sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Diversão -Buraco das Araras oferece várias opções de lazer para quem gosta de aventura e natureza



Rapel e mergulho são algumas das opções esportivas de uma das maiores depressões circulares do Brasil


 


Lucas Fadul - Especial para o CorreioP
Antes de desabar e ser ocupado pela vegetação e pelos turistas, o local era o teto de uma caverna (Jacqueline Saraiva/CB/D.A. Press/D.A Press)
Antes de desabar e ser ocupado pela vegetação e pelos turistas, o local era o teto de uma caverna

Localizado perto de Formosa (GO) e parte de uma imensa fazenda, o Buraco das Araras fica a 110km de Brasília. Gerada por desabamento, trata-se de uma das maiores dolinas de colapso do Brasil e a segunda maior do Centro-Oeste. O diâmetro de 150m e a profundidade de 85m tornam o local um paraíso perfeito para os amantes de rapel. Já o lençol freático da depressão é opção para mergulhadores. Os xaxins — também conhecidos como samambiaçu — ajudam a compor a floresta úmida presente no local, que abriga espécies vegetais em extinção.

Apesar do nome, as araras são dificilmente encontradas no ponto turístico, que é dominado por outras espécies de aves: as maritacas. O proprietário, Wenceslau Barros, cobra R$ 5 dos visitantes. Segundo ele, o valor é apenas um pedágio de passagem pela estrada da propriedade, que, localizada dentro da Fazenda Araras, tem cerca de 300 hectares e é onde fica a dolina. Wenceslau, no entanto, cede o lugar para algumas empresas de turismo, que disponibilizam pacotes para os turistas que optam pelo rapel ou pelo mergulho.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Alunos da Universidade Gama Filho acampam em frente ao Palácio do Planalto.





 (Bruno Peres/CB/D.A Press)

Após passar a tarde buscando apoio no Congresso Nacional, cerca de 50 estudantes da Universidade Gama Filho acamparam em frente ao Palácio do Planalto hoje (15/1), por volta de 20h. Eles estão em Brasília há desde 7 de novembro e reivindicam a federalização da instituição, descredenciada pelo Ministério da Educação (MEC) na segunda-feira (13/1).

Na semana passada, na terça-feira, os estudantes passaram aproximadamente 10 horas em ocupação no Ministério da Educação, mas não tiveram respostas concretas. Ao longo da semana, permaneceram na capital tentando se reunir com a presidente Dilma Roussef para viabilizar a federalização, mas não conseguiram espaço na agenda da presidente.

Em reunião com os alunos da Faculdade Alvorada à tarde, descredenciada há sete meses, eles reforçaram a proposta de federalização. "A transferência assistida é uma solução a curto prazo. Há outros problemas com o fechamento da universidade", diz Bruno Soares, 22, aluno de medicina. O estudante de enfermagem da Faculdade Alvorada Bruno Reis, 20, conta que a transferência foi a solução apresentada para eles, mas que os alunos ainda estão sem aulas.

Ao acompanhar a proposta do MEC à Gama Filho e à UniverCidade. Bruno observou que não houve igualdade entre os processos . "Eles prometem mensalidade similar e aproveitamento da grade curricular e outros quesitos que não foram cumpridos para nós. O meu curso, por exemplo, será contemplado em uma instituição em Ceilândia, mas eu moro em Planaltina". Para ele, o Ministério da Educação tem dado mais apoio ao caso. Acrescentou que eles e os colegas não puderam acompanhar e discutir as decisões, como a comissão entre o MEC os alunos da Gama Filho e UniverCidade. Bruno declarou que os alunos da Alvorada se mobilizarão para apoiar a manifestação na Praça dos Três Poderes.

Parte dos estudantes esteve no Congresso Nacional hoje, em busca de apoio de parlamentares. Entretanto, só puderam apresentar a proposta para os assessores, já que a maioria dos deputados e senadores ainda estão em recesso.


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Ordem dos Advogados e MP defendem os "rolezinhos" em Brasília.


