Há cortejos, apresentações musicais, grupos tradicionais locais e nacionais, praça de alimentação, oficinas e exposições artísticas
Publicação: 04/12/2013 08:25 Atualização: 04/12/2013 08:34
O evento abre espaço para discussões científicas, musicais e poéticas |
O 9º Festival Brasília de Cultura Popular é um convite para manter vivas as tradições que se misturam aqui. O festival começou com uma ideia despretenciosa de um grupo de artistas locais. A proposta era instituir uma brincadeira popular na cidade, a fim de que firmasse uma tradição cultural genuinamente da região. “Aqui já tinha Seu Teodoro, com o boi, e Seu Eli, com a congada. A gente sentia falta de alguma coisa que amarrasse os elementos do Cerrado e a história da construção de Brasília. Acabou que criamos um mito do Calango Voador”, lembra Tico Magalhães, curador do evento.
Criaram também um ritmo novo para acompanhar o mito, o samba pisado. Com a brincadeira instaurada, decidiram compartilhar com a cidade o sentimento que embebe o trabalho nesses nove anos de festival. A cada ano, os mestres da cultura que vivem na capital propõem reinventar Brasília. “As pessoas colocam a cultura popular ligada ao passado ou a perpetuação. Isso é um preconceito. Não percebemos desta forma. A gente a vê ligada à invenção, à criação. A gente não podia simplesmente reproduzir o maracatu, o cavalo marinho. Tínhamos que pegar o que era essência e aproveitar a fúria criativa que a cultura popular traz”, comenta Tico Magalhães.
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Dentro da programação, há cortejos, apresentações musicais, grupos tradicionais locais e nacionais, praça de alimentação, oficinas e exposições artísticas. No início desta semana, dentro, começou o 2º Espaço Eco das Tradições, no Centro Tradicional de Invenção Cultural (813 Sul). A oportunidade é para propiciar discussões científicas, musicais e poéticas sobre a comunidade, por meio da cultura regional e por meio de ações afetivas.
Programação
Dia 2 a 5 de Dezembro
Espaço Eco das Tradições, às 19h30 no Centro Tradicional de Invenção Cultural (813 Sul).
Ciclo de palestras, encontros, oficinas e aula espetáculo aberta ao público e com participação de intelectuais, mestres populares, gestores e participação de políticos que desenvolvem ações práticas que dialoguem com o tema abordado.
Dia 6 de Dezembro
A Roda - O Alado, a Tristeza e o espantoso Rio que bebe nuvens e mija Mar, de Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro (DF), às 20h no Centro Tradicional de Invenção Cultural (813 Sul).
Dia 7 de Dezembro
No Museu Nacional da República. Entrada 1kg de alimento.
16h Tenderê
Do continente irmão que formou a nossa gente - Jú Cata História (SP)
Maria das Alembranças e as Criaturas do Cerrado - Luciana Meireles (DF)
Histórias possíveis de Clarice - Jú Cata História (SP)
Coisa de Mulher - As Caixeiras (DF)
19h Tambor de Crioula do Seu Teodoro (DF)
20h Adiel Luna e o Coco Camará (PE)
21h Samba de Roda com Semente Jogo de Angola (DF)
22h Espetáculo: A Chegada do Calango Voador com a Orquestra Alada Trovão da Mata (DF)
23h Ponto BR (Brasil)
Dia 8 de Dezembro
Museu Nacional da República. Entrada 1kg de alimento.
17h Tenderê
Maria das Alembranças e as Criaturas do Cerrado - Luciana Meireles (DF)
Mamulengo Presepada (DF)
Caixa de Mitos - As Caixeiras (DF)
18h Congada Catupé Caboclo (DF)
19h Caravana Rabequeiros de Pernambuco (PE)
20h A Sambada - Toadas de Truvão para brotação de Chuva, de Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro (DF)
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.
Criaram também um ritmo novo para acompanhar o mito, o samba pisado. Com a brincadeira instaurada, decidiram compartilhar com a cidade o sentimento que embebe o trabalho nesses nove anos de festival. A cada ano, os mestres da cultura que vivem na capital propõem reinventar Brasília. “As pessoas colocam a cultura popular ligada ao passado ou a perpetuação. Isso é um preconceito. Não percebemos desta forma. A gente a vê ligada à invenção, à criação. A gente não podia simplesmente reproduzir o maracatu, o cavalo marinho. Tínhamos que pegar o que era essência e aproveitar a fúria criativa que a cultura popular traz”, comenta Tico Magalhães.
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Dentro da programação, há cortejos, apresentações musicais, grupos tradicionais locais e nacionais, praça de alimentação, oficinas e exposições artísticas. No início desta semana, dentro, começou o 2º Espaço Eco das Tradições, no Centro Tradicional de Invenção Cultural (813 Sul). A oportunidade é para propiciar discussões científicas, musicais e poéticas sobre a comunidade, por meio da cultura regional e por meio de ações afetivas.
Programação
Dia 2 a 5 de Dezembro
Espaço Eco das Tradições, às 19h30 no Centro Tradicional de Invenção Cultural (813 Sul).
Ciclo de palestras, encontros, oficinas e aula espetáculo aberta ao público e com participação de intelectuais, mestres populares, gestores e participação de políticos que desenvolvem ações práticas que dialoguem com o tema abordado.
Dia 6 de Dezembro
A Roda - O Alado, a Tristeza e o espantoso Rio que bebe nuvens e mija Mar, de Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro (DF), às 20h no Centro Tradicional de Invenção Cultural (813 Sul).
Dia 7 de Dezembro
No Museu Nacional da República. Entrada 1kg de alimento.
16h Tenderê
Do continente irmão que formou a nossa gente - Jú Cata História (SP)
Maria das Alembranças e as Criaturas do Cerrado - Luciana Meireles (DF)
Histórias possíveis de Clarice - Jú Cata História (SP)
Coisa de Mulher - As Caixeiras (DF)
19h Tambor de Crioula do Seu Teodoro (DF)
20h Adiel Luna e o Coco Camará (PE)
21h Samba de Roda com Semente Jogo de Angola (DF)
22h Espetáculo: A Chegada do Calango Voador com a Orquestra Alada Trovão da Mata (DF)
23h Ponto BR (Brasil)
Dia 8 de Dezembro
Museu Nacional da República. Entrada 1kg de alimento.
17h Tenderê
Maria das Alembranças e as Criaturas do Cerrado - Luciana Meireles (DF)
Mamulengo Presepada (DF)
Caixa de Mitos - As Caixeiras (DF)
18h Congada Catupé Caboclo (DF)
19h Caravana Rabequeiros de Pernambuco (PE)
20h A Sambada - Toadas de Truvão para brotação de Chuva, de Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro (DF)
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