sábado, 26 de outubro de 2013

Diversão e arte - sabadão em Brasília

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Grupo 3 Encena Obra sobre Assédio Moral

Dirigida por Grace Passô, com Débora Falabella e Yara de Novaes no elenco,  Contrações, do inglês Mike Bartlett, estréia dia 19 de outubro, no CCBB. A peça tem sessões aos sábados, às 17h30 e 20h; aos domingos, 18h, e às segundas, 20h.

O quarto espetáculo do Grupo 3 de Teatro constitui prato cheio para os criadores habituados a transformar tudo em ação: a palavra, o gesto, o espaço, a luz, a sonoridade e tudo mais que estimule o jogo de cena. Desde o ventre de seu nome, Contrações, a peça do inglês Mike Bartlett já sinaliza as potencialidades físicas e faladas. Os diálogos enxutos, a codependência de quem comanda e é comandado, o rumor do assédio moral e a circunscrição de um ambiente corporativo são algumas das possibilidades formais e temáticas operadas pela diretora Grace Passô e pelas atrizes Débora Falabella e Yara de Novaes.
Nos tempos atuais, em que o conceito de gestão transborda para o campo pessoal – a vida a ser administrada por “você sociedade anônima” –, Bartlett é cirúrgico em seu diagnóstico e prescrição dramática. Para demonstrar o processo transformador do sujeito e de sua consciência em coisa, o autor radica a concisão de linguagem. O verbo é desferido entre quatro paredes como um sistema de agressões reiteradas para anular a subjetividade alheia. Velha estratégia dos regimes de opressão cada vez mais aplicada à nova ordem mercantil das relações.
É nesse lugar que a gerente de uma grande corporação vai manipular uma funcionária, confundindo deliberadamente aspectos profissionais e privados. Logo na primeira vez em que Emma pisa a sala e abre uma série de conversas informais com a gestora inominada, ela é instruída a ler uma das normas do contrato trabalhista que assinara. Aquela em que são vedados aos funcionários se apaixonar ou manter relações sexuais, curto e grosso assim, sob o álibi de evitar injustiças ou discriminações.
Bartlett, de 33 anos, não abre mão da ironia e do humor, independente do grau de violência a que Emma, interpretada por Débora Falabella, é submetida segundo a lógica cruel daquela que a provoca, na atuação de Yara de Novaes. A desconstrução cumulativa do sujeito é avassaladora a cada reunião a sós. Com medo de perder o emprego, Emma submete-se às perversões de quem a interpela e invade sua intimidade. O açodamento vai às últimas consequências, feito o impiedoso retrato da condição humana composto por George Orwell no romance 1984.
No seu primeiro texto encenado, My Child (2007), Bartlett abordou as agruras de um pai recém-divorciado em busca de acesso ao filho. Em Cock (2009), a sexualidade masculina é colocada em xeque após uma separação. Invariavelmente, ele perpassa a instância do íntimo e tem espaço cativo entre as produções do Royal Court Theatre, renomado centro internacional de pesquisa, formação e fomento a novos autores.
Em oito anos de formação, o Grupo 3 consolida uma identidade coerente ao desvelar tensões em vez de recorrer a procedimentos criativos convencionais na hora de contar uma história no palco. Seus trabalhos convocam o espectador à cumplicidade na jornada pelo desconhecido, estranho, deslocado. Basta citar a disponibilidade em circular pelo interior paulista, em abril passado, expondo o processo criativo de Contrações, ora estreando temporada no CCBB-SP. Cada sessão foi seguida de escuta do público sobre os experimentos tateados pela equipe, contribuições valiosas para efetivar as escolhas estéticas e poéticas.
 
