Kangoo jumps cai cada vez mais no gosto do brasilienseAlém de usado nas academias, ele começa a chegar à rua e aos parques. Vale tudo para perder calorias
Publicação: 02/02/2014 06:55 Atualização:
O kangoo jumps oferece a prática de exercício físico sem impacto agressivo nas articulações |
Olhando de longe, parece brinquedo de criança. Visualmente semelhante aos patins, mas com uma espécie de mola em forma de arco no lugar das rodinhas, o kangoo jumps, que começou como febre nas academias em aulas coreografadas, chegou aos parques e às ruas de Brasília. No início, as botas diferentes causam um certo estranhamento, mas quem aderiu à novidade diz que os efeitos são positivos. Na lista de benefícios, estão incluídas a perda rápida de calorias, a melhora da postura e a diminuição da celulite.
Foi a curiosidade que levou o servidor público Geraldo Magela da Trindade, 61 anos, a aderir ao kangoo jumps. “Estava correndo com a minha filha e vimos. Ela se interessou e percebeu que tinha uma banca vendendo (o equipamento) no parque. Fomos lá experimentar. Ela não gostou, eu adorei. Senti-me como em um desenho animado, com superpoderes. Comprei e uso todos os fins de semana no parque. Sinto-me criança outra vez”, contou. O preço varia de R$ 600 a mais de R$ 1 mil.
Nos primeiros dias, Geraldo ouviu piadas e comentários maldosos. “As pessoas estranhavam. Uma vez escutei um grupinho falando:
‘Olha o coroa maluco’”. Cerca de um ano depois, Geraldo encontra cada vez mais pessoas usando essas botas no parque. “Temos até um nome agora, chamamos de kangoozeiros. Mas eu prefiro avatar, como no filme”, contou.
Amiga de Geraldo, a servidora Fátima do Carmo se interessou pela modalidade ao vê-lo usando. “Experimentei e achei estranho, mas conversei com outra amiga que havia comprado um e estava adorando pular. Pesquisei preços na internet e, uma semana depois, comprei os meus. Chamou-me a atenção porque li que ajudava a diminuir os impactos da aeróbica, no trabalho cardiovascular e a dar impulso nas corridas. Eu adoro correr, mas, como já tenho 52 anos, achei que podia ajudar o meu desempenho e emagrecer”, contou.
O equipamento absorve cerca de 80% do impacto causado pelo esforço físico. “O exercício vai exigir menos das articulações e, ao mesmo tempo, o gasto calórico é mais alto”, explica Nilceia Kangoo, 40 anos. A paixão pelo equipamento foi parar até no sobrenome da professora de educação física, que desenvolveu um novo uso para as botas: dançar. “Fiz um curso há três anos e adorei. Eu sempre fui apaixonada por dança. Nas aulas, fui inventando um passo e outro. Quando vi, tinha coreografias completas, e os alunos adoravam”, contou. “As aulas são muito animadas. Nós nos divertimos”, contou a bancária Rogéria Barcelos, 48 anos.
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