quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Arruda e Roriz podem estar juntos em 2014 e já organizam grupo político.

 Um dos mentores dessa estratégia é o advogado Antônio Gomes, secretário-geral do PR, coordenador de campanha de Arruda em 2006 e que ocupou vários cargos importantes na gestão de Roriz

Publicação: 24/10/2013 06:02 Atualização:

 (Ed Alves/CB/D.A Press)

Os ex-governadores José Roberto Arruda (PR) e Joaquim Roriz (PRTB) podem estar juntos nas eleições de 2014 e já negociam apoio para a formação de um amplo grupo político. Um dos mentores dessa estratégia é o advogado Antônio Gomes, secretário-geral do PR, coordenador de campanha de Arruda em 2006 e que ocupou vários cargos importantes na gestão de Roriz. Em entrevista ao Correio, Antônio Gomes afirmou que “Arruda só não disputará a eleição se o matarem ou se for impedido pela Justiça”.

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O advogado, que é braço-direito de Arruda, garante que os dois caciques enterraram as mágoas do passado em torno do projeto de voltar ao Palácio do Buriti . “Eles esqueceram as diferenças por uma questão pragmática e estão se juntando porque são inteligentes, são líderes e precisam ganhar a eleição. E só vão chegar lá se fizerem isso juntos”, acredita Antônio Gomes.

Roriz e Arruda se encontram com frequência em Brasília e em São Paulo para definir a formação de uma frente de centro-direita, que pode reunir partidos como DEM, PSDB e PPS. Mas, com problemas jurídicos que podem frustrar os planos da dupla, também não se furtam a debater um plano B. “Eles vão estar juntos nas eleições de 2014, não tenho dúvidas. Se um não puder ser candidato, o outro será. Arruda e Roriz têm esse acordo”, garante Antônio Gomes.

O ex-governador José Roberto Arruda entrou no PR no último dia do prazo para filiações. Ele será candidato ao governo?

Arruda é candidatíssimo. Ele só não disputará a eleição se o matarem ou se for impedido pela Justiça. Ele quer voltar para concluir as mais de duas mil obras que ele começou. O sentimento que ele tem é que fizeram uma grande armação para tirá-lo do poder. E tiraram. Do contrário, ele seria reeleito. Estava no auge da popularidade, com mais de 82% de aprovação. E o Arruda será representante de um grupo político forte. Há um bloco de partidos que vem conversando com ele e que é grupo de peso. Temos PSDB, o PPS, que tem hoje a Eliana Pedrosa, uma companheira nossa de muitas lutas, tem o DEM e outros vários partidos.

E se ele for considerado inelegível pela Justiça?
Nessa hipótese, ele apoiará um companheiro dentro de sua base aliada. Há pelo menos uma meia dúzia de nomes conhecidos e capazes de governar a cidade. A união com Roriz vem sendo trabalhada. Eles têm muitas diferenças, mas estão esquecendo tudo, de maneira pragmática para juntos ganharem a eleição.

Como estão as negociações entre Arruda e o ex-governador Joaquim Roriz?
O Arruda tem conversado muito com o governador Roriz. Eles se encontraram três vezes aqui em Brasília só no mês passado e vêm se encontrando em São Paulo. E vão se reunir muito mais ainda porque estão afinadíssimos. Arruda e Roriz vão estar juntos nas eleições de 2014, não tenho dúvidas. Se um não puder ser candidato, o outro será. Eles têm um acordo.

A relação entre eles ficou muito estremecida porque o Arruda imaginava que Roriz fosse o mentor da delação premiada do Durval Barbosa. As mágoas ficaram no passado?
Eles esqueceram as diferenças por uma questão pragmática e estão se juntando, porque são inteligentes, são líderes, e precisam ganhar a eleição. E só vão chegar lá se fizerem isso juntos. Então, eles esqueceram do passado e estão tratando dos interesses comuns. As mágoas foram esquecidas, está prevalecendo o pragmatismo.

E se nenhum dos dois puder disputar?
Se nenhum dos dois puder, eles vão se sentar e escolher um terceiro nome. Esse é o quadro. Se os dois puderem, como não pode haver divisão, eles vão se sentar, trancar a porta, e ao fim da reunião dizer habemus papa, ou melhor, habemus candidato.

O senhor já foi do Ministério Público e atualmente é advogado. Como o senhor analisa a situação jurídica do Arruda, que foi cassado por infidelidade partidária? Acha que ele vai conseguir registrar candidatura na Justiça Eleitoral?
Hoje, ele não tem nenhum impedimento, está totalmente livre para ser candidato. Caso seja impedido no futuro, veremos o que fazer. É claro que a gente tem que pensar nisso, estamos atentos a todos os movimentos, mas não acredito que isso vá acontecer. Há muitos processos que ele responde, muitos deles por injustiça e perseguição política. É uma batalha judicial que ele vai enfrentar mas os advogados estão muito preparados e otimistas.

Na sua avaliação, quem seria mais forte, Roriz ou Arruda?
As pesquisas mostram hoje Arruda, em qualquer cenário, está em primeiro lugar. Pertinho do Roriz, mas Arruda está na pole position. Os dois estão muito bem em qualquer cenário. Roriz e Arruda têm a consciência de que devem estar juntos para vencer. Todos nós temos essa consciência, de que sozinhos não vamos a lugar nenhum. Hoje, há uma vontade determinada desse bloco liderado por Roriz e por Arruda de estar junto.

O Paulo Octávio sempre foi alinhado com o seu grupo, mas hoje está no PP, um partido ainda na base governista. Acha que poderão estar juntos?
O Paulo Octávio é um homem desse grupo político e estamos certos de que vamos estar juntos. Mas está muito longe da eleição e ainda tem muita água para rolar. Acho que vai haver esse alinhamento e que o PP virá se alinhar conosco. Cada dia que passa o cenário vai se descomplicando.

Como o senhor avalia os potenciais adversários?
A esquerda estará muito dividida, com três ou quatro candidatos, o que nos favorece. Do lado de cá, nós vamos sair juntos. Com a esquerda rachada, se estivermos unidos, vamos ganhar a eleição no primeiro turno.

O Arruda está disposto a enfrentar uma campanha, em que os escândalos de 2007 serão todos ressuscitados?
Ele foi para São Paulo, mas o domicílio eleitoral continua aqui. Ele tem um sentimento muito forte de que ele foi apeado, abatido do poder, de que fizeram um complô para derrubá-lo. Depois dessa fase grande de sofrimento, ele está bem de saúde e psicologicamente, disposto a ir para o enfrentamento. Será uma oportunidade para ele explicar o que aconteceu e retomar um projeto que foi bruscamente interrompido. Ele tinha mais de 2 mil obras em andamento, muitas delas aí precisando ser terminadas. O Estádio Nacional, por exemplo, é um projeto do Arruda, a Torre Digital também. Muitas dessas obras que o Agnelo concluiu eram do Arruda. E foi uma coisa importante, porque eram obras para a cidade. O projeto foi interrompido e ele quer retomar o trabalho. É sonho dele voltar e completar isso.