Grace Passô
Convidada a encenar a peça, a também dramaturga e atriz mineira Grace Passô é conhecida pela inventividade ao dosar contundência e delicadeza. Registros que também imprime enquanto escritura cênica, para além do texto, não importando os pendores absurdos ou grotescos nele contidos. Na primeira parceria com o Grupo 3 de Teatro, ela encontra interlocutores com fôlego para extrair dos subtextos da obra inglesa outros paradigmas sobre os sentidos da arte. Procura evitar, por exemplo, leituras moralizantes ou maniqueístas, deixando o espectador livre em suas percepções.
De fato, o caráter da obra aberta e capaz de discutir o próprio campo do fazer teatral, suas razões, superações e limites, é um dos traços marcantes no pensamento de Grace Passô. Vide a segurança com que conduziu o Grupo Lume em Os Bem-Intencionados (2012), uma simbiose de gerações. E a pesquisa continuada desenvolvida junto ao Grupo Espanca!, de Belo Horizonte, que deu frutos como Por Elise (2005), Prêmio Shell de Teatro de melhor autora em São Paulo; Marcha para Zenturo (2010), parceria com o Grupo XIX de Teatro; e O Líquido Tátil (2012), direção do também autor argentino Daniel Veronese, referência da cena portenha contemporânea.
Em recente mostra de repertório realizada no Teatro Sérgio Cardoso, o Grupo 3 compartilhou a memória dos espetáculos de que é feito. O público viu ou reviu A serpente (2005), de Nelson Rodrigues, dirigido por Yara de Novaes; O Continente Negro (2007), do chileno Marco Antonio de La Parra, por Aderbal Freire-Filho; e O Amor e Outros Estranhos Rumores – 3 Histórias de Murilo Rubião (2010), também por Yara de Novaes.
Débora Falabella e Yara de Novaes, portanto, são criadoras curtidas nessa entrega incondicional ao ofício. Princípio que está na gênese do núcleo cofundado ainda pelo produtor Gabriel Fontes Paiva. Tal filosofia de trabalho é tributária da manutenção dos lanços com colaboradores como o cenógrafo e figurinista André Cortez, o músico Morris Picciotto, que assina a trilha original, e a tradutora Silvia Gomez, que verteu Bartlett para a oralidade do português. Todos – e mais o desenho de luz da convidada Alessandra Domingues – a bordo dessas Contrações, singrando mares de insensatez e plausibilidades que dizem muito sobre nossa época.
Valmir Santos
Jornalista, crítico teatral e editor do site Teatrojornal – Leituras de Cena

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Líderes europeus retomam cúpula marcada por escândalo de espionagem dos EUA.

 França e Alemanha convidaram os líderes a pedir esclarecimentos aos Estados Unidos e estabelecer as bases de novas regras para a cooperação entre serviços secretos


Bruxelas - Os 28 chefes de Estado e de governo da União Europeia (UE) reunidos em uma cúpula marcada pelos escândalos de espionagem americanos retomaram nesta sexta-feira (25/10) os trabalhos em Bruxelas. Na madrugada, os presidentes europeus se separaram com, sobre a mesa, o convite a se unirem a uma iniciativa impulsionada por França e Alemanha destinada a pedir esclarecimentos aos Estados Unidos e estabelecer as bases de novas regras para a cooperação entre serviços secretos.

A chanceler alemã, Angela Merkel, está entre os 35 líderes mundiais que teriam sido espionados pelos Estados Unidos (Fabrizio Bensch/Reuters)
A chanceler alemã, Angela Merkel, está entre os 35 líderes mundiais que teriam sido espionados pelos Estados Unidos

Até o fim do dia de trabalho, a tensão foi palpável diante da enxurrada de revelações sobre a espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA) americana, que teria chegado inclusive a colocar sob escutas 35 líderes mundiais, entre eles a chanceler alemã Angela Merkel. Na manhã desta sexta-feira (25) ao chegar à reunião, o primeiro-ministro belga, Elio Di Rupo, indicou que seu país se uniu à iniciativa lançada por Paris e Berlim que consiste em "tentar um trabalho comum com os serviços de inteligência tanto dos países europeus quanto dos Estados Unidos".

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A Grã-Bretanha aceitou o texto proposto por França e Alemanha, embora não tenha assinado a iniciativa. Na quinta-feira foram reveladas informações segundo as quais não apenas os americanos teriam espionado a Itália, mas também os britânicos. Os serviços de inteligência britânicos, segundo documentos revelados pelo ex-consultor informático da NSA, Edward Snowden, têm acesso a cabos de fibra ótica graças ao programa Tempora, o que faz deles uma peça chave na vigilância das comunicações mundiais.

Nesta sexta-feira, os trabalhos devem se concentrar no tema da imigração clandestina, três semanas depois da tragédia de Lampedusa, na Itália, quando mais de 360 imigrantes morreram em um naufrágio. Com o objetivo de evitar que estes dramas se repitam no futuro, os líderes europeus planejam principalmente reforçar a vigilância das fronteiras da UE. Sobre o conflitivo tema do asilo, que divide profundamente os países do norte da Europa e os do sul, o debate foi adiado a junho de 2014.

Durante sua reunião, os líderes europeus devem também dar sua aprovação a um acordo de associação de livre comércio com a Ucrânia, apesar das fortes reservas da Rússia, que quer manter Kiev sob sua esfera.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Arruda e Roriz podem estar juntos em 2014 e já organizam grupo político.

 Um dos mentores dessa estratégia é o advogado Antônio Gomes, secretário-geral do PR, coordenador de campanha de Arruda em 2006 e que ocupou vários cargos importantes na gestão de Roriz

Publicação: 24/10/2013 06:02 Atualização:

 (Ed Alves/CB/D.A Press)

Os ex-governadores José Roberto Arruda (PR) e Joaquim Roriz (PRTB) podem estar juntos nas eleições de 2014 e já negociam apoio para a formação de um amplo grupo político. Um dos mentores dessa estratégia é o advogado Antônio Gomes, secretário-geral do PR, coordenador de campanha de Arruda em 2006 e que ocupou vários cargos importantes na gestão de Roriz. Em entrevista ao Correio, Antônio Gomes afirmou que “Arruda só não disputará a eleição se o matarem ou se for impedido pela Justiça”.