Representantes dos órgãos acreditam que a manifestação é legítima, desde que aconteça pacificamente e sem danos materiais. Jovens afirmam que o objetivo é protestar contra a ausência de locais de lazer. Um evento está marcado para o dia 25 no DF

Publicação: 15/01/2014 06:01 Atualização: 15/01/2014 06:35

Vários eventos foram marcados em apoio aos jovens agredidos por policiais em um shopping paulista no último fim de semana (Robson Ventura/Folhapress)
Vários eventos foram marcados em apoio aos jovens agredidos por policiais em um shopping paulista no último fim de semana


      Embora o rolezinho ainda não tenha desembarcado em Brasília, a Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB-DF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) mostram preocupação com os possíveis desdobramentos do fenômeno. As entidades alertam que, mesmo sendo propriedades privadas, os shopping centers não podem barrar a entrada dos grupos de jovens. As reuniões de centenas ou milhares de adolescentes, convocados pelas redes sociais, ganharam repercussão nacional após os episódios iniciados na Grande São Paulo em dezembro de 2013. Ao andar em bando, cantar e flertar dentro dos centros comerciais, a juventude promoveria baderna e afastaria clientes, alegam os lojistas. Como resposta, shoppings conseguiram liminares na Justiça com o objetivo de impedir a entrada dos grupos.


       “A Constituição garante o direito de reunião, independente de autorização. Ela fala em ‘local aberto ao público’, seja de natureza pública ou privada. O fato de ser um shopping não autoriza que se faça uma seleção”, esclarece Anderson Pereira Andrade, promotor da Infância e da Juventude do MPDFT. A vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/DF, Indira Quaresma, reforça: “Embora de administração privada, o shopping é aberto ao público. Portanto, é livre a manifestação, desde que pacífica e, notadamente, sem violência”.

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       Quaresma garante que a entidade “ficará de olho” em possíveis tentativas de proibição judicial ao rolezinho previsto para o próximo dia 25, no Shopping Iguatemi, no Lago Norte. Até ontem, mais de 1,3 mil pessoas haviam confirmado presença no evento. “Enquanto estiverem fazendo isso de forma pacífica, a OAB-DF se colocará ao lado deles (jovens) para defender os seus direitos.” Andrade diz que quem se sentir discriminado ao tentar acessar o centro de compras pode procurar o MP “e fazer uma denúncia, seja contra um segurança, um policial, à própria administração do shopping ou qualquer outra instituição.”








terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Um rolê pelo rolezinho

vinicius torres freire

 