Depois de ameaças de rompimento, o PMDB decidiu manter a aliança com o PT para 2014. Como o senhor avalia esse movimento?

Há três ou quatro meses, a gente ainda achava que o Filippelli poderia sair e vir liderar esse grupo, mas não deu certo. Ele externou o desejo dele, do partido dele, de renovar a aliança com o PT, com o Agnelo. A decisão do Filippelli foi importante porque houve uma definição do quadro político. Isso ajudou a dar uma clareada no cenário. A avaliação que a gente tem é que isso foi bom, demarcou terreno e de certa forma ajudou os entendimentos do nosso grupo. Mas foi caminho sem volta, agora ele não sai mais. O Filippelli tomou o rumo dele, foi atitude correta, mas isso também fez com que o nosso grupo se unisse mais ainda.

Quem será esse plano B? Muito se fala na deputada Liliane Roriz, filha do ex-governador…
Teremos o Roriz e o Arruda juntos, esse é o principal. Ela pode ser a vice, por exemplo. Tudo vai depender dos entendimentos. Se o Roriz for candidato, o Arruda o apoiará. Mas se não for, ele quer o apoio do Roriz. O acordo que eles estão tentando costurar é nesse sentido.

No plano nacional, quem poderá ser o candidato desse grupo? Aécio Neves?
O Arruda é amigo pessoal do Aécio, não estou vendo dificuldades na união desses partidos que citei em torno da candidatura do senador Aécio à presidência. É claro que o cenário nacional pode gerar uma dificuldade aqui ou acolá, mas que será superada. Com isso, alguém do PSDB pode ser candidato a vice ou ao Senado, as candidaturas majoritárias estão aí para serem negociadas.

O senhor foi coordenador da campanha do Arruda em 2006. Será de novo? Ou pretende disputar as eleições também?

Eu também sou candidato, ainda estou examinando o cenário para decidir se vou concorrer a deputado federal, distrital, ou suplente de senador. A suplência do Senado é sonho antigo. Na eleição passada postulei a suplência do Paulo Octávio, mas pelos entendimentos apoiamos o Adelmir Santana. Agora, tenho dito que é minha vez e não vou abrir mão. Mas só serei suplente se senador for um homem forte. Isso vai depender do cenário, mas temos quadros para isso.

Entre os integrantes do PR, quem será candidato?

Além de da minha candidatura, temos hoje no nosso partido um quadro de muitas pessoas com serviços prestados à cidade, como Bispo Renato, o deputado Aylton Gomes, o Dr. Charles e Rogério Ulysses. Temos coringas importantes como Jofran Frejat, que é homem respeitado na cidade e pode ser candidato a tudo, a governador, senador, federal, ou vice, já que ele tem uma folha enorme de serviços prestados a Brasília. O PR tem ainda o Laerte Bessa, que tem muito voto e é líder na área de segurança pública, e o senador Adelmir Santana, que também é uma reserva nossa. O PR está com uma nominata muito boa.

Alguns integrantes do PR demonstraram insatisfação e resistência à chegada de Arruda ao partido. Como lidaram com isso no diretório regional?
A cúpula do partido nos deu toda liberdade para fazermos as chapas e coligações que quisermos, sem patrulhamento, sem censura. Houve casos isolados de resistência por causa de cenários regionais.

E os integrantes do PR que estão no governo, como Bispo Renato, atual secretário de Trabalho? Isso gera constrangimento?
Ele resolveu isso com o governador Agnelo. Da nossa parte, não tem constrangimento. Nosso partido é democrático, tem gente de todas correntes.

A Flávia Arruda, mulher do ex-governador, será candidata?

Ela está no partido, é jovem, muito preparada. É uma moça inteligente, um quadro importante do partido como pré-candidata. Sou um dos que defendem a candidatura da Flávia. Acho que ela seria uma belíssima candidata a deputada distrital ou federal. Mas não sei se ela será candidata. Como primeira-dama, ela ajudou muito o governador na parte social. Se quiser ser candidata, terá todo o apoio do partido.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Luos: construção de novas edificações preocupa moradores do Lago Sul


Entre as preocupações relacionadas às novas edificações, estão a construção de um shopping à beira do Lago Paranoá, obras próximas às nascentes, uso comercial de áreas residenciais, alteração de gabarito e construções no subsolo

CorreioWeb - Lugar Certo
Publicação: 23/10/2013 08:02 Atualização: 22/10/2013 11:05

Em audiência pública da Luos, líderes comunitários e moradores do Lago Sul apresentaram preocupações relacionadas às novas edificações na cidade (Carlos Moura/CB/D.A Press)
Em audiência pública da Luos, líderes comunitários e moradores do Lago Sul apresentaram preocupações relacionadas às novas edificações na cidade
 
 
A Câmara Legislativa realizou audiência pública na noite da última quinta-feira (17/10), no auditório da Administração Regional do Lago Sul, para debater a Lei de Uso e Ocupação do Solo (PLC nº 78/2013), de iniciativa do Executivo. Foi o primeiro de uma série de encontros a serem realizados nas regiões administrativas do DF, para discutir com os moradores propostas para aperfeiçoar o projeto.

Durante a audiência pública, líderes comunitários e moradores apresentaram várias preocupações relacionadas às novas edificações na cidade, como a construção de um shopping à beira do Lago Paranoá, obras próximas às nascentes, uso comercial de áreas residenciais, alteração de gabarito e construções no subsolo.

Participaram da audiência o presidente da Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) da CLDF, deputado Cristiano Araújo (PTB), além de Robério Negreiros (PMDB), Wellington Luiz (PMDB) e Rôney Nemer (PMDB), que representaram as comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) e de Meio Ambiente da Casa.

Com informações da CLDF

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Servidores da Câmara receberam acima do teto, mas nomes não são divulgados


No mês passado, 77 funcionários receberam acima do teto constitucional. O presidente Wasny de Roure diz que vai colocar o assunto em debate.