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O advogado, que é braço-direito de Arruda, garante que os dois caciques enterraram as mágoas do passado em torno do projeto de voltar ao Palácio do Buriti . “Eles esqueceram as diferenças por uma questão pragmática e estão se juntando porque são inteligentes, são líderes e precisam ganhar a eleição. E só vão chegar lá se fizerem isso juntos”, acredita Antônio Gomes.

Roriz e Arruda se encontram com frequência em Brasília e em São Paulo para definir a formação de uma frente de centro-direita, que pode reunir partidos como DEM, PSDB e PPS. Mas, com problemas jurídicos que podem frustrar os planos da dupla, também não se furtam a debater um plano B. “Eles vão estar juntos nas eleições de 2014, não tenho dúvidas. Se um não puder ser candidato, o outro será. Arruda e Roriz têm esse acordo”, garante Antônio Gomes.

O ex-governador José Roberto Arruda entrou no PR no último dia do prazo para filiações. Ele será candidato ao governo?

Arruda é candidatíssimo. Ele só não disputará a eleição se o matarem ou se for impedido pela Justiça. Ele quer voltar para concluir as mais de duas mil obras que ele começou. O sentimento que ele tem é que fizeram uma grande armação para tirá-lo do poder. E tiraram. Do contrário, ele seria reeleito. Estava no auge da popularidade, com mais de 82% de aprovação. E o Arruda será representante de um grupo político forte. Há um bloco de partidos que vem conversando com ele e que é grupo de peso. Temos PSDB, o PPS, que tem hoje a Eliana Pedrosa, uma companheira nossa de muitas lutas, tem o DEM e outros vários partidos.

E se ele for considerado inelegível pela Justiça?
Nessa hipótese, ele apoiará um companheiro dentro de sua base aliada. Há pelo menos uma meia dúzia de nomes conhecidos e capazes de governar a cidade. A união com Roriz vem sendo trabalhada. Eles têm muitas diferenças, mas estão esquecendo tudo, de maneira pragmática para juntos ganharem a eleição.

Como estão as negociações entre Arruda e o ex-governador Joaquim Roriz?
O Arruda tem conversado muito com o governador Roriz. Eles se encontraram três vezes aqui em Brasília só no mês passado e vêm se encontrando em São Paulo. E vão se reunir muito mais ainda porque estão afinadíssimos. Arruda e Roriz vão estar juntos nas eleições de 2014, não tenho dúvidas. Se um não puder ser candidato, o outro será. Eles têm um acordo.

A relação entre eles ficou muito estremecida porque o Arruda imaginava que Roriz fosse o mentor da delação premiada do Durval Barbosa. As mágoas ficaram no passado?
Eles esqueceram as diferenças por uma questão pragmática e estão se juntando, porque são inteligentes, são líderes, e precisam ganhar a eleição. E só vão chegar lá se fizerem isso juntos. Então, eles esqueceram do passado e estão tratando dos interesses comuns. As mágoas foram esquecidas, está prevalecendo o pragmatismo.

E se nenhum dos dois puder disputar?
Se nenhum dos dois puder, eles vão se sentar e escolher um terceiro nome. Esse é o quadro. Se os dois puderem, como não pode haver divisão, eles vão se sentar, trancar a porta, e ao fim da reunião dizer habemus papa, ou melhor, habemus candidato.

O senhor já foi do Ministério Público e atualmente é advogado. Como o senhor analisa a situação jurídica do Arruda, que foi cassado por infidelidade partidária? Acha que ele vai conseguir registrar candidatura na Justiça Eleitoral?
Hoje, ele não tem nenhum impedimento, está totalmente livre para ser candidato. Caso seja impedido no futuro, veremos o que fazer. É claro que a gente tem que pensar nisso, estamos atentos a todos os movimentos, mas não acredito que isso vá acontecer. Há muitos processos que ele responde, muitos deles por injustiça e perseguição política. É uma batalha judicial que ele vai enfrentar mas os advogados estão muito preparados e otimistas.

Na sua avaliação, quem seria mais forte, Roriz ou Arruda?
As pesquisas mostram hoje Arruda, em qualquer cenário, está em primeiro lugar. Pertinho do Roriz, mas Arruda está na pole position. Os dois estão muito bem em qualquer cenário. Roriz e Arruda têm a consciência de que devem estar juntos para vencer. Todos nós temos essa consciência, de que sozinhos não vamos a lugar nenhum. Hoje, há uma vontade determinada desse bloco liderado por Roriz e por Arruda de estar junto.

O Paulo Octávio sempre foi alinhado com o seu grupo, mas hoje está no PP, um partido ainda na base governista. Acha que poderão estar juntos?
O Paulo Octávio é um homem desse grupo político e estamos certos de que vamos estar juntos. Mas está muito longe da eleição e ainda tem muita água para rolar. Acho que vai haver esse alinhamento e que o PP virá se alinhar conosco. Cada dia que passa o cenário vai se descomplicando.

