sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Acesso e " 50 tons de Cinza". - Acesso e Cine.


Por Fernanda Pineda.


Blog FAKE DOLL .

5 coisas que o filme de “50 Tons de Cinza” pode fazer melhor que o livro



Quando ninguém mais se aguentava de esperar, “50 Tons de Cinza” começou a inundar a internet com trailers chamando para o filme. Foi o campeão de views em 2014 e ninguém duvida que o longa vá levar multidões para o cinema. E acredite se quiser: já falta menos de um mês para a estreia!
Para conter a ansiedade de ver essa história que a gente ama – mas que também ama odiar – listei 5 coisas que o filme pode fazer melhor que o livro. Como sempre acreditei que esse seria um caso de adaptação melhor que o original, estou confiante na produção. Jamie Dornan, tô contigo e não abro: dia 12 de fevereiro estarei com a pipoca em mãos pra te ver! #MrGreyWillSeeYouNow
50tons

1. sem essa de deusa interior

Os diálogos internos de Anastasia Steele são até engraçados no começo do livro. “Deusa interior? haha, da hora”, mas não demora muito para querer amordaçar e dar você uns tapas na deusa interior em posição de lótus dela. Ter que ouvir narrações em off do gênero, comentando sobre ansiedade, tesão ou medo, tornaria os 120 minutos insuportáveis. Torcendo muito para a diretora ser o mais voyeur possível para contar essa história. Nada contra a voz de Dakota Johnson, que fique claro.

2. quem se importa com números?

Enquanto muitos acusam Grey de machista e Anastasia de aproveitadora, eu só consigo acusar a autora de sem noção. Como publicar um fenômeno editorial cuja protagonista passa por todo período universitário sem nenhuma experiência sexual? Isso sim é motivo de indignação, até porque homens machistas e mulheres aproveitadoras existem aos montes e sempre existirão – assim como homens aproveitadores e mulheres machistas também.

Em suas particularidades, Anastasia não precisava ser adepta da vida sadomasô. Não precisava ser experiente. Não tinha que ser manjadora dos paranauês de submissa. O que a Anastasinha precisava é ser menos, ahn… Virgem! Duvido que o longa vá mudar a criação de E.L. James a esse ponto, mas já seria fantástico se eles simplesmente não tocassem no assunto. Mostrar a personagem apenas como inexperiente já tá de bom tamanho – até porque, cof cof, toda ex-virgem sabe que dificilmente vai adorar de paixão sua primeira vez. Só com Anastasia é diferente…? Não criem essa expectativa em milhares de jovens, faz favor.


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