Atualização:

Plenário da Câmara: a lei foi regulamentada em 2012 mas, até hoje, salários não são divulgados pela Casa  (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - 14/12/11)
Plenário da Câmara: a lei foi regulamentada em 2012 mas, até hoje, salários não são divulgados pela Casa

A Câmara Legislativa pagou salários acima do teto constitucional a 77 pessoas no mês passado, o equivalente a 5% dos funcionários. Eles receberam vencimentos maiores do que R$ 25.323,51, que é o limite de remunerações no Distrito Federal, mas a Casa não informa quem são esses servidores. Como a coluna Eixo Capital mostrou na edição de domingo, o legislativo é o único dos três poderes da capital federal que não divulga nominalmente os salários de seus servidores. O presidente da Câmara, Wasny de Roure (PT), afirma que quer liberar as informações para acesso público e garante que vai levar o assunto para debate na Mesa Diretora ainda este mês. O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas do DF promete recorrer à Justiça, caso a Câmara comece a divulgar os vencimentos dos funcionários.

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Depois da regulamentação da Lei de Acesso à Informação (confira O que diz a lei), no ano passado, o Governo do Distrito Federal começou a fazer a publicação nominal dos servidores do Executivo. No site da Secretaria de Transparência, há tabelas que mostram quanto ganha cada um dos funcionários do GDF. No site do Tribunal de Justiça, é possível consultar a remuneração dos funcionários do Judiciário local. A Câmara Legislativa publica apenas tabelas que mostram os salários dos servidores associados ao número da matrícula. Mas não há dados que vinculam os nomes dos funcionários às informações dos registros dos servidores.

O economista Gil Castelo Branco, fundador da organização Contas Abertas, diz que a Câmara Legislativa é uma exceção, já que Câmara dos Deputados e Senado já permitem a consulta aos vencimentos de seus funcionários. “Esse é um péssimo exemplo, que contraria frontalmente o espírito da Lei de Acesso à Informação. Com a divulgação apenas das matrículas, é possível verificar que existem salários exorbitantes, mas o cidadão não pode nem sequer identificar quem são esses beneficiários”, comenta o especialista.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Primeira semana com horário de verão terá chuvas fracas até quarta-feira

Primeira semana com horário de verão terá chuvas fracas até quarta-feiraNesta segunda-feira (21/10), a máxima pode chegar aos 28°C. A umidade relativa do ar deve variar entre 95% e 55%



O céu do Distrito Federal ficará de parcialmente nublado a nublado (Ed Alves/CB/D.A Press)
O céu do Distrito Federal ficará de parcialmente nublado a nublado

O primeiro dia útil com horário de verão em vigor começou com céu claro no Distrito Federal. No entanto, para esta segunda-feira (21/10), o Instituto de Nacional de Meteorologia (Inmet) ainda prevê tempo de parcialmente nublado a nublado.

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De acordo com o meteorologista do Inmet Hamilton Carvalho há possibilidade de pancadas de chuva isoladas no DF. As precipitações devem ocorrer em curto espaço de tempo até quarta-feira (23/10).

A temperatura mínima, registrada nesta madrugada, foi de 18°C. A máxima pode c

sábado, 19 de outubro de 2013

OAB Nacional planeja ações em prol de pessoas com deficiência

OAB Nacional planeja ações em prol de pessoas com deficiência

Brasília – Acessibilidade, educação, acesso à saúde e inclusão social são os quatro eixos a serem desenvolvidos pelo Conselho Federal da OAB, por meio da sua Comissão Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Em reunião ocorrida na quarta-feira (16), o presidente Marcus Vinicius Furtado Coêlho, juntamente com Tênio do Prado, Joaquim Santana Neto e Fabrício Britto, respectivamente, presidente, vice e membro da comissão, definiram a ampliação, com a criação de subcomissões em todo o país, que terá o intuito de auxiliar na efetivação dos direitos já garantidos às pessoas com deficiência.
“A questão não é a superação de barreiras, mas a efetivação dos direitos já garantidos, para que a inclusão social, a acessibilidade, e o acesso à saúde e educação sejam uma realidade”, afirmou Marcus Vinicius.
Além das campanhas, a comissão irá realizar um painel na próxima Conferência Nacional dos Advogados, que ocorrerá no Rio de Janeiro em 2014.
“A campanha cumpre uma diretriz da Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, incorporado ao ordenamento jurídico por meio da Lei 6948/2009, e tem por objetivo sensibilizar a advocacia na consolidação das políticas publicas”, explicou Tênio.
“Queremos mobilizar todas as seccionais para que repliquem as campanhas nos seus estados”, afirmou Santana Neto.

Show e Diversão no Sábado.

Marcelo Guima lança novo trabalho em show no Clube do Choro

O álbum tem o título de Dois compassos

 
Irlam Rocha Lima Publicação:19-10-2013 acesso bsb
Marcelo Guima lança CD com cinco sambas de Délcio Carvalho (Dani Dacorso/Divulgação)
Marcelo Guima lança CD com cinco sambas de Délcio Carvalho
Músico de formação erudita, Marcelo Guima se destacou em Brasília, onde viveu durante 30 anos, como um violonista virtuoso. Aqui, gravou dois CDs instrumentais, Nova mente e Passagem. Este último foi lançado quando ele estava de mudança para o Rio. Lá, além de fazer shows e fazer trilhas para cinema, produz e apresenta programas em rádios.

Foi nessas emissoras que reencontrou o bamba Délcio Carvalho. “Então, recebi do mestre o convite para fazermos um disco juntos”, conta. O álbum, que recebeu o título de Dois compassos, tem lançamento neste sábado (19/10), às 21h, no Espaço Cultural do Choro.

Marcelo Guima

Show do cantor e violonista, acompanhado por trio, neste sábado, às 21h, no Espaço Cultural do Choro (Eixo Monumental). Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia para estudante). Não recomendado para menores de 14 anos

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

MDIC abre concurso com 105 vagas de analista e agente

CONCURSOS

Por meio do Diário Oficial da União desta sexta-feira (18/10), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) lançou edital para abertura de novo concurso com 105 vagas. Do total, 75 são para o cargo de analista técnico administrativo e 30 de agente administrativo. O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) é a banca organizadora.

Para concorrer ao posto de analista é preciso ter nível superior em qualquer curso. A remuneração é de R$ 3.980,62 em jornada de 40 horas semanais. Já ao cargo de agente exige-se nível médio. O salário é de R$ 2.570,02 para a mesma carga horária.

Interessados poderão se inscrever de 31 de outubro a 20 de novembro, pelo sitewww.cespe.unb.br/concursos/mdic_13. As taxas custam R$ 60 e R$ 90. Cinco por cento das vagas são destinadas a candidatos com deficiência.