Como o senhor avalia os potenciais adversários?
A esquerda estará muito dividida, com três ou quatro candidatos, o que nos favorece. Do lado de cá, nós vamos sair juntos. Com a esquerda rachada, se estivermos unidos, vamos ganhar a eleição no primeiro turno.

O Arruda está disposto a enfrentar uma campanha, em que os escândalos de 2007 serão todos ressuscitados?
Ele foi para São Paulo, mas o domicílio eleitoral continua aqui. Ele tem um sentimento muito forte de que ele foi apeado, abatido do poder, de que fizeram um complô para derrubá-lo. Depois dessa fase grande de sofrimento, ele está bem de saúde e psicologicamente, disposto a ir para o enfrentamento. Será uma oportunidade para ele explicar o que aconteceu e retomar um projeto que foi bruscamente interrompido. Ele tinha mais de 2 mil obras em andamento, muitas delas aí precisando ser terminadas. O Estádio Nacional, por exemplo, é um projeto do Arruda, a Torre Digital também. Muitas dessas obras que o Agnelo concluiu eram do Arruda. E foi uma coisa importante, porque eram obras para a cidade. O projeto foi interrompido e ele quer retomar o trabalho. É sonho dele voltar e completar isso.

Depois de ameaças de rompimento, o PMDB decidiu manter a aliança com o PT para 2014. Como o senhor avalia esse movimento?

Há três ou quatro meses, a gente ainda achava que o Filippelli poderia sair e vir liderar esse grupo, mas não deu certo. Ele externou o desejo dele, do partido dele, de renovar a aliança com o PT, com o Agnelo. A decisão do Filippelli foi importante porque houve uma definição do quadro político. Isso ajudou a dar uma clareada no cenário. A avaliação que a gente tem é que isso foi bom, demarcou terreno e de certa forma ajudou os entendimentos do nosso grupo. Mas foi caminho sem volta, agora ele não sai mais. O Filippelli tomou o rumo dele, foi atitude correta, mas isso também fez com que o nosso grupo se unisse mais ainda.

Quem será esse plano B? Muito se fala na deputada Liliane Roriz, filha do ex-governador…
Teremos o Roriz e o Arruda juntos, esse é o principal. Ela pode ser a vice, por exemplo. Tudo vai depender dos entendimentos. Se o Roriz for candidato, o Arruda o apoiará. Mas se não for, ele quer o apoio do Roriz. O acordo que eles estão tentando costurar é nesse sentido.

No plano nacional, quem poderá ser o candidato desse grupo? Aécio Neves?
O Arruda é amigo pessoal do Aécio, não estou vendo dificuldades na união desses partidos que citei em torno da candidatura do senador Aécio à presidência. É claro que o cenário nacional pode gerar uma dificuldade aqui ou acolá, mas que será superada. Com isso, alguém do PSDB pode ser candidato a vice ou ao Senado, as candidaturas majoritárias estão aí para serem negociadas.

O senhor foi coordenador da campanha do Arruda em 2006. Será de novo? Ou pretende disputar as eleições também?

Eu também sou candidato, ainda estou examinando o cenário para decidir se vou concorrer a deputado federal, distrital, ou suplente de senador. A suplência do Senado é sonho antigo. Na eleição passada postulei a suplência do Paulo Octávio, mas pelos entendimentos apoiamos o Adelmir Santana. Agora, tenho dito que é minha vez e não vou abrir mão. Mas só serei suplente se senador for um homem forte. Isso vai depender do cenário, mas temos quadros para isso.

Entre os integrantes do PR, quem será candidato?

Além de da minha candidatura, temos hoje no nosso partido um quadro de muitas pessoas com serviços prestados à cidade, como Bispo Renato, o deputado Aylton Gomes, o Dr. Charles e Rogério Ulysses. Temos coringas importantes como Jofran Frejat, que é homem respeitado na cidade e pode ser candidato a tudo, a governador, senador, federal, ou vice, já que ele tem uma folha enorme de serviços prestados a Brasília. O PR tem ainda o Laerte Bessa, que tem muito voto e é líder na área de segurança pública, e o senador Adelmir Santana, que também é uma reserva nossa. O PR está com uma nominata muito boa.

Alguns integrantes do PR demonstraram insatisfação e resistência à chegada de Arruda ao partido. Como lidaram com isso no diretório regional?
A cúpula do partido nos deu toda liberdade para fazermos as chapas e coligações que quisermos, sem patrulhamento, sem censura. Houve casos isolados de resistência por causa de cenários regionais.

E os integrantes do PR que estão no governo, como Bispo Renato, atual secretário de Trabalho? Isso gera constrangimento?
Ele resolveu isso com o governador Agnelo. Da nossa parte, não tem constrangimento. Nosso partido é democrático, tem gente de todas correntes.

