorados e familiares reclamam da exposição”. Para Mariana, “a mentalidade do brasileiro é contraditória. O biquíni, tão revelador, pode. A lingerie não.”

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Apesar das adversidades, o fascínio pelo corpo humano prevalece. “A roupa é uma cobertura, uma máscara. O corpo revela quem de fato somos, sem reparos”, opinou Diego Bresani, um dos mais concorridos profissionais da área. Além do valor estético, o nu aparece como ferramenta de manifesto. “O corpo quebra protocolo. Chama a atenção. Por isso, muitos o usam como um cartaz natural”, destaca Kazuo. 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Diversão e arte - Peça Entre elas e elos apresenta características do mundo feminino

 

A obra faz reflexões sobre a vida das mulheres em diferentes aspectos

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Cena da peça Entre elas e elos (Súlian Princivalli/Divulgação)
Cena da peça Entre elas e elos

O espetáculo Entre elas e elos, da companhia Funil das Artes, traz ao público a intersecção entre teatro, circo e dança para representar as várias facetas do universo feminino. Com direção de Súlian Princivalli e textos de vários autores, a peça se propõe a mostrar os elos existentes entre as mulheres e questões que são pertinentes a qualquer ser humano: busca de identidade, beleza e reconhecimento.

As apresentações acontecem nesta sexta e sábado (6 e 7/12) às 21h e domingo (8/12) às 20h, e de 12 a 15 de dezembro, no Espaço Pé Direito (Vila Telebrasília, Rua 1, Lote 23). Ingressos: R$ 15 (meia-entrada). Doadores de 1kg de alimento pagam meia-entrada e moradores da Vila Telebrasília não pagam (mediante exibição do comprovante de residência).

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Mansão no Park Way estava na rota da prostituição de luxo em Brasília


Uma mansão no Park Way, uma clínica de estética na Asa Sul e diversas quitinetes na Asa Norte e no Sudoeste são investigadas pela polícia como locais usados para festas e para a exploração sexual de luxo na capital federal

Publicação: 05/12/2013 06:02 

A polícia investiga se Vilma Nobre, presa na última segunda-feira, é dona de clínica de estética usada como fachada para encontros com garotas de programa (Ed Alves/CB/D.A Press)
A polícia investiga se Vilma Nobre, presa na última segunda-feira, é dona de clínica de estética usada como fachada para encontros com garotas de programa

Uma mansão no Park Way servia para festas animadas por garotas de programa agenciadas pelas cafetinas que controlavam a prostituição de luxo no Distrito Federal. Uma confraternização entre as meninas, políticos e empresários no imóvel estava inclusive marcada para o próximo sábado. A propriedade da casa e a origem do dinheiro para financiar os eventos são investigados pelos agentes que desencadearam o cerco à exploração sexual em Brasília, na última segunda-feira. Na ação, chamada de Red Light, eles prenderam nove pessoas, incluindo as quatro maiores cafetinas da capital. Entre elas, Jeany Mary Corner, 53 anos, pivô da queda do então ministro da Fazenda Antônio Palocci, em 2006.

Investigadores da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) recebem informações sobre a casa desde o desencadeamento da operação. Na maioria dos casos, os dados chegam de vizinhos cansados da barulheira vinda das festas realizadas no imóvel, que, segundo eles, atraem dezenas de carros importados, homens engravatados e belas mulheres. Para os agentes, há fortes indícios de a mansão ser um dos pontos de encontro entre as prostitutas de luxo e os abonados clientes que se divertem, muitas vezes, com dinheiro público. O nome de ao menos um deputado federal nordestino é citado como frequentador das festas no Park Way e em outros pontos do DF, promovidas pela quadrilha.

Como revelou o Correio ontem, suspeita-se que a lista da clientela esteja em três agendas, oito celulares e um computador apreendidos no apartamento de Jeany Mary, no fim da Asa Norte. Os agentes recolheram ainda oito cadernos. Neles, acredita-se estar a contabilidade do grupo. Além dela, chefiavam a quadrilha, dividida em três núcleos, três mulheres: Vilma Nobre, 44 anos; Marilene Oliveira, 49; e Ângela Castro, 49. As duas últimas seriam sócias. Todas acabaram presas na operação, que cumpriu nove dos 10 mandados. O único foragido, até a noite de ontem, era Geovani Nunes, 46. Ele e outros homens tinham a missão de arregimentar travestis e garotos, de acordo com os investigadores.

