quarta-feira, 30 de março de 2016

Acesso Brasil Internacional - Rio de Janeiro - Paralimpíada.

Fonte: Site Oficial dos jogos Paralímpicos.

Australiana faz história e se classifica para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016

Mesatenista Melissa Tapper, que nasceu com deficiência neural no braço, é a primeira atleta de seu país a disputar as duas competições

Melissa Tapper já tem vaga garantida nos Jogos Olímpicos e nos Paralímpicos Rio 2016  (Foto: ITTF)
Melissa Tapper já tem vaga garantida nos Jogos Olímpicos e nos Paralímpicos Rio 2016 (Foto: ITTF)
Para algumas superatletas, as competições Olímpicas e Paralímpicas não são mundos paralelos. Melissa Tapper, jogadora de tênis de mesa, que já estava classificada para os Jogos Paralímpicos, garantiu também vaga nominal para os Jogos Olímpicos do Rio na última sexta-feira (25), pelo pré-Olímpico da Oceania. Aos 26 anos, ela é a primeira atleta da Austrália a alcançar o feito.

"Eu estava muito nervosa antes do torneio. Mal posso acreditar que sou parte da história do esporte do meu país"

Melissa Tapper, atleta Olímpica e Paralímpica do tênis de mesa
Melissa, que nasceu com deficiência neural no braço direito, deu as primeiras raquetadas aos 8 anos de idade. Aos 26, fará sua estreia Olímpica (já pôs até uma contagem regressiva para o Rio 2016 em seu site) e a segunda participação em Jogos Paralímpicos. Em Londres 2012, perdeu na semifinais para a polonesa Natalia Partyka - que foi a primeira mesatenista Paralímpica a disputar os Jogos Olímpicos - participou em duas edições, Pequim 2008 e Londres 2012.

"Estou muito feliz por ela, sei o quanto trabalhou duro para isso"

Natalia Partyka, primeira mesatenista Paralímpica a disputar os Jogos Olímpicos
Antes de Natalia Partyka, outras atletas Paralímpicas quebraram barreiras e participaram de edições de Jogos Olímpicos. A americana Marla Runyan, legalmente cega, correu os 1.500m em Sydney 2000 (ficou em oitavo na final) e em Atenas 2004. A italiana Assunta Legnante, do arremesso de peso, competiu contra atletas sem limitações em Pequim 2008. Em Atlanta 1996, outra italiana, Paola Fantato, disputou provas Olímpicas do tiro com arco. Em Barcelona 1992, tinha sido a vez da atiradora Sonia Vettenburg, da Bulgária. A pioneira, porém, foi a neozelandesa Neroli Fairhall (1944-2006), paraplégica, que participou do tiro com arco em Los Angeles 1984.
Veja abaixo como foi a classificação de Melissa Tapper:

Mais cinco vagas definidas

Além de Melissa, outras duas atletas garantiram vaga nos Jogos Olímpicos pelo pré-Olímpico da Oceania: a também australiana Jian Fang Lay e Sally Yee, de Fiji. Entre os homens, mais três vagas estavam em jogo e, novamente, a Austrália ficou com duas, com Chris Yan e David Powell. Liu Tengteng, da Nova Zelândia, levou a terceira. 
Com os resultados, a classificação do esporte acumula nove homens e nove mulheres já garantidos nos Jogos Olímpicos Rio 2016 (no feminino, há ainda a vaga de país-sede para o Brasil, ainda sem dona):
Feminino
Melissa Tapper (Austrália)
Jian Fang Lay (Austrália)
Sally Yee (Fiji)
Li Jiao (Holanda)
Wu Yue (EUA)
Dina Meshref (Egito)
Nadeen El-Dawlatly (Egito)
Han Xing (Congo)
Olufunke Oshonaike (Nigéria)
Nome a definir (Brasil)
Masculino
Chris Yan (Austrália)
avid Powell (Austrália)
Liu Tengteng (Nova Zelândia)
Dimitrij Ovtcharov (Alemanha)
Hugo Calderano (Brasil)
Omar Assan (Egito)
Khalid Assar (Egito)
Quadri Aruna (Nigéria)
Wang Jianan (Congo)

Rio2016.com não é uma autoridade absoluta sobre as classificações para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que são um processo em andamento. Vagas finais só serão confirmadas em julho de 2016 (para os Jogos Olímpicos) e agosto de 2016 (para os Jogos Paralímpicos). Os sistemas de classificação são definidos para cada esporte pela respectiva Federação Internacional e o Comitê Olímpico Internacional ou Comitê Paralímpico Internacional e estão sujeitos a mudanças. Quando um atleta ou equipe obtém uma vaga para seu país, a decisão final se ela será usada e quais atletas irão aos Jogos será tomada pelo respectivo Comitê Olímpico Nacional ou Comitê Paralímpico Nacional (CON ou CPN). Mesmo quando atletas alcançarem uma vaga nominal para eles mesmos, CONs/CPNs podem ter de decidir quem irão enviar aos Jogos caso o número de atletas classificados de um país exceda a cota máxima.

O torcedor pode acompanhar Melissa Tapper e outras feras do tênis de mesa por apenas R$ 50 - é só entrar no Portal de Ingressos e garantir sua entrada

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