A Flávia Arruda, mulher do ex-governador, será candidata?

Ela está no partido, é jovem, muito preparada. É uma moça inteligente, um quadro importante do partido como pré-candidata. Sou um dos que defendem a candidatura da Flávia. Acho que ela seria uma belíssima candidata a deputada distrital ou federal. Mas não sei se ela será candidata. Como primeira-dama, ela ajudou muito o governador na parte social. Se quiser ser candidata, terá todo o apoio do partido.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Luos: construção de novas edificações preocupa moradores do Lago Sul


Entre as preocupações relacionadas às novas edificações, estão a construção de um shopping à beira do Lago Paranoá, obras próximas às nascentes, uso comercial de áreas residenciais, alteração de gabarito e construções no subsolo

CorreioWeb - Lugar Certo
Publicação: 23/10/2013 08:02 Atualização: 22/10/2013 11:05

Em audiência pública da Luos, líderes comunitários e moradores do Lago Sul apresentaram preocupações relacionadas às novas edificações na cidade (Carlos Moura/CB/D.A Press)
Em audiência pública da Luos, líderes comunitários e moradores do Lago Sul apresentaram preocupações relacionadas às novas edificações na cidade
 
 
A Câmara Legislativa realizou audiência pública na noite da última quinta-feira (17/10), no auditório da Administração Regional do Lago Sul, para debater a Lei de Uso e Ocupação do Solo (PLC nº 78/2013), de iniciativa do Executivo. Foi o primeiro de uma série de encontros a serem realizados nas regiões administrativas do DF, para discutir com os moradores propostas para aperfeiçoar o projeto.

Durante a audiência pública, líderes comunitários e moradores apresentaram várias preocupações relacionadas às novas edificações na cidade, como a construção de um shopping à beira do Lago Paranoá, obras próximas às nascentes, uso comercial de áreas residenciais, alteração de gabarito e construções no subsolo.

Participaram da audiência o presidente da Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) da CLDF, deputado Cristiano Araújo (PTB), além de Robério Negreiros (PMDB), Wellington Luiz (PMDB) e Rôney Nemer (PMDB), que representaram as comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) e de Meio Ambiente da Casa.

Com informações da CLDF

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Servidores da Câmara receberam acima do teto, mas nomes não são divulgados


No mês passado, 77 funcionários receberam acima do teto constitucional. O presidente Wasny de Roure diz que vai colocar o assunto em debate.

Atualização:

Plenário da Câmara: a lei foi regulamentada em 2012 mas, até hoje, salários não são divulgados pela Casa  (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - 14/12/11)
Plenário da Câmara: a lei foi regulamentada em 2012 mas, até hoje, salários não são divulgados pela Casa

A Câmara Legislativa pagou salários acima do teto constitucional a 77 pessoas no mês passado, o equivalente a 5% dos funcionários. Eles receberam vencimentos maiores do que R$ 25.323,51, que é o limite de remunerações no Distrito Federal, mas a Casa não informa quem são esses servidores. Como a coluna Eixo Capital mostrou na edição de domingo, o legislativo é o único dos três poderes da capital federal que não divulga nominalmente os salários de seus servidores. O presidente da Câmara, Wasny de Roure (PT), afirma que quer liberar as informações para acesso público e garante que vai levar o assunto para debate na Mesa Diretora ainda este mês. O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas do DF promete recorrer à Justiça, caso a Câmara comece a divulgar os vencimentos dos funcionários.

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Depois da regulamentação da Lei de Acesso à Informação (confira O que diz a lei), no ano passado, o Governo do Distrito Federal começou a fazer a publicação nominal dos servidores do Executivo. No site da Secretaria de Transparência, há tabelas que mostram quanto ganha cada um dos funcionários do GDF. No site do Tribunal de Justiça, é possível consultar a remuneração dos funcionários do Judiciário local. A Câmara Legislativa publica apenas tabelas que mostram os salários dos servidores associados ao número da matrícula. Mas não há dados que vinculam os nomes dos funcionários às informações dos registros dos servidores.

O economista Gil Castelo Branco, fundador da organização Contas Abertas, diz que a Câmara Legislativa é uma exceção, já que Câmara dos Deputados e Senado já permitem a consulta aos vencimentos de seus funcionários. “Esse é um péssimo exemplo, que contraria frontalmente o espírito da Lei de Acesso à Informação. Com a divulgação apenas das matrículas, é possível verificar que existem salários exorbitantes, mas o cidadão não pode nem sequer identificar quem são esses beneficiários”, comenta o especialista.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Primeira semana com horário de verão terá chuvas fracas até quarta-feira

Primeira semana com horário de verão terá chuvas fracas até quarta-feiraNesta segunda-feira (21/10), a máxima pode chegar aos 28°C. A umidade relativa do ar deve variar entre 95% e 55%



O céu do Distrito Federal ficará de parcialmente nublado a nublado (Ed Alves/CB/D.A Press)
O céu do Distrito Federal ficará de parcialmente nublado a nublado

O primeiro dia útil com horário de verão em vigor começou com céu claro no Distrito Federal. No entanto, para esta segunda-feira (21/10), o Instituto de Nacional de Meteorologia (Inmet) ainda prevê tempo de parcialmente nublado a nublado.