Na seleção, haverá provas objetivas e discursivas, na data provável de 9 de fevereiro de 2014. Serão cobrados conhecimentos e específicos para cada posto. Todos os aprovados serão lotados em Brasília, na sede do MDIC.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Milhares Estudantes chilenos saem às ruas pedindo educação de qualidade

Milhares de estudantes chilenos saem às ruas pedindo educação de qualidade. A polícia calculou em 18 mil o número de pessoas que participaram da marcha, enquanto os organizadores contabilizaram 50 mil participantes

France Presse

Em seus cartazes, eles criticam o modelo educacional imposto pela ditadura de Augusto Pinochet (Hector Retamal/AFP Photo)
Em seus cartazes, eles criticam o modelo educacional imposto pela ditadura de Augusto Pinochet

Milhares de estudantes chilenos protestaram nesta quinta-feira (17/10), em Santiago, na sexta passeata do ano para pedir mudanças que garantam uma educação pública gratuita e de qualidade, faltando um mês para as eleições presidenciais.

A polícia calculou em 18 mil o número de pessoas que participaram da marcha, enquanto os organizadores contabilizaram 50 mil participantes.

Além de suas conhecidas exigências por uma educação pública melhor, em um país com um setor educacional fortemente privatizado, os estudantes também pediram informações mais detalhadas sobre os programas dos candidatos presidenciais para este setor.

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Em seus cartazes, eles criticam o modelo educacional imposto pela ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), e que se mantém vigente até hoje, provocando uma profunda brecha de desigualdade entre os estudantes em função de sua origem social.

Nas manifestações ocorridas na periferia, foram registrados confrontos, com estudantes mascarados erguendo barricadas incendiárias e jogando coquetéis molotov, enquanto a polícia usou gás lacrimogêneo e jatos de água para dispersá-los.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Pesquisadores da UnB dizem que planta pode acabar com mosquito da dengue

 Só neste ano já foram registrados 11 mil casos da doença no Distrito Federal
      Descoberta por pesquisadores


    Uma descoberta feita por pesquisadores da UnB pode levar ao fim do mosquito transmissor da dengue. O Timbó (veneno, em tupi) é uma planta nativa do cerrado e da caatinga, normalmente utilizada no combate à pulgas e bichos do pé. 

    Após quatro meses de estudo, pesquisadores chegaram à conclusão de que, quando moído e dissolvido em água, o caule da planta extermina o mosquito da dengue. Depois de passar pelo processo, o produto deve ser despejado em locais onde há larvas do mosquito, que morrem dentro de 24h. O veneno não faz mal aos seres humanos, nem ao ambiente. 

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    Os pesquisadores da UnB esperam conseguir parcerias para distribuir o produto. Com a descoberta, o número dos casos de dengue no país pode diminuir bastante. 

    Só neste ano, já foram registrados 11 mil casos no Distrito Federal, número 13 vezes maior que em 2012.

    terça-feira, 15 de outubro de 2013

    Banco Central já estuda opção para segurar a queda do dólar




     
    VALDO CRUZ
    SHEILA D'AMORIM
    DE BRASÍLIA

    FolhainvestSe a cotação do dólar seguir despencando em relação ao real, o Banco Central poderá não renovar integralmente o lote de contratos especiais de câmbio (swap) que vencerá no final deste mês.
    Um assessor presidencial disse à Folha que o Banco Central não permitirá uma queda acentuada do dólar, o que pode prejudicar principalmente o setor exportador, da mesma forma como não permitiu uma alta exagerada, no final de agosto.
    Naquele momento, o BC anunciou um programa de leilões diários no mercado de câmbio, para segurar a cotação do dólar. Os contratos cuja renovação estão agora em análise são operações anteriores a esse programa.
    Pelos cálculos do mercado, vencem na virada de outubro para novembro cerca de US$ 9 bilhões desses contratos de swap cambial. A discussão acontece porque nos últimos dias, segundo a Folha apurou, a preocupação dentro do governo Dilma Rousseff passou a ser o que fazer se houver uma queda muito forte da taxa de câmbio no país.
    Segundo um assessor da presidente, o trabalho do BC será evitar excesso de volatilidade nos dois sentidos.
    Internamente no governo, não há uma decisão tomada. Há quem defenda que o momento não é apropriado para reduzir o volume de contratos de swap cambial. Para o BC, a demanda pelo dólar é que vai balizar a decisão.
    A possibilidade de não renovação gerou uma polêmica no mercado, já que o momento ainda é considerado incerto para que o BC reduza o estoque desses contratos.
    A indefinição sobre a questão fiscal nos Estados Unidos -o Congresso e o governo de lá ainda não chegaram a um acordo sobre o aumento do teto da dívida pública e a redução dos estímulos à economia local ainda está em aberto- não favorece uma mudança de rumo no Brasil.
    LEILÕES MANTIDOS
    A estratégia, em discussão na área econômica, é vista como uma alternativa para conter uma oscilação brusca da moeda americana sem ter que alterar o programa de leilões diários no mercado de câmbio, lançado para evitar que o valor do dólar superasse os R$ 2,40 e caminhasse para uma cotação de R$ 2,50 (veja quadro), pressionando a alta da inflação.
    O programa, que deve durar até o final do ano, prevê que, de segunda a quinta, o BC vende US$ 500 milhões por dia em contratos de swap cambial -uma operação que serve para dar proteção contra altas do dólar no futuro.
    Nas sextas-feiras, é ofertado US$ 1 bilhão por meio dos chamados leilões de linha -empréstimos de dólar que estão nas reservas do país e que, no vencimento da operação, são recomprados pelo governo com juros.
    A lógica dessas vendas é atender a demanda do mercado, sobretudo em momentos de pressão por saída de moeda estrangeira do país, que faz a cotação subir.
    Desde que o programa foi lançado, a taxa de câmbio recuou de R$ 2,43 para R$ 2,18.
    Editoria de arte/Folhapress

    segunda-feira, 14 de outubro de 2013

    Voo SP-Rio na Copa já custa quase o mesmo que ir a NY



     
    RICARDO GALLO
    DE SÃO PAULO




    Ainda faltam oito meses para a Copa do Mundo começar, mas tente comprar passagens aéreas durante o torneio para ver: o preço chega a ser dez vezes mais alto do que em um dia normal.