Negócios paralelos
Além da mansão no Park Way, policiais civis checam denúncias de diversas formas de exploração de mulheres, homens e travestis a serviço da quadrilha. Uma das informações diz respeito a uma clínica de estética, na Asa Sul, que pertenceria a Vilma Nobre. Tal comércio serviria, na verdade, como fachada para um ponto de prostituição.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Diversão e arte -Brasília recebe o 9º Festival de Cultura Popular com diversas atrações

Há cortejos, apresentações musicais, grupos tradicionais locais e nacionais, praça de alimentação, oficinas e exposições artísticas

Publicação: 04/12/2013 08:25 Atualização: 04/12/2013 08:34

O evento abre espaço para discussões científicas, musicais e poéticas (Tatiana Reis/Divulgação)
O evento abre espaço para discussões científicas, musicais e poéticas
O 9º Festival Brasília de Cultura Popular é um convite para manter vivas as tradições que se misturam aqui. O festival começou com uma ideia despretenciosa de um grupo de artistas locais. A proposta era instituir uma brincadeira popular na cidade, a fim de que firmasse uma tradição cultural genuinamente da região. “Aqui já tinha Seu Teodoro, com o boi, e Seu Eli, com a congada. A gente sentia falta de alguma coisa que amarrasse os elementos do Cerrado e a história da construção de Brasília. Acabou que criamos um mito do Calango Voador”, lembra Tico Magalhães, curador do evento.

Criaram também um ritmo novo para acompanhar o mito, o samba pisado. Com a brincadeira instaurada, decidiram compartilhar com a cidade o sentimento que embebe o trabalho nesses nove anos de festival. A cada ano, os mestres da cultura que vivem na capital propõem reinventar Brasília. “As pessoas colocam a cultura popular ligada ao passado ou a perpetuação. Isso é um preconceito. Não percebemos desta forma. A gente a vê ligada à invenção, à criação. A gente não podia simplesmente reproduzir o maracatu, o cavalo marinho. Tínhamos que pegar o que era essência e aproveitar a fúria criativa que a cultura popular traz”, comenta Tico Magalhães.

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Dentro da programação, há cortejos, apresentações musicais, grupos tradicionais locais e nacionais, praça de alimentação, oficinas e exposições artísticas. No início desta semana, dentro, começou o 2º Espaço Eco das Tradições, no Centro Tradicional de Invenção Cultural (813 Sul). A oportunidade é para propiciar discussões científicas, musicais e poéticas sobre a comunidade, por meio da cultura regional e por meio de ações afetivas.

Programação

Dia 2 a 5 de Dezembro

Espaço Eco das Tradições, às 19h30 no Centro Tradicional de Invenção Cultural (813 Sul).
Ciclo de palestras, encontros, oficinas e aula espetáculo aberta ao público e com participação de intelectuais, mestres populares, gestores e participação de políticos que desenvolvem ações práticas que dialoguem com o tema abordado.

Dia 6 de Dezembro

A Roda - O Alado, a Tristeza e o espantoso Rio que bebe nuvens e mija Mar, de Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro (DF), às 20h no Centro Tradicional de Invenção Cultural (813 Sul).

Dia 7 de Dezembro

No Museu Nacional da República. Entrada 1kg de alimento.
16h Tenderê
Do continente irmão que formou a nossa gente - Jú Cata História (SP)
Maria das Alembranças e as Criaturas do Cerrado - Luciana Meireles (DF)
Histórias possíveis de Clarice - Jú Cata História (SP)
Coisa de Mulher - As Caixeiras (DF)
19h Tambor de Crioula do Seu Teodoro (DF)
20h Adiel Luna e o Coco Camará (PE)
21h Samba de Roda com Semente Jogo de Angola (DF)
22h Espetáculo: A Chegada do Calango Voador com a Orquestra Alada Trovão da Mata (DF)
23h Ponto BR (Brasil)

Dia 8 de Dezembro

Museu Nacional da República. Entrada 1kg de alimento.
17h Tenderê
Maria das Alembranças e as Criaturas do Cerrado - Luciana Meireles (DF)
Mamulengo Presepada (DF)
Caixa de Mitos - As Caixeiras (DF)
18h Congada Catupé Caboclo (DF)
19h Caravana Rabequeiros de Pernambuco (PE)
20h A Sambada - Toadas de Truvão para brotação de Chuva, de Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro (DF)

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.

