quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Análise: Quem ainda luta pelo sonho de Martin Luther King?

28/08/2013 - 12h00


 

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PAUL LEWIS
DO "GUARDIAN", EM WASHINGTON
As silhuetas de pessoas marchando numa multidão surgiram assim que o dia raiou sobre o memorial Lincoln em Washington no dia 24 de agosto. Quando o sol lançou a primeira sombra sobre o obelisco do Monumento de Washington, milhares de pessoas já estavam reunidas nas margens da piscina de reflexos.
Numa capital que supostamente vive e respira política, as manifestações de massa surpreendem por sua raridade. Mas o 50º aniversário da Marcha a Washington, de 1963, que culminou com o discurso "Eu tenho um sonho" de Martin Luther King, tomou conta da cidade. Há concertos, exposições, seminários, reuniões públicas e serviços religiosos. Ruas na região central de Washington que normalmente estariam desertas em agosto, o mês do recesso congressional, estavam repletas de visitantes vindos do Mississippi, Alabama, Califórnia e Illinois. Por US$10 eles podiam comprar uma camiseta de Martin Luther King e uma cópia comemorativa da edição do "Washington Post" em 2008 anunciando a eleição de Barack Obama.

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