quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Operação da Polícia Federal e MP prende dois delegados, doleiro e agente

Em março deste ano, Paulo Barongeno, Sandra Silveira e o doleiro Fayed Traboulsi foram presos sob a suspeita de atrapalhar investigações conduzidas pela Polícia Civil Kelly Almeida Atualização: 19/09/2013 09:06 A Polícia Federal em conjunto com o Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), prendeu nesta quinta-feira (19/9), dois delegados, um agente da Polícia Civil e um doleiro, suspeitos de participarem de uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro, dentre outros crimes. Leia mais notícias em Cidades A ação denominada Operação Elementar, cumpre cinco mandados de prisão preventivas e 13 temporárias expedidos pela 8ª Vara Criminal e pela Justiça Federal. Entre os presos está o delegado da Dividão de Operações Aéreas (DOA), da Polícia Civil, Paulo César Barongeno, o agente Marcelo Toledo, a delegada Sandra Maria da Silveira que é assessora jurídica da Secretaria de Segurança Pública e o doleiro Fayed Antoine Traboulsi. De acordo com o MPDFT, a primeira tentativa de investigar o grupo foi em 2008, com a Operação Tucunaré, que acabou frustrada por vazamentos e interferências de integrantes da própria organizações criminosas. Histórico Em março deste ano, Paulo Barongeno, Sandra Silveira e o doleiro Fayed Traboulsi foram presos sob a suspeita de atrapalhar investigações conduzidas pela Polícia Civil. Sandra e Paulo foram denunciados à Justiça pelos crimes de coação (artigo 344 do Código Penal) de policias civis e violação de sigilo funcional por supostamente terem interferido numa investigação da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco) e do Ministério Público do DF sobre operações do doleiro Fayed Trabousli relacionadas ao Ceilândia Esporte Clube. A delegada Sandra foi denunciada também por desacato a um colega que estava responsável pela investigação contra o doleiro. Já Marcelo Toledo foi apontado nas investigações da Caixa de Pandora como um dos operadores do esquema de corrupção relatado no Inquérito nº 650 do Superior Tribunal de Justiça.

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