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De acordo com o meteorologista do Inmet Hamilton Carvalho há possibilidade de pancadas de chuva isoladas no DF. As precipitações devem ocorrer em curto espaço de tempo até quarta-feira (23/10).

A temperatura mínima, registrada nesta madrugada, foi de 18°C. A máxima pode c

sábado, 19 de outubro de 2013

OAB Nacional planeja ações em prol de pessoas com deficiência

OAB Nacional planeja ações em prol de pessoas com deficiência

Brasília – Acessibilidade, educação, acesso à saúde e inclusão social são os quatro eixos a serem desenvolvidos pelo Conselho Federal da OAB, por meio da sua Comissão Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Em reunião ocorrida na quarta-feira (16), o presidente Marcus Vinicius Furtado Coêlho, juntamente com Tênio do Prado, Joaquim Santana Neto e Fabrício Britto, respectivamente, presidente, vice e membro da comissão, definiram a ampliação, com a criação de subcomissões em todo o país, que terá o intuito de auxiliar na efetivação dos direitos já garantidos às pessoas com deficiência.
“A questão não é a superação de barreiras, mas a efetivação dos direitos já garantidos, para que a inclusão social, a acessibilidade, e o acesso à saúde e educação sejam uma realidade”, afirmou Marcus Vinicius.
Além das campanhas, a comissão irá realizar um painel na próxima Conferência Nacional dos Advogados, que ocorrerá no Rio de Janeiro em 2014.
“A campanha cumpre uma diretriz da Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, incorporado ao ordenamento jurídico por meio da Lei 6948/2009, e tem por objetivo sensibilizar a advocacia na consolidação das políticas publicas”, explicou Tênio.
“Queremos mobilizar todas as seccionais para que repliquem as campanhas nos seus estados”, afirmou Santana Neto.

Show e Diversão no Sábado.

Marcelo Guima lança novo trabalho em show no Clube do Choro

O álbum tem o título de Dois compassos

 
Irlam Rocha Lima Publicação:19-10-2013 acesso bsb
Marcelo Guima lança CD com cinco sambas de Délcio Carvalho (Dani Dacorso/Divulgação)
Marcelo Guima lança CD com cinco sambas de Délcio Carvalho
Músico de formação erudita, Marcelo Guima se destacou em Brasília, onde viveu durante 30 anos, como um violonista virtuoso. Aqui, gravou dois CDs instrumentais, Nova mente e Passagem. Este último foi lançado quando ele estava de mudança para o Rio. Lá, além de fazer shows e fazer trilhas para cinema, produz e apresenta programas em rádios.

Foi nessas emissoras que reencontrou o bamba Délcio Carvalho. “Então, recebi do mestre o convite para fazermos um disco juntos”, conta. O álbum, que recebeu o título de Dois compassos, tem lançamento neste sábado (19/10), às 21h, no Espaço Cultural do Choro.

Marcelo Guima

Show do cantor e violonista, acompanhado por trio, neste sábado, às 21h, no Espaço Cultural do Choro (Eixo Monumental). Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia para estudante). Não recomendado para menores de 14 anos

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

MDIC abre concurso com 105 vagas de analista e agente

CONCURSOS

Por meio do Diário Oficial da União desta sexta-feira (18/10), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) lançou edital para abertura de novo concurso com 105 vagas. Do total, 75 são para o cargo de analista técnico administrativo e 30 de agente administrativo. O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) é a banca organizadora.

Para concorrer ao posto de analista é preciso ter nível superior em qualquer curso. A remuneração é de R$ 3.980,62 em jornada de 40 horas semanais. Já ao cargo de agente exige-se nível médio. O salário é de R$ 2.570,02 para a mesma carga horária.

Interessados poderão se inscrever de 31 de outubro a 20 de novembro, pelo sitewww.cespe.unb.br/concursos/mdic_13. As taxas custam R$ 60 e R$ 90. Cinco por cento das vagas são destinadas a candidatos com deficiência.

Na seleção, haverá provas objetivas e discursivas, na data provável de 9 de fevereiro de 2014. Serão cobrados conhecimentos e específicos para cada posto. Todos os aprovados serão lotados em Brasília, na sede do MDIC.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Milhares Estudantes chilenos saem às ruas pedindo educação de qualidade

Milhares de estudantes chilenos saem às ruas pedindo educação de qualidade. A polícia calculou em 18 mil o número de pessoas que participaram da marcha, enquanto os organizadores contabilizaram 50 mil participantes

France Presse

Em seus cartazes, eles criticam o modelo educacional imposto pela ditadura de Augusto Pinochet (Hector Retamal/AFP Photo)
Em seus cartazes, eles criticam o modelo educacional imposto pela ditadura de Augusto Pinochet

Milhares de estudantes chilenos protestaram nesta quinta-feira (17/10), em Santiago, na sexta passeata do ano para pedir mudanças que garantam uma educação pública gratuita e de qualidade, faltando um mês para as eleições presidenciais.