14/01/2014 - 03h00

O rolezinho está prestes a se tornar uma grande causa célebre dos combatentes das efêmeras guerras culturais que têm transbordado das ruas para as "redes sociais" e vice-versa.
Ou talvez a polêmica e o movimento já tenham chegado ao seu ápice. Teriam sido paixões transitórias como os confrontos em torno do deputado Feliciano e a "cura gay", do grande resgate de beagles, da irrupção do movimento ciclista, de cotas raciais etc.
O rolezinho tornou-se motivo de outro conflito estereotipado entre "esquerda" e "direita". Seu "sentido é disputado", como se dizia dos protestos de junho, por comentaristas e ideólogos.
De molecagem, no bom e no mau sentido, o "rolê" está sendo "ressignificado" como "Occupy Shopping" (como o protesto iniciado em Nova York contra a finança) ou como um paralelo de protestos que se ensaiam contra a Copa ("Não vai ter shopping", "Não vai ter Copa").
Claro que a iniciativa significante não parte dos garotos do rolê, mas de gente de esquerda. Para essa vaga esquerda, a repressão do rolê, ilegal, é evidência de racismo e do apartheid informal do Brasil, outro momento em que a elite branca ruim revela seu horror a pobres e crioulos.
Para a "direita", o movimento seria um transtorno ao comércio e à paz pública. Para transeuntes menos reflexivos, um proto-arrastão, coisa de "maloqueiros", típico insulto racista paulistano, adotado por todas as classes.
O rolê que deu origem à série, em Itaquera, teria juntado (incríveis) 6.000 garotos num sábado, 7 de dezembro; teve momentos de tumulto e uns poucos furtos. Outros foram marcados e realizados em shoppings da periferia.
Parecem juntar meninos que estudam numa Escola Estadual Professor Lonjura da Silva, adeptos de "street fashion" funk, "pardos" como a maioria de nós, em especial os mais pobres.
As convocatórias dos rolês sugerem que a intenção dos adolescentes não difere muito daquela de quem fazia o "footing", o passeio rotatório nas praças de quase qualquer cidade entre os anos 1930 e 1960: namorar e fazer uma onda.
"Vamos colar no shop amanhã gente tem nada memo pra fazer, meninas levar as amiguinhas e os mlk a mema fita vamo cata mulher, fuma uns beck ve quem nunca viu pessoalmente é isso", dizia a página do Facebook que convidava para um rolê.
"Ai vamo colar, no shop sem esses arrastão ai sem maldade, colar pra fikar suave tirar foto pegar mulher fumar maconha, bebe, e é isso, vamo que vamo."
"Catá mulher" e "fumá uns beck" não têm o ar provinciano e reprimido do "footing". Esses meninos são desencantados e cínicos em relação a suas expectativas reduzidas. Mas a ideia é a mesma, reciclada com os meios de um "flash mob" de 2003 ou de "primavera" política.
À parte discussões legais, o fato é que o rolê ameaçou cruzar fronteiras definidas na "limpeza étnica" que reservou o centro paulistano para os mais ricos, "zoando" costumes exclusivistas, o que dá combustível para o típico confronto político destes dias, comportamental, que passa longe de economia e de "questões de Estado". Sabe-se lá se decola a "aliança" entre inconscientes de classe e ideólogos de esquerda. Mas desde 2013 há disposição para "causar".
vinicius torres freire
Vinicius Torres Freire está na Folha desde 1991. Foi secretário de Redação, editor de 'Dinheiro', 'Opinião', 'Ciência', 'Educação' e correspondente em Paris. Em sua coluna, aborda temas políticos e econômicos. Escreve de terça a sexta e aos domingos

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Lago sem lei: mesmo após acidentes, abusos persistem no Paranoá


Correio flagrou lanchas em alta velocidade, jet skis próximos a banhistas, praticantes de esportes náuticos sem coletes salva-vidas e muita bebida

Publicação: 13/01/2014 05:59 Atualização:

Com uma lata de cerveja na mão, a outra no jet ski, homem fazia manobras entre embarcações e banhistas (Breno Fortes/CB/D.A Press)
Com uma lata de cerveja na mão, a outra no jet ski, homem fazia manobras entre embarcações e banhistas

Uma semana após oito pessoas ficarem feridas em uma colisão entre duas embarcações no Lago Paranoá, muitos frequentadores do espelho d’água continuam ignorando as regras de segurança. Ontem, o Correio percorreu as margens do reservatório e flagrou banhistas praticando exercícios em pranchas sem colete salva-vidas e um homem pilotando jet ski com uma lata de cerveja na mão. À tarde, um barco pegou fogo e ficou completamente destruído. Três pessoas, entre elas uma criança, escaparam ilesas. É o segundo acidente no lago neste ano.

Com os termômetros marcando até 32ºC no domingo, muitos brasilienses se refrescaram no Lago Paranoá. Várias lanchas e jet skis se reuniram na barragem, onde, com uma lata de cerveja em uma mão e a outra no jet ski, um homem fazia manobras entre embarcações e banhistas. Durante o dia, o Correio não viu fiscalização no espelho d’água.

O Lago Paranoá também atrai banhistas. Na prainha do Lago Norte, na tarde de ontem, crianças e adultos mergulhavam na água. A proximidade com as lanchas preocupou a dona de casa Maria de Lurdes Rocha, 62 anos. “A gente fica com medo, porque elas passam perto”, disse a moradora da Cidade Ocidental (GO).

O funcionário público Alcinei de Souza, 59 anos, levou o filho Alcinei Junior, 6, para nadar na prainha pela primeira vez. Ficou satisfeito com o espaço, mas de olho para o filho não se aproximar das embarcações. “Percebi que as lanchas estão passando longe. Mesmo assim, fico de olho nele”, contou. De férias, o morador do Lago Norte vai voltar à prainha hoje. “Gostei muito. Achei importante ter bombeiros aqui e venho amanhã (hoje) para fazer um churrasco e nadar”, acrescentou. 

domingo, 12 de janeiro de 2014

Dez anos depois, política de cotas permite maior ingresso de negros na UnB.