    O valor cobrado do passageiro é superior, por exemplo, ao de bilhetes para a Europa e para os Estados Unidos no mesmo período.
    Uma das explicações dadas pelas empresas aéreas é a lei da oferta e da demanda: se mais gente compra, restam menos lugares no voo -e os assentos que sobram encarecem.
    A tarifa subiu principalmente nos trechos mais procurados, como a ponte aérea entre os aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio), a rota mais movimentada do Brasil.
    O turista que quiser sair do Rio e ir a São Paulo para assistir à abertura da Copa, em 12 de junho, pagará R$ 2.393 ida e volta na TAM. (Na última quinta-feira, o valor era R$ 350 maior; na sexta, dia em que a Folha questionou a empresa, o preço caiu.)
    É mais caro do que ir a Curaçao, no Caribe (R$ 1.900), ou a Buenos Aires (R$ 900) e um pouco menos do que o preço para ir e voltar de Nova York ou Paris.
    Por outras companhias aéreas, o preço é igualmente alto na ponte aérea durante a Copa. Na Avianca, o bilhete de ida e volta custa R$ 1.893 e na Gol, R$ 1.673.
    Fora da Copa, o valor volta ao normal. Uma passagem para março na ponte aérea por qualquer empresa sai no máximo por R$ 227 -se o passageiro comprar 12 bilhetes por esse valor, ainda assim pagará menos do que um único tíquete aéreo na Copa.
    Para ver a final, no Rio, em 13 de julho, o preço das viagens subiu na mesma proporção, quando comparados voos entre Congonhas (SP) e Santos Dumont (Rio).
    A alternativa será o ônibus. A viagem de ida e volta entre São Paulo e Rio pela viação Itapemirim para junho é a mesma de agora: de R$ 149 (convencional) a R$ 322 (leito, que reclina 65º). O trajeto leva cerca de seis horas.
    AUMENTOU GERAL
    O "fator Copa" no preço das passagens de avião se dá em outras fases do torneio.
    Ir de São Paulo a Belo Horizonte para ver uma partida das oitavas-de-final, em 28 de junho, custa R$ 2.719 na TAM, a partir de Congonhas. É 1.128% mais salgado do que o preço para maio, antes da Copa: R$ 241.
    Pela Azul, via Guarulhos, o valor é quase o triplo. Na Gol, por Congonhas, há passagens promocionais à venda por R$ 258,94.
    Mas os bilhetes não subiram apenas em destinos concorridos. Uma viagem de Brasília a Natal para ver o segundo jogo sediado na capital potiguar, em 19 de junho, já custa quase o dobro (Gol), o dobro (Avianca) ou quase o triplo do normal (TAM).

    sábado, 12 de outubro de 2013

    Rodrigo Janot dá parecer contra suspensão do projeto de lei da palmada


    O projeto proíbe castigo físicos em crianças e adolescentes. O documento foi assinado na quinta-feira (10/10)


    O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer contra suspensão da tramitação do Projeto de Lei 7.672/2010, conhecido como Lei da Palmada. O projeto proíbe castigo físicos em crianças e adolescentes. O documento foi assinado na quinta-feira (10/10).

    O caso chegou ao Supremo, em agosto, por meio de um mandado de segurança impetrado pelo deputado federal Marcos Rogério (PDT-RO). O parlamentar quer anular a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que determinou apreciação conclusiva do projeto pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, sem passar pela apreciação do plenário da Casa. O parlamentar entende que a medida, prevista no Regimento Interno, é inconstitucional.

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    No parecer, o procurador-geral da República declara que não cabe ao Judiciário decidir a questão, porque é um assunto interno da Câmara. "Por se tratar de matéria interna corporis a questão atinente à interpretação e aplicação de normas do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, não cabe ao Poder Judiciário, nessa específica hipótese, substituir-se ao presidente da Câmara dos Deputados a fim de afirmar a exclusão do PL da apreciação conclusiva de comissão parlamentar, sob pena de inexorável violação ao princípio da separação dos poderes”, relatou Janot.

    A ação é relatada pelo ministro Luiz Fux. Não há prazo para julgamento.

    quinta-feira, 10 de outubro de 2013

    Alunos superdotados de Ceilândia publicam primeiros livros na cidade


    Três alunos superdotados de Ceilândia, de 8 e 15 anos, começam a traçar o próprio roteiro por meio da literatura. Acabam de lançar obras infantojuvenis, também ilustradas por eles, que falam de crianças, animais, inveja, amizade e casamento



    Núbia Bertoldo (E), Olímpia Campos e Thiago Medeiros com a professora Cláudia Maciel: capacidade estimulada na Sala de Altas Habilidades (Daniel Ferreira/CB/DA Press)
    Núbia Bertoldo (E), Olímpia Campos e Thiago Medeiros com a professora Cláudia Maciel: capacidade estimulada na Sala de Altas Habilidades


    Eles mal saíram da infância e da pré-adolescência e são autores de livros publicados por uma editora famosa da cidade. Das mãos e das ideias de três superdotados, alunos de uma classe especial em escola pública de Ceilândia, nasceram histórias que permeiam o mundo infantojuvenil.

    Ontem, eles se orgulharam ao ver as edições exibidas nas prateleiras de uma livraria em que ocorreu o lançamento das três publicações. Núbia Bertoldo e Thiago Medeiros, ambos de 15 anos, e Olímpia Campos Dias, de 8, são as estrelas do momento da Sala de Altas Habilidades da Escola Classe 64 (leia Talentosos). As joaninhas, A orquídea e a borboleta e As crianças corajosas, respectivamente, tratam do imaginário desse trio, que, além de criar o enredo, expuseram o talento para os desenhos ao ilustrar os trabalhos.

    Todas as edições foram orientadas por Cláudia Maciel, 46 anos, que, há cinco, é professora da disciplina voltada a estudantes com superdotação na EC 64 de Ceilândia. “Essas crianças vivem em uma comunidade com um histórico de violência e são exemplos de que qualquer pessoa pode se sobressair se tiver o apoio de alguém. Qualquer criança de Ceilândia pode mostrar o talento”, observou a educadora. “Só conseguimos chegar até aqui porque encontramos gente que acredita nesse trabalho. O sentimento é de realização”, avaliou. “É esta a função do professor: ajudar o aluno a ir para a frente, a descobrir novas perspectivas e novos mundos”, concluiu. 

    quarta-feira, 9 de outubro de 2013

    Repetição e compromisso

    alexandre schwartsman

     

    09/10/2013 - 03h00

     