A polícia calculou em 18 mil o número de pessoas que participaram da marcha, enquanto os organizadores contabilizaram 50 mil participantes.

Além de suas conhecidas exigências por uma educação pública melhor, em um país com um setor educacional fortemente privatizado, os estudantes também pediram informações mais detalhadas sobre os programas dos candidatos presidenciais para este setor.

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Em seus cartazes, eles criticam o modelo educacional imposto pela ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), e que se mantém vigente até hoje, provocando uma profunda brecha de desigualdade entre os estudantes em função de sua origem social.

Nas manifestações ocorridas na periferia, foram registrados confrontos, com estudantes mascarados erguendo barricadas incendiárias e jogando coquetéis molotov, enquanto a polícia usou gás lacrimogêneo e jatos de água para dispersá-los.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Pesquisadores da UnB dizem que planta pode acabar com mosquito da dengue

 Só neste ano já foram registrados 11 mil casos da doença no Distrito Federal
      Descoberta por pesquisadores


    Uma descoberta feita por pesquisadores da UnB pode levar ao fim do mosquito transmissor da dengue. O Timbó (veneno, em tupi) é uma planta nativa do cerrado e da caatinga, normalmente utilizada no combate à pulgas e bichos do pé. 

    Após quatro meses de estudo, pesquisadores chegaram à conclusão de que, quando moído e dissolvido em água, o caule da planta extermina o mosquito da dengue. Depois de passar pelo processo, o produto deve ser despejado em locais onde há larvas do mosquito, que morrem dentro de 24h. O veneno não faz mal aos seres humanos, nem ao ambiente. 

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    Os pesquisadores da UnB esperam conseguir parcerias para distribuir o produto. Com a descoberta, o número dos casos de dengue no país pode diminuir bastante. 

    Só neste ano, já foram registrados 11 mil casos no Distrito Federal, número 13 vezes maior que em 2012.

    terça-feira, 15 de outubro de 2013

    Banco Central já estuda opção para segurar a queda do dólar




     
    VALDO CRUZ
    SHEILA D'AMORIM
    DE BRASÍLIA

    FolhainvestSe a cotação do dólar seguir despencando em relação ao real, o Banco Central poderá não renovar integralmente o lote de contratos especiais de câmbio (swap) que vencerá no final deste mês.
    Um assessor presidencial disse à Folha que o Banco Central não permitirá uma queda acentuada do dólar, o que pode prejudicar principalmente o setor exportador, da mesma forma como não permitiu uma alta exagerada, no final de agosto.
    Naquele momento, o BC anunciou um programa de leilões diários no mercado de câmbio, para segurar a cotação do dólar. Os contratos cuja renovação estão agora em análise são operações anteriores a esse programa.
    Pelos cálculos do mercado, vencem na virada de outubro para novembro cerca de US$ 9 bilhões desses contratos de swap cambial. A discussão acontece porque nos últimos dias, segundo a Folha apurou, a preocupação dentro do governo Dilma Rousseff passou a ser o que fazer se houver uma queda muito forte da taxa de câmbio no país.
    Segundo um assessor da presidente, o trabalho do BC será evitar excesso de volatilidade nos dois sentidos.
    Internamente no governo, não há uma decisão tomada. Há quem defenda que o momento não é apropriado para reduzir o volume de contratos de swap cambial. Para o BC, a demanda pelo dólar é que vai balizar a decisão.
    A possibilidade de não renovação gerou uma polêmica no mercado, já que o momento ainda é considerado incerto para que o BC reduza o estoque desses contratos.
    A indefinição sobre a questão fiscal nos Estados Unidos -o Congresso e o governo de lá ainda não chegaram a um acordo sobre o aumento do teto da dívida pública e a redução dos estímulos à economia local ainda está em aberto- não favorece uma mudança de rumo no Brasil.
    LEILÕES MANTIDOS
    A estratégia, em discussão na área econômica, é vista como uma alternativa para conter uma oscilação brusca da moeda americana sem ter que alterar o programa de leilões diários no mercado de câmbio, lançado para evitar que o valor do dólar superasse os R$ 2,40 e caminhasse para uma cotação de R$ 2,50 (veja quadro), pressionando a alta da inflação.
    O programa, que deve durar até o final do ano, prevê que, de segunda a quinta, o BC vende US$ 500 milhões por dia em contratos de swap cambial -uma operação que serve para dar proteção contra altas do dólar no futuro.
    Nas sextas-feiras, é ofertado US$ 1 bilhão por meio dos chamados leilões de linha -empréstimos de dólar que estão nas reservas do país e que, no vencimento da operação, são recomprados pelo governo com juros.
    A lógica dessas vendas é atender a demanda do mercado, sobretudo em momentos de pressão por saída de moeda estrangeira do país, que faz a cotação subir.
    Desde que o programa foi lançado, a taxa de câmbio recuou de R$ 2,43 para R$ 2,18.
    Editoria de arte/Folhapress