Sistema de reserva de vagas será reavaliado pelo Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão em março. Na última década, 18,5% dos formados são negros. Políticas afirmativas permitiram uma mudança importante: 41% dos alunos aprovados entre 2009 e 2013 são afrodescendentes

Publicação: 12/01/2014 07:35 Atualização: 12/01/2014 08:01

'Por ser negro, entrei pelas cotas para reafirmar a política. Desde a escravidão, jogaram os negros em um canto e não olharam para eles', diz Higor Faria, 23 anos,
funcionário do Tesouro Nacional (Bruno Peres/CB/D.A Press)
"Por ser negro, entrei pelas cotas para reafirmar a política. Desde a escravidão, jogaram os negros em um canto e não olharam para eles", diz Higor Faria, 23 anos, funcionário do Tesouro Nacional
A Universidade de Brasília ganhou mais cor. Nos últimos quatro anos, o ingresso de alunos na UnB consolida uma tendência há muito almejada pela instituição de ensino: a maior presença de negros em sala de aula. Do total de aprovados no Programa de Avaliação Seriada (PAS) e no vestibular entre 2009 e 2013, 41% são negros. Essa mudança tem relação direta com a política de cotas raciais, adotada pela UnB desde 2004, e pela legislação federal que instituiu as cotas sociais em 2012.

Os 20% de vagas exclusivas para negros no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2014 têm chance de serem os últimos da história. As cotas de caráter racial, iniciativa de vanguarda da UnB, serão reavaliadas. A ação afirmativa completa 10 anos e o destino dela está nas mãos dos quase 70 integrantes do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). De 2004 até o ano passado, 18,5% dos estudantes que se formaram pela universidade são negros e ingressaram na instituição graças ao sistema.

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Reparação histórica

O funcionário do Tesouro Nacional Higor Faria, 23 anos, entrou pelas cotas para negros em 2008. Na época, a política começava a ser consolidada e vigorava o senso comum de que o ingresso deles faria cair o nível de ensino da instituição. “Éramos bem estigmatizados. Por ser negro, entrei pelas cotas para reafirmar a política. Desde a escravidão, jogaram os negros em um canto e não olharam para eles. Estudei a vida inteira em escola privada. Não acho que a existência das cotas sociais elimine a existência da outra reserva”, afirmou.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Marly Marley - morre aos 75 anos.



Por FAMOSIDADES
SÃO PAULO - A jurada do “Programa Raul Gil”, ex-Vedete e atriz Marly Marley morreu na noite da última sexta-feira (10), aos 75 anos, no hospital São Camilo, em São Paulo.
Segundo boletim médico, Marly morreu às 22h05 por complicações relacionadas a um câncer no pâncreas. A causa da morte foi constatada como 'encefalopatia hepática aguda secundária à neoplasia de pâncreas metastática'.
Por conta da doença, que causava formação de outros tumores, ela passou por uma cirurgia de emergência no dia 31 de novembro. Em 7 de janeiro, deixou a UTI, mas continuou internada até então em estado grave.
A atriz era casada com o comediante Ary Toledo havia mais de 40 anos.
Ainda não há informações sobre velório e enterro. 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Chorinho é uma forte expressão cultural da cidade, sendo tocado em vários espaços


Confira os locais para ouvir o estilo musical criado no Rio de Janeiro e adotado pelos brasilienses

O Divirta-se mais mostra onde e quando se pode apreciar essa manifestação artística de origem carioca %u2014 que ganhou sotaque brasiliense (Cristiano Gomes/CB/D.A Press)
O Divirta-se mais mostra onde e quando se pode apreciar essa manifestação artística de origem carioca %u2014 que ganhou sotaque brasiliense
Estilo musical brasileiríssimo, criado no século 19 por Chiquinha Gonzaga, Antônio Calado e Anacleto de Medeiros, o choro viria a ganhar maior projeção, tempos depois, na execução de mestres como Ernesto Nazareth, Pixinguinha e Jacob do Bandolim, responsáveis por popularizá-lo, enquanto criadores e intérpretes. Tido como a gênese da MPB, foi trazido para Brasília por servidores públicos, originários do Rio de Janeiro, que vieram transferidos para cá.