    Houve tempo em que acreditei ser o único a me repetir nas colunas e bem que tentei me convencer de que não era tão ruim quanto imaginava. Afinal, são textos de opinião e há diversas formas de expressá-las, assim como pessoas que não leram as versões anteriores e mais um tanto de argumentos para me livrar da sensação de enganar os 18 leitores. Hoje percebo que não era assim, o que -a bem da verdade-, mais que uma justificativa, torna a repetição de certos temas praticamente uma obrigação.
    Digo isso porque, ao abrir o jornal de segunda (no caso, o "Valor Econômico"), deparo-me com mais uma matéria reafirmando o interesse do governo em buscar novo canal com o setor privado, praticamente reprise da coluna publicada no mesmo jornal no dia 21.nov.2012, a começar pelo título.
    A coluna original (se cabe aqui a expressão) já havia me motivado a escrever sobre a diferença crucial entre a posição favorável aos negócios e a favorável ao mercado.
    Vejo, com tristeza, mas sem surpresa alguma, que o tema continua absolutamente atual.
    Aparentemente o governo se mostra pasmado que sua estratégia de aproximação com o setor privado, expressa na redução da taxa de juros, desvalorização da moeda e concessão seletiva de incentivos fiscais, não tenha implicado aumento do investimento. Em particular as desonerações tributárias teriam resultado em mera elevação das margens de lucro, sem resposta da inversão.
    Esse desencanto, acredito, não se aplica aos 18 fiéis.
    Quem leu meus comentários a respeito desse assunto à época deve (espero) ainda se lembrar da diferença conceitual (e prática!) entre políticas pró-negócio e política pró-mercado.
    As primeiras visam favorecer interesses específicos de setores empresariais e englobam favorecimentos diversos a segmentos que, de uma forma ou de outra, são eleitos para comandar a expansão da economia. Sem esgotar o assunto, incentivos fiscais, crédito em condições extremamente favoráveis, proteção contra competição externa (e mesmo interna) são alguns dos instrumentos mais conhecidos e não é difícil achar exemplos de sua aplicação mesmo antes do anúncio oficial da mudança da postura "a favor do setor privado".
    Também não é difícil perceber os incentivos que decorrem dessa abordagem.
    Do ponto de vista de qualquer empresa, passa a ser mais interessante convencer o governo acerca de seu papel "essencial" ao desenvolvimento do país do que se preocupar em melhorar seu produto, ou aumentar a produtividade, ou buscar novos mercados. Tudo aquilo que faz da competição capitalista o motor último de crescimento torna-se secundário se os lucros podem crescer (como admitido pelo próprio governo) a partir de decisões tomadas em gabinetes.
    Não por acaso, portanto, esse tipo de política pode até gerar grandes empresas e lucros idem (favorecendo uns tantos amigos do rei), mas não configura uma estratégia de desenvolvimento sustentável.
    Menos mal se alguma lição tivesse sido aprendida, mas a insistência na mesma matéria apenas sugere que, na falta de resultados positivos, a proposta governamental seja tão somente aumentar a dose do remédio, na vã esperança que o fracasso observado se origine da insuficiência da dose, e não na natureza das políticas.
    Em contraste, as reformas pró-mercado que poderiam favorecer a competitividade (simplificação de tributos, liberalização do comércio exterior, maior flexibilidade trabalhista etc.) continuam onde estiveram nos últimos sete anos: expostas ao mais cruel abandono.
    O prognóstico é simples e direto: nosso investimento continuará anêmico, com níveis muito aquém do necessário para acelerar de forma decisiva o ritmo de expansão sustentável do país.
    E, muito provavelmente, aparecerão novas reportagens acerca das outras tentativas de engajar o setor privado com o mesmo sucesso das até agora experimentadas.
    Denunciar esse enfoque não é desculpa para me repetir; é mesmo obrigação.
    Alexandre Schwartsman
    Alexandre Schwartsman, formado em administração pela FGV-SP e em economia pela USP, é doutor em economia pela Universidade da Califórnia (Berkeley). Ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central e sócio-diretor da Schwartsman & Associados Consultoria Econômica, é também professor do Insper. Escreve às quartas, semanalmente, no caderno 'Mercado'.

    terça-feira, 8 de outubro de 2013

    Ministério Público pede condenação de até 90 anos para Benedito Domingos



    A expectativa é que a sessão seja suspensa nesta terça-feira (8/10) e retomada em um data ainda não definida

    Publicação: 08/10/2013 20:24 Atualização: 08/10/2013 20:28

    Benedito é réu em uma ação penal depois de ter sido acusado de favorecer empresas de sua família em processos de contratações da decoração natalina de 2008 (Marcelo Ferreira/CB/DA Press)
    Benedito é réu em uma ação penal depois de ter sido acusado de favorecer empresas de sua família em processos de contratações da decoração natalina de 2008

    O julgamento do deputado distrital Benedito Domingos (PP) começou na tarde desta terça-feira (8/10) no Conselho Especial do TJDFT. Até o momento, cinco desembargadores votaram pela condenação do distrital - entre eles o relator Humberto Ulhôa e o revisor Jair Soares - e três pediram vista e adiaram o seu voto. Ao todo, 17 magistrados compõem o conselho e todos devem votar para que o futuro de Benedito seja definido.

    A expectativa é que a sessão seja suspensa nesta terça-feira (8/10) e retomada em um data ainda não definida. A pena pedida para Benedito foi de 6 anos e 6 meses de reclusão e multa em dinheiro ainda não estabelecida. A decisão da perda do mandato ficará a cargo da Câmara Legislativa.

    Leia mais notícias em Cidades 

    Benedito é réu em uma ação penal, pois foi acusado de favorecer empresas de sua família em processos de contratações de decoração natalina em 2008. O Ministério Público pediu a prisão do deputado e que ele devolva o dinheiro público pago pelos serviços. A pena sugerida foi de 40 a 90 anos em regime fechado. Segundo a defesa do parlamentar, ele não participou de nenhum ato ilícito.

    domingo, 6 de outubro de 2013

    A Ministra do Superior Tribunal de Justiça Eliana Calmon diz estar disposta a se candidatar

    Convidada por cinco partidos para disputar às eleições de 2014, a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon diz estar disposta a se candidatar a uma vaga no Senado. Em uma entrevista de mais de uma hora ao Correio, a magistrada que ficou conhecida por combater “juízes de toga”, quando exerceu a função de corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), demonstrou que tem estudado os cenários políticos na Bahia e, embora não tenha escolhido uma legenda, já elegeu o PT como adversário. Ela teme, no entanto, diante de alianças partidárias, não conseguir espaço por conta da concorrência “com estrelas de primeira grandeza”. Eliana diz não estar preparada para cargos no Executivo, só no Legislativo, mas não quer a Câmara: “No Senado eu sei o que eu faria”, afirma. A ministra critica a decisão do STF de possibilitar novo julgamento para réus do mensalão e opina que Marina Silva não conseguiu o registro da Rede Sustentabilidade por “excesso de zelo” na fase de coleta de assinaturas. Por ser magistrada, Eliana tem até abril de 2014 para se filiar a um partido a tempo de disputar as eleições. Como a senhora vê o excesso de partidos no país? Fico muito preocupada, porque, na realidade, o que tenho observado é que os partidos não têm ideologia, não têm plataforma política. Quando você não tem freios, termina havendo esta grande confusão. Ou seja, uma série de partidos que não têm razão de ser porque pegam velhas figuras para aquecer. Vejo com preocupação esse partidarismo exacerbado. Não têm representatividade efetiva. É um oportunismo muito grande. "Fico muito preocupada, porque, na realidade, o que tenho observado é que os partidos não têm ideologia" E o partido da Marina Silva (que não foi aprovado)? Não. A Rede seria diferente. A Rede é dos sonhadores. Ela terminou sendo prejudicada talvez pelo excesso de zelo que teve, porque, no início, não permitia que certas pessoas quisessem assinar como pertencentes ao partido. Ela queria fazer um partido diferente de tudo o que está aí. Selecionou muito. E a partir dessa seleção, deixou escapar. É uma contradição o TSE aprovar o Pros e o Solidariedade e rejeitar a Rede? Vejo isso com normalidade porque quando falta um requisito objetivo é muito difícil contornar. Porque, se aceitasse a Rede, estaria dizendo que aceitava a transgressão de uma norma. No caso do Solidariedade foi aceito, mas isso pode ser revisto se comprovada fraude. É diferente.