Diversão e arte -Brasília recebe o 9º Festival de Cultura Popular com diversas atrações

Há cortejos, apresentações musicais, grupos tradicionais locais e nacionais, praça de alimentação, oficinas e exposições artísticas

Publicação: 04/12/2013 08:25 Atualização: 04/12/2013 08:34

O evento abre espaço para discussões científicas, musicais e poéticas (Tatiana Reis/Divulgação)
O evento abre espaço para discussões científicas, musicais e poéticas
O 9º Festival Brasília de Cultura Popular é um convite para manter vivas as tradições que se misturam aqui. O festival começou com uma ideia despretenciosa de um grupo de artistas locais. A proposta era instituir uma brincadeira popular na cidade, a fim de que firmasse uma tradição cultural genuinamente da região. “Aqui já tinha Seu Teodoro, com o boi, e Seu Eli, com a congada. A gente sentia falta de alguma coisa que amarrasse os elementos do Cerrado e a história da construção de Brasília. Acabou que criamos um mito do Calango Voador”, lembra Tico Magalhães, curador do evento.

Criaram também um ritmo novo para acompanhar o mito, o samba pisado. Com a brincadeira instaurada, decidiram compartilhar com a cidade o sentimento que embebe o trabalho nesses nove anos de festival. A cada ano, os mestres da cultura que vivem na capital propõem reinventar Brasília. “As pessoas colocam a cultura popular ligada ao passado ou a perpetuação. Isso é um preconceito. Não percebemos desta forma. A gente a vê ligada à invenção, à criação. A gente não podia simplesmente reproduzir o maracatu, o cavalo marinho. Tínhamos que pegar o que era essência e aproveitar a fúria criativa que a cultura popular traz”, comenta Tico Magalhães.

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Dentro da programação, há cortejos, apresentações musicais, grupos tradicionais locais e nacionais, praça de alimentação, oficinas e exposições artísticas. No início desta semana, dentro, começou o 2º Espaço Eco das Tradições, no Centro Tradicional de Invenção Cultural (813 Sul). A oportunidade é para propiciar discussões científicas, musicais e poéticas sobre a comunidade, por meio da cultura regional e por meio de ações afetivas.

Programação

Dia 2 a 5 de Dezembro

Espaço Eco das Tradições, às 19h30 no Centro Tradicional de Invenção Cultural (813 Sul).
Ciclo de palestras, encontros, oficinas e aula espetáculo aberta ao público e com participação de intelectuais, mestres populares, gestores e participação de políticos que desenvolvem ações práticas que dialoguem com o tema abordado.

Dia 6 de Dezembro

A Roda - O Alado, a Tristeza e o espantoso Rio que bebe nuvens e mija Mar, de Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro (DF), às 20h no Centro Tradicional de Invenção Cultural (813 Sul).

Dia 7 de Dezembro

No Museu Nacional da República. Entrada 1kg de alimento.
16h Tenderê
Do continente irmão que formou a nossa gente - Jú Cata História (SP)
Maria das Alembranças e as Criaturas do Cerrado - Luciana Meireles (DF)
Histórias possíveis de Clarice - Jú Cata História (SP)
Coisa de Mulher - As Caixeiras (DF)
19h Tambor de Crioula do Seu Teodoro (DF)
20h Adiel Luna e o Coco Camará (PE)
21h Samba de Roda com Semente Jogo de Angola (DF)
22h Espetáculo: A Chegada do Calango Voador com a Orquestra Alada Trovão da Mata (DF)
23h Ponto BR (Brasil)

Dia 8 de Dezembro

Museu Nacional da República. Entrada 1kg de alimento.
17h Tenderê
Maria das Alembranças e as Criaturas do Cerrado - Luciana Meireles (DF)
Mamulengo Presepada (DF)
Caixa de Mitos - As Caixeiras (DF)
18h Congada Catupé Caboclo (DF)
19h Caravana Rabequeiros de Pernambuco (PE)
20h A Sambada - Toadas de Truvão para brotação de Chuva, de Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro (DF)

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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Conheça Jeany Mary Corner, a cafetina presa por agenciar garotas



Publicação: 03/12/2013 06:03 

 (Vivi Zanatta/Agência Estado - 22/9/05)

Na primeira vez em que o Brasil ouviu falar dela, muitos políticos tremeram. Foi em agosto de 2005, durante a CPI dos Correios, quando o então senador Demóstenes Torres (DEM-GO) perguntou a Simone Vasconcelos, diretora financeira da agência SMPB, de Marcos Valério, se conhecia “a cafetina Jeany Mary Corner”. Até então, o nome dela circulava só nas altas rodas de Brasília. Era famosa por organizar festas privadas para parlamentares, ministros, empresários e lobistas. Eventos marcados por conversas descontraídas, bebidas finas e mulheres bonitas, que faziam as vezes de “acompanhantes”. À época, o Congresso apurava se tudo era pago com dinheiro do valerioduto.