Na capital federal, o chorinho começou a ser ouvido nos anos 1970, em reuniões que ocorriam nos apartamentos do jornalista e cavaquinista Raimundo de Brito (307 Sul) e da professora da UnB e flautista Odette Ernest Dias (311 Sul); e, também, na casa de Waldir Azevedo, o Rei do Cavaquinho, que, já consagrado, veio morar na QI 1 do Lago Sul. Desses encontros, participavam, entre outros, Bide de Flauta, Tio João, Tio Nilo, Avena de Castro e Pernambuco do Pandeiro — todos de saudosa memória.

As rodas de choro no apartamento de Odette foram o embrião para a surgimento do Clube do Choro, em 1977. Hoje patrimônio imaterial do Distrito Federal, a instituição construiu projeção nacional a partir de 1993, quando Henrique Santos Filho, o Reco do Bandolim, assumiu a presidência da instituição, passando a administrá-la de forma profissional.

Cinco anos depois, criou a Escola Brasileira de Choro, de onde saíram incontáveis músicos que hoje brilham tocando em diversas rodas de choro — inclusive no Espaço Cultural do Choro (projeto de Oscar Niemeyer), inaugurado em novembro de 2011, no Eixo Monumental.

Bambas de todas as idades

Atualmente, as rodas de choro se espalham pelo Plano Piloto e adjacências e têm a comandá-las desde veteranos chorões até jovens instrumentistas que exibem talento e técnica e virtuosismo, para o aplauso de atentos espectadores, que costumam prestigiá-los.

Entre líderes e integrantes de grupos, há o pessoal da velha guarda, nomes da importância do ritmista Valdecy e de Eli do Cavaco, que se formaram no regional de Waldir Azevedo; e o violonista e cavaquinista Evandro Barcelos, com 40 anos de trajetória — os três estão entre os fundadores do Clube do Choro.

Mas se destacam, também, chorões da novíssima geração, como Ian Couri, 11 anos; e Tiago Tunes, 16 anos, ambos bandolinistas. Tiago, ex-aluno da Escola de Choro, é visto como a maior revelação da área nos últimos anos. Adolescente com postura de adulto, ele está à frente de duas rodas de choro, uma no Lago Norte e outra na Asa Norte. O Divirta-se mais mostra onde e quando se pode apreciar essa manifestação artística de origem carioca — que ganhou sotaque brasiliense.



Diversão arte e esporte -Pilates ganha cada vez mais adeptos nas academias; confira os benefícios da modalidade

 

Elaborado para trabalhar a postura, o pilates deve ser praticado em conjunto com atividades aeróbicas

Diminuir Fonte

Guilherme Pera - Especial para o Correio
O roll up é um dos exercícios do pilates: posições podem ser feitas em máquinas ou no chão (Gustavo Moreno/CB/D.A Press)
O roll up é um dos exercícios do pilates: posições podem ser feitas em máquinas ou no chão

Exercícios em academia são divididos em várias modalidades, para pessoas com diferentes objetivos. Corridas na esteira (para emagrecer) e musculação (para deixar o corpo definido) são algumas das mais praticadas. Entre essas atividades, está o pilates, método desenvolvido no início do século passado e que serve, principalmente, para trabalhar o equilíbrio com a postura.

A prática do pilates segue alguns princípios básicos, como concentração, controle, precisão de movimentos, paciência, fluidez e a mais importante, respiração. Pode ser praticado tanto no solo quanto em aparelhos. Segundo especialistas, o mais recomendável é começar nas máquinas, que são mais fáceis que no chão.