    sábado, 5 de outubro de 2013

    Biografia de guitarrista do Black Sabbath traz temas polêmicos

    Tony Iommi, guitarrista remanescente da formação original da lendária Black Sabbath, fala sobre drogas, brigas e magia negra Tomaz de Alvarenga - Especial para o Correio O guitarrista precisou reiventar-se para tocar conta sobre o acidente que o fez perder um pedaço de dois dedos da mão. "Depois de voltar do horário do almoço, pisei no pedal e a prensa veio direto na minha mão direita. Quando puxei a mão de volta, por reflexo, as pontas dos meus dedos foram arrancadas. Estique sua mão, alinhe o dedo indicador e o dedo mindinho e desenhe uma linha entre a ponta deles: a parte dos dois dedos do meio foi cortada. Os ossos ficaram projetados para fora. Eu simplesmente não conseguia acreditar. Tinha sangue por todo lado. Fiquei tão em choque que no início nem senti dor.” O relato acima é de Anthony Frank Iommi, um jovem trabalhador que tinha saído da escola e começava a se apresentar em bandas de pouca expressão nos arredores de Birmingham, na Inglaterra — tempos depois, ele se tornaria o guitarrista do lendário grupo Black Sabbath. Daí em diante, Tony Iommi começa a esmiuçar como ele construiu seus próprios dedais para tocar guitarra. Explica, também, sua insistência em usar cordas mais finas no instrumento em virtude da sua limitação física (ele chegou a comprar cordas de banjo e as adaptava), o que acabou resultando em uma tendência no mercado.

    sexta-feira, 4 de outubro de 2013

    Diversão e arte

    Teatro fracassou com público jovem, diz autor escocês; brasileiros discutem crise GUSTAVO FIORATTI DE SÃO PAULO Expoente de geração que combateu tradições do teatro europeu, o dramaturgo escocês Anthony Neilson teme que o experimentalismo tenha sido um tiro no pé, afastando público, especialmente entre os jovens. Ele se refere, principalmente, à falta de repercussão de obras. O autor diagnosticou a crise e falou sobre o "envelhecimento" do teatro num bate-papo na semana passada em São Paulo e, também, em palestra na última terça no teatro do Sesi. Na opinião de Neilson, as artes dramáticas, ao lado de outros campos de expressão, não conseguiram usar a tecnologia para gerar debates internacionais. Hoje, ele compara, é fácil ter acesso a músicas pela internet, filmes são lançados em cópias, a literatura também criou plataformas digitais. Mas o teatro, artesanal por natureza, patina isolado em nichos de especialistas e pequenas plateias. "É possível transmitir peças por internet, mas quem quer ver um espetáculo pelo computador? Não estamos atingindo os jovens, e isso me preocupa", disse a uma plateia repleta de dramaturgos. "É importante ter o background da música, ser entretenimento. Não estamos nos comunicando da forma correta. Estamos fazendo peças de três horas, e isso nem sempre é preciso. Quem vê duas peças chatas de três horas não volta. A sensação é de ter sido molestado", brincou. Menos preocupado com o número de cabeças em suas plateias do que com um possível esvaziamento do experimentalismo, Antunes Filho tem opinião similar à de Neilson. "O teatro estava atrasado, e hoje está ainda mais." Para o diretor, a incansável busca pelo estilhaçamento do drama --o afastamento do objetivo puro e simples de contar uma história-- caiu em um cenário vazio. "Essa calamidade pós-dramática insuportável, chata, aborrecida, provou-se que não dá mais", diz. Antunes brada contra à proliferação de cartilhas que incentivaram excessos do teatro autorreferencial. CONTRA A REALEZA Neilson pertence a uma geração que tentou aproximação com jovens por meio da renovação de linguagem e de proposições temáticas --e admite não ter tido tanto êxito. Fez parte do chamado In-Yer-Face, grupo que abrigou, entre outros nomes, Mark Ravenhill, autor do niilista "Shopping and Fucking", com seus personagens jovens sem perspectiva. E também Sarah Kane, dramaturga que se matou em 1999, aos 28 anos, e tornou-se mito por sua peça "4.48 Psychosis", sobre depressão. Negar o passado e as tradições do teatro inglês ("ainda associado às instituições reais do país", diz o autor) também estava na lista de deveres. Só que, dez anos depois, a crise permanece. "Interatividade hoje é a palavra de ordem, mas, no teatro, ela assusta", conclui. Pesquisa de julho do Datafolha mostra que, em São Paulo, quem mais vai ao teatro tem entre 16 e 40 anos. Mas o número de quem não frequenta é alto em todas as faixas etárias (veja acima). João Fonseca, diretor de peças como "Rock in Rio" e "Cazuza", acha que o teatro tem "dificuldade para entrar na casa das pessoas, como faz a música". Também é uma arte que não se associou a um tipo específico de vida social. "Jovens procuram programas onde podem paquerar." Leonardo Moreira (autor e diretor da nova geração, vencedor de dois prêmios Shell) diz que, na aproximação, não pode haver "olhar paternalista". "Não dá para nivelar por baixo. E não podemos menosprezar a capacidade de entendimento dos jovens."

