Rei da noite de São Paulo, Facundo Guerra participa de painel em BrasíliaEle será uma das atrações do Retrato Brasília, na segunda (10/11) e fala ao Correio sobre a conexão do paulistano com a cidade
Publicação: 09/11/2014 08:09 Atualização: 08/11/2014 18:57
Facundo Guerra: o cinema nacional passará por uma transformação em breve |
Aos 40 anos, o empresário Facundo Guerra prefere não adotar status para si, mesmo com o título de “rei da noite de São Paulo”, dado pelo jornal The New York Times. O fato é que ele faz parte da galeria de personagens conhecidos por agitar a noite paulistana. Além disso, Facundo é um dos empreendedores mais criativos da vida noturna, desde 2005, quando foi sócio da boate Vegas, que movimentou a região do Baixo Augusta. Hoje, ele administra meia dúzia de estabelecimentos — além de ser uma máquina de ideias. Próximo painelista do Retrato Brasília, Facundo contará aos brasilienses a experiência acumulada como empreendedor, na segunda (10/11). Ao Correio, ele falou sobre a infância e a transformação da identidade do paulistano que passou a se conectar à cidade.
Como você consegue separar as suas preferências pessoais do trabalho que desenvolve na noite de São Paulo?
Para mim, é muito fácil, porque eu não gosto de sair à noite. Sou bem diurno. No fim das contas, tenho uma aproximação quase científica com a vida noturna. O meu trabalho é porque eu amo balada, amo a noite? Não. Eu amo montar palco e me tornei bom especificamente nisso: em montagem de palco.
Leia mais notícias em Diversão & Arte
Como que você acha que uma cidade conecta os habitantes?
Pelas ruas, pelas opções culturais que oferece. A cidade precisa ter uma estrutura que possibilite que a pessoa se desloque até o trabalho, que possa morar relativamente bem, a comer bem e barato. Em São Paulo, você se diverte horrores, a gastronomia é relativamente barata, não se gasta muito com comida. As ruas são povoadas de festas gratuitas, o transporte tem melhorado. São Paulo é uma cidade árida, mas isso está sendo modificado por uma certa generosidade que está emergindo. O paulistano está mais generoso consigo mesmo, a cidade está mais generosa com o paulistano.
Como você consegue separar as suas preferências pessoais do trabalho que desenvolve na noite de São Paulo?
Para mim, é muito fácil, porque eu não gosto de sair à noite. Sou bem diurno. No fim das contas, tenho uma aproximação quase científica com a vida noturna. O meu trabalho é porque eu amo balada, amo a noite? Não. Eu amo montar palco e me tornei bom especificamente nisso: em montagem de palco.
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Como que você acha que uma cidade conecta os habitantes?
Pelas ruas, pelas opções culturais que oferece. A cidade precisa ter uma estrutura que possibilite que a pessoa se desloque até o trabalho, que possa morar relativamente bem, a comer bem e barato. Em São Paulo, você se diverte horrores, a gastronomia é relativamente barata, não se gasta muito com comida. As ruas são povoadas de festas gratuitas, o transporte tem melhorado. São Paulo é uma cidade árida, mas isso está sendo modificado por uma certa generosidade que está emergindo. O paulistano está mais generoso consigo mesmo, a cidade está mais generosa com o paulistano.
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Cat Stevens volta aos palcos sem abrir mão do nome Yussuf Islam Designer faz sucesso com ilustrações de selfies de personagens da DisneyAcho que vai passar por uma transformação bem grande nos próximos anos. Hoje em dia, ele está praticamente obsoleto. A maneira como se distribui audiovisual no Brasil vai mudar muito nos próximos anos e eu quero estar à frente dessa mudança.
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