A base principal do esporte está na respiração e no power house, região do abdômen. “O power house é o cabo de força que sustenta o corpo”, define a educadora física Carla d’Arcanchy. “Apesar de exercitar braços e pernas, o equilíbrio da postura é o principal no pilates”, explica o fisioterapeuta Daniel Valadão, que avisa: “A parte cardiorrespiratória deixa um pouco a desejar. Recomendo combinar o pilates com alguma atividade aeróbica, como, por exemplo, caminhada ou hidroginástica.”




quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Diversão e cultura

 

Vinícius de Moraes é homenageado com apresentações musicais

O evento faz parte do projeto Um pouquinho de Brasil - Arte e Cultura.

 (W.Berber/Reprodução)
Homenagem a Vinicius de Moraes, cujo centenário transcorreu em 2013, vai ser prestada de hoje ao dia 26, no Boulevard Shopping (final da Asa Norte). Professores do Centro Educacional Juscelino Kubitschek farão apresentação musicada dos poemas do livro A arca de Noé, do Poetinha, voltado para o público infantil, pelo projeto Um poquinho de Brasil — Arte e Cultura. A entrada é franca. Informações:3448-3300. Classificação indicativa livre.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Diversão e arte -Eventos em Brasília


Começo de ano é tempo de transformar a decoração dos ambientes.


Para repaginar a ornamentação do lar é possível gastar pouco, mudando apenas cores, objetos e adornos decorativos

CorreioWeb - Lugar Certo


Alguns truques como uma simples colocação de um papel de parede, pintar uma parede ou fazer um painel, já deixa o local com uma cara diferente (Divulgação/Sérgio Jorge)
Alguns truques como uma simples colocação de um papel de parede, pintar uma parede ou fazer um painel, já deixa o local com uma cara diferente
 
 
Com a chegada de 2014, promessas e transformações não faltam. Algumas pessoas querem uma nova aparência; outras uma guinada na carreira. Para muitas, o foco da mudança está dentro de casa: uma repaginada no lar. Aquelas que conseguiram economizar podem contar com a ajuda do 13º salário para trocar a mobília, por exemplo. Porém, os que gastaram mais do que deviam com festejos de fim de ano ou viagens também podem apostar em truques que cabem no bolso para mudar a casa.

Segundo o arquiteto e decorador Nardim Júnior, pequenas reformas podem transformar completamente os ambientes. Muitas vezes apenas uma pintura na parede, a troca de tapetes e luminárias ou apenas de alguns objetos de lugar conseguem dar uma nova vida ao local. “As pessoas estão cheias daquele espírito de renovação e acabam querendo levar essa energia para casa também. Alguns truques como uma simples colocação de um papel de parede - que não custa muito caro - pintar uma parede com uma cor diferente, fazer um painel, já deixa o local com uma cara diferente ” explica.

Para ele, uma boa dica para quem gosta de fazer essas reformas é sempre procurar cores neutras para os móveis mais caros e duráveis, pois com o tempo eles podem perder o estilo e sair de moda. Assim fica fácil de substituir a cor das almofadas e cortinas, por exemplo. “Se mudamos uma almofada, uma cortina ou um tapete, as pessoas já percebem a transformação. E são justamente os detalhes que fazem a diferença na composição dos ambientes, proporcionando maior aconchego”, ressalta o decorador.

Fazer um intercâmbio pela casa também ajuda a dar uma nova cara. Nardim conta que trocar os vasos e quadros dos quartos com os da sala de estar faz diferença. “A pessoa faz um levantamento do que já tem em casa e que pode perfeitamente se adequar em outro ambiente. Evita que os objetos com uma história de família seja esquecidos em algum canto da casa ou até mesmo jogados fora. Isso torna a repaginada mais barata e matem a identidade do local”.

“Na varanda, o uso de plantas é uma ótima alternativa e bem acessível. Se a opção é uma mudança mais radical, vale apostar em pinturas com cores fortes, que chamem a atenção. É claro que com certo cuidado para não ficar cansativo para quem vai morar ali. Já para os mais conservadores, o branco nunca sai de moda”, recomenda Nardim.
 