    Liminar obriga DF a promover internação involuntária de usuário de drogas

    Dos correios Familiares informaram que tentaram todos os tratamentos alternativos hospitalares. Uma decisão liminar determinou que o Distrito Federal promova a internação obrigatória de um dependente químico. Para que familiares conseguissem a internação, tiveram de informar que tentaram todos os tratamentos alternativos hospitalares e alegar que a saúde e a vida do dependente estavam em risco. Na decisão, que foi divulgada nessa quarta-feira (2/10), o juiz ressaltou que a família não tem condições para garantir sozinha a recuperação do parente. Ele lembrou também que a vida e a saúde são direitos e garantias fundamentais do cidadão e que devem ser garantidos pelo Estado. Leia mais notícias em Cidades Segundo o TJDFT, o juiz concedeu tutela antecipada para que o DF promova, no prazo de 20 dias, a internação involuntária do dependente químico. Caso não haja uma instituição pública, o DF deve assumir os custos de uma instituição particular. A Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF) informou que cumprirá a decisão.

    quinta-feira, 3 de outubro de 2013

    Marina chega ao 'Dia D' com placar desfavorável no TSE

    RANIER BRAGON VALDO CRUZ SEVERINO MOTTA DE BRASÍLIA Exatos três anos após receber 19,6 milhões de votos na disputa à Presidência da República, a ex-senadora Marina Silva acompanhará hoje em Brasília o julgamento que deve decidir se ela poderá concorrer novamente ao Planalto pelo partido que começou a montar em fevereiro, a Rede Sustentabilidade. Cinco dos sete ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ouvidos pela Folha disseram que tendem a não aprovar a legenda caso fique demonstrado que de fato ela não conseguiu reunir as 492 mil assinaturas de apoio exigidas em lei. Todos ressalvaram que podem mudar de posição se a relatora do processo, Laurita Vaz, apresentar argumentos técnicos em sentido contrário. Para aliados, Marina não perderá força se ficar fora da eleição Ex-senadora mantém sob sigilo renda de palestra Segundo a área técnica do tribunal, a Rede só apresentou 442,5 mil nomes validados pelos cartórios eleitorais, quase 50 mil a menos do que o mínimo necessário. Por isso, o Ministério Público Eleitoral recomendou a rejeição do pedido de registro. "Se, realmente, como consigna o Ministério Público Eleitoral, os requisitos legais não estão atendidos, eu evidentemente tenho que preservar a ordem jurídica, o direito posto", afirmou o ministro Marco Aurélio Mello. Anteontem, o colega João Otávio de Noronha também indicou posição semelhante. Os integrantes da Rede ainda apostam na aprovação do TSE, mas manifestam preocupação com o voto da relatora, considerada pelos colegas como pouco afeita a flexibilizações da lei tais como as que a Rede pede. O principal argumento do partido é o de que o TSE deve validar um lote de 98 mil assinaturas que, após checagem, foi rejeitado pelos cartórios sem que eles divulgassem o motivo da recusa. "Vamos examinar em função das alegações que são feitas de que teria havido aqui e acolá abusos na rejeição. Há exemplos que estão sendo mostrados. Isso tem de ser examinado e o TSE está sendo muito criterioso", disse o ministro Gilmar Mendes. Entre os ministros ouvidos pela Folha, pelo menos dois disseram, reservadamente, que uma eventual rejeição ao processo de criação da Rede seria injusta, já que o partido "tem mais legitimidade" que os recém-aprovados pelo tribunal -Pros e Solidariedade. Ontem, Marina divulgou um vídeo, na internet, em que pede ao TSE que "corrija o erro cometido pelos cartórios" e permita a criação da Rede. "Estamos confiantes de que a Justiça reparará esse erro cometido pelos cartórios e teremos o registro legal de um novo partido político para defender a democratização da democracia", disse Marina no vídeo de 3min29s. O advogado da Rede, Torquato Jardim, e o coordenador-executivo da agremiação, Bazileu Margarido, negaram rumores de que o partido irá recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) caso o TSE rejeite o pedido de registro. Sem dar detalhes, Torquato, que é ex-ministro do TSE, disse que apresentará na sessão de julgamento da noite de hoje um argumento extra em prol da Rede, com base no princípio constitucional da livre criação de partidos. Em nota, a sigla negou ontem que tenha intenção de recorrer ao Supremo Tribunal Federal para obter o registro. Caso o pedido da Rede seja negado, Marina ainda tem a opção de se filiar a outra legenda até sábado para disputar a Presidência.

    quarta-feira, 2 de outubro de 2013

    Exposição homenageia líder da luta contra o apartheid em Londres

    Vinte artistas, todos sul-africanos, à exceção do britânico Richard Stone, exibem cinquenta obras que refletem a experiência vivida com Mandela France Presse Natalie Knight durante a visita da imprensa na exposição de arte (Andrew Winning/Reuters) Natalie Knight durante a visita da imprensa na exposição de arte Londres - Uma pintura de Mandela realizada pelo retratista britânico Richard Stone, uma caricatura do Prêmio Nobel em uma carruagem, uma representação da Última Ceia com Mandela em vez de Jesus: "We love Mandela" homenageia o herói dos direitos humanos em Londres. Vinte artistas, todos sul-africanos, à exceção do britânico Richard Stone, exibem cinquenta obras que refletem "a experiência vivida com Mandela ou a ideia que fazem" do primeiro presidente negro da África do Sul, explicou à AFP Natalie Knight, curadora da exposição. Entre eles, muitos foram forçados a trabalhar na clandestinidade durante o apartheid. Nelson Mandela aparece no topo da lista de personalidades que Richard Stone, retratista da rainha Elizabeth II e da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, queria pintar. "Foi minha experiência mais intimidante" e "o maior privilégio", disse à AFP. "Eu tinha diante de mim, provavelmente, o homem mais famoso do planeta", lembra. Leia mais notícias em Diversão e Arte "Meu objetivo era capturar um pouco da alma desse grande homem. Mandela abriu uma pequena janela de sua alma" em seis sessões realizadas em seu escritório em 2008, em Joanesburgo, explicou em frente a uma cópia do retrato que representa Mandela em uma camisa colorida, cabelos brancos, olhos cheios de inteligência, sabedoria e benevolência. O retrato, pintado de graça, foi vendido em um leilão em 2008 por cerca de 480.000 euros, durante um concerto celebrando o 90º aniversário de Mandela em Londres. A exposição também inclui muitas caricaturas do talentoso cartunista sul-africano Zapiro, incluindo um representando Mandela sentado em uma carruagem ao lado da rainha Elizabeth II nas ruas de Londres. Uma obra representa o punho fechado de Mandela, símbolo da luta contra o apartheid; outra é uma adaptação da Última Ceia, onde Mandela substitui Jesus cercado por Gandhi, Martin Luther King, Rosa Parks... A exposição foi adiada diversas vezes por causa do estado de saúde de Nelson Mandela, hospitalizado em maio e agora em casa, mas ainda em estado crítico. Ela ficará aberta gratuitamente ao público a partir de quinta-feira e até 16 de outubro na embaixada sul-africana em Londres. Depois viajará para Paris.