    segunda-feira, 14 de outubro de 2013

    Voo SP-Rio na Copa já custa quase o mesmo que ir a NY



     
    RICARDO GALLO
    DE SÃO PAULO




    Ainda faltam oito meses para a Copa do Mundo começar, mas tente comprar passagens aéreas durante o torneio para ver: o preço chega a ser dez vezes mais alto do que em um dia normal.

    O valor cobrado do passageiro é superior, por exemplo, ao de bilhetes para a Europa e para os Estados Unidos no mesmo período.
    Uma das explicações dadas pelas empresas aéreas é a lei da oferta e da demanda: se mais gente compra, restam menos lugares no voo -e os assentos que sobram encarecem.
    A tarifa subiu principalmente nos trechos mais procurados, como a ponte aérea entre os aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio), a rota mais movimentada do Brasil.
    O turista que quiser sair do Rio e ir a São Paulo para assistir à abertura da Copa, em 12 de junho, pagará R$ 2.393 ida e volta na TAM. (Na última quinta-feira, o valor era R$ 350 maior; na sexta, dia em que a Folha questionou a empresa, o preço caiu.)
    É mais caro do que ir a Curaçao, no Caribe (R$ 1.900), ou a Buenos Aires (R$ 900) e um pouco menos do que o preço para ir e voltar de Nova York ou Paris.
    Por outras companhias aéreas, o preço é igualmente alto na ponte aérea durante a Copa. Na Avianca, o bilhete de ida e volta custa R$ 1.893 e na Gol, R$ 1.673.
    Fora da Copa, o valor volta ao normal. Uma passagem para março na ponte aérea por qualquer empresa sai no máximo por R$ 227 -se o passageiro comprar 12 bilhetes por esse valor, ainda assim pagará menos do que um único tíquete aéreo na Copa.
    Para ver a final, no Rio, em 13 de julho, o preço das viagens subiu na mesma proporção, quando comparados voos entre Congonhas (SP) e Santos Dumont (Rio).
    A alternativa será o ônibus. A viagem de ida e volta entre São Paulo e Rio pela viação Itapemirim para junho é a mesma de agora: de R$ 149 (convencional) a R$ 322 (leito, que reclina 65º). O trajeto leva cerca de seis horas.
    AUMENTOU GERAL
    O "fator Copa" no preço das passagens de avião se dá em outras fases do torneio.
    Ir de São Paulo a Belo Horizonte para ver uma partida das oitavas-de-final, em 28 de junho, custa R$ 2.719 na TAM, a partir de Congonhas. É 1.128% mais salgado do que o preço para maio, antes da Copa: R$ 241.
    Pela Azul, via Guarulhos, o valor é quase o triplo. Na Gol, por Congonhas, há passagens promocionais à venda por R$ 258,94.
    Mas os bilhetes não subiram apenas em destinos concorridos. Uma viagem de Brasília a Natal para ver o segundo jogo sediado na capital potiguar, em 19 de junho, já custa quase o dobro (Gol), o dobro (Avianca) ou quase o triplo do normal (TAM).

    sábado, 12 de outubro de 2013

    Rodrigo Janot dá parecer contra suspensão do projeto de lei da palmada


    O projeto proíbe castigo físicos em crianças e adolescentes. O documento foi assinado na quinta-feira (10/10)


    O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer contra suspensão da tramitação do Projeto de Lei 7.672/2010, conhecido como Lei da Palmada. O projeto proíbe castigo físicos em crianças e adolescentes. O documento foi assinado na quinta-feira (10/10).

    O caso chegou ao Supremo, em agosto, por meio de um mandado de segurança impetrado pelo deputado federal Marcos Rogério (PDT-RO). O parlamentar quer anular a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que determinou apreciação conclusiva do projeto pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, sem passar pela apreciação do plenário da Casa. O parlamentar entende que a medida, prevista no Regimento Interno, é inconstitucional.

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    No parecer, o procurador-geral da República declara que não cabe ao Judiciário decidir a questão, porque é um assunto interno da Câmara. "Por se tratar de matéria interna corporis a questão atinente à interpretação e aplicação de normas do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, não cabe ao Poder Judiciário, nessa específica hipótese, substituir-se ao presidente da Câmara dos Deputados a fim de afirmar a exclusão do PL da apreciação conclusiva de comissão parlamentar, sob pena de inexorável violação ao princípio da separação dos poderes”, relatou Janot.

    A ação é relatada pelo ministro Luiz Fux. Não há prazo para julgamento.