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Muito se especulou e pouco se soube, de fato, quais políticos tinham os nomes, os sobrenomes e os números de telefones na temida agenda de Jeany Mary, hoje com 53 anos. Ela também perdeu o sono. A jornalistas, disse receber ameaças por telefone e reclamou que os negócios pararam após ser citada na CPI. Mas Jeany não revelou a identidade dos clientes poderosos nem foi indiciada.

Nascida em uma família humilde de Crato, no Ceará, Jeany Gomes da Silva passou a adolescência em Lavras da Mangabeira. Deixou o estado aos 18 anos, após ser flagrada por uma tia no quarto com um rapaz, transando. Algo inadmissível para os pais, católicos fervorosos, que a expulsaram da cidade. Jeany se mudou para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como empregada doméstica e rodomoça.

Mas o sonho era conhecer São Paulo. Ao chegar à capital paulista, foi apresentada por uma amiga ao circuito das feiras do Anhembi, o principal centro de convenções da cidade. Trabalhando como recepcionista, notou que os agenciadores cobravam caro pelo serviço e repassavam pouco. Passou a contratar ela mesma as moças. Assim, iniciou sua “empresa de eventos”.

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Seap/DF abre 60 oportunidades para auditores com salário de 12 mil

CONCURSOS


02/12/2013 12:17
Lorena Pacheco - Do CorreioWeb
Carlos Moura/CB/D.A Press
Seap/DF, no anexo do Palácio do Buriti
A Secretaria de Administração Pública do Distrito Federal (Seap/DF) abriu novo concurso com oferta de 60 vagas para o cargo de auditor de controle interno. De acordo com o edital de abertura, publicado no Diário Oficial da União, podem participar candidatos com qualquer curso de nível superior. O salário é alto: R$ 12.000.

O posto é dividido em duas especialidades: finanças e controle e planejamento e orçamento. Doze chances são reservadas a pessoas com deficiência.

Haverá prova objetiva (no dia 23 de março para a primeira especialidade e em 30 de março para a segunda), além de prova discursiva, sindicância de vida pregressa, curso de formação e avaliação de títulos. As inscrições custam R$ 83,50 e podem ser feitas entre os dias 20 de dezembro e 10 fevereiro, no sitewww.universa.org.br.

As provas objetivas contarão com questões sobre língua portuguesa, inglesa, administração pública, noções de direito financeiro e tributário, direito constitucional, direito administrativo, contabilidade geral, controle interno e externo, administração financeira e orçamentária, economia e finanças públicas, contabilidade pública, auditoria governamental, e planejamento e orçamento.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Diversão e arte -Nova peça de Marieta Severo "emociona e deixa as pessoas pasmas"


Atriz conta que entradas para a temporada deste ano estão esgotadas, e que o resultado foi surreal e improvável

Publicação: 01/12/2013 08:00 Atualização:


Talvez seja preciso uma atriz da estatura de Marieta Severo para quebrar o atual panorama teatral, engessado e dominado por comédias e musicais. Aos 48 anos de carreira, uma das mais consagradas artistas brasileiras encarou a audácia de levar um denso drama para os palcos. Em cartaz, no Rio de Janeiro, desde setembro, Incêndios fala sobre uma realidade na qual “irmão mata irmão”, como definiu a própria Marieta, em uma conversa exclusiva com o Correio.

A coragem foi recompensada. Todos os ingressos para a temporada, que se arrasta até o fim de dezembro deste ano, já foram vendidos, e as entradas para a temporada de 2014, somente em junho, começam a ser anunciadas. Resultado surreal e improvável. “A peça emociona. As pessoas ficam pasmas. É uma experiência teatral muito rica”, disse a atriz, ao comentar a montagem inédita, para o texto do libanês Wajdi Mouawad.

Marieta Severo, muito conhecida pelo personagem Dona Nenê, do programa Grande Família (Nana Moraes/Divulgação)
Marieta Severo, muito conhecida pelo personagem Dona Nenê, do programa Grande Família

O espetáculo, originalmente sobre a guerra civil árabe, provoca na atriz uma imersão pela própria história e a remete aos anos de ditadura e à realidade social brasileira. Nesta entrevista, Marieta recorda algumas experiências passadas, opina acerca do cenário atual e lembra os principais nomes que a acompanharam no decorrer dos 67 anos de vida, como o ex-marido e compositor Chico Buarque, a estilista Zuzu Angel e o atual namorado e diretor de teatro Aderbal Freire Filho. O papo fluiu com desembaraço: “Foi fácil”.