 (Divulgação/Sérgio Jorge)
 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Hospedagem em Brasília

70 famílias de Brasília abrem a porta de casa para hospedar visitantesQuem vem a Brasília tratar de negócios ou conhecer a cidade pode se hospedar em residências, algumas com vistas deslumbrantes, como o Lago Paranoá



A casa de Maria Christina Costa já é um atrativo. E, de lá, os visitantes podem ver o Lago Paranoá, a Torre Digital e o Palácio da Alvorada (Carlos Moura/CB/D.A Press)
A casa de Maria Christina Costa já é um atrativo. E, de lá, os visitantes podem ver o Lago Paranoá, a Torre Digital e o Palácio da Alvorada

Na casa de Maria Christina Costa, a vista inclui o Lago Paranoá, a Torre Digital e o Palácio da Alvorada. Quase sempre faz silêncio, exceto quando a anfitriã, publicitária e um dia dona de antiquários, conta uma das tantas histórias que tem ou explica de onde veio cada pedaço da composição da casa singular. No apartamento de Maria Eleusa Montenegro, as viagens que fez se traduzem em gravuras, bonecas e fotografias tiradas mundo afora. A professora promete um café da manhã farto, brasileiro o quanto é possível: vai do pão de queijo à tapioca. Elas são algumas das pessoas que participam do programa Cama e Café Distrito Federal, uma alternativa de hospedagem para turistas na capital. A cada ano, Brasília recebe 1 milhão de pessoas de fora. Cada um gasta por dia, em média, R$ 290.

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Lançado no ano passado, o projeto já conta com cerca de 70 casas aprovadas para receber pessoas de outros estados e países. A ideia é complementar a oferta de leitos no DF — hoje estimado em quase 20 mil —, mas em moldes mais intimistas, a exemplo do que já acontece mundo afora. Os quartos abertos por famílias ajudarão a absorver a demanda por hospedagem na Copa do Mundo, mas o programa é permanente. Até maio, a Associação de Dirigentes de Vendas do Brasil (ADVB), responsável por administrar o site do Cama e Café (www.camaecafebrasilia.com.br), espera ter cerca de 375 imóveis participantes.

Pedagoga e docente universitária de 65 anos, Maria Eleusa fez o registro tão logo soube do programa. Na verdade, ela foi a terceira candidata aprovada no Cama e Café. Acostumada a receber familiares, amigos e amigos de amigos, a novidade a conquistou de cara. Ofereceu para aluguel dois quartos do apartamento onde vive, na Asa Norte. Brasileiros, claro, são muito bem-vindos, mas Maria Eleusa deseja receber, principalmente, estrangeiros. “É uma oportunidade de conhecer pessoas de lugares diferentes, conhecer novas culturas e também uma maneira de deixar a casa cheia, o que adoro”, afirma.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Concurseiro morre após prova de aptidão física.

Soldado da PM morre após prova física do concurso da Polícia CivilSegundo a Secretaria de Saúde, o militar foi internado no HBDF, com problemas cardíacos



Um soldado da Polícia Militar morreu na noite de domingo (5/1), depois de participar da prova física do concurso para escrivão da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). De acordo com a Divisão de Comunicação da Polícia Civil, Rafael Victor de Araújo, 30 anos, deu entrada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), por volta das 17h de ontem, em estado grave. 

O exame de aptidão foi realizado na pista de atletismo do Colégio Elefante Branco, na Asa Sul. Segundo a Secretaria de Saúde, ele recebeu atendimento no local do teste e foi levado para o HBDF, onde morreu em decorrência de problemas cardíacos.

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Teste de capacidade
A fase da prova física no concurso da PC tem caráter eliminatório e compreende teste dinâmico de barra (para homens), teste estático de barra (para mulheres), teste de flexão abdominal, teste de meio-sugado, e corrida de doze minutos. 

De acordo com o edital de abertura da seleção, o candidato deve comparecer à prova de capacidade física com documento de identidade original e atestado médico (original ou cópia autenticada em cartório), em que deverá constar, expressamente, que o candidato está apto a realizar o teste. 

O documento deve ter data, assinatura, carimbo e CRM do profissional, emitido nos 30 (trinta) dias anteriores à realização da prova. Os candidatos sem atestado são eliminados do concurso, ainda segundo o edital.

Procurado pela reportagem, o Centro de Seleção e Produção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/ UNB) - banca organizadora do concurso - ainda não se pronunciou sobre o incidente.