segunda-feira, 5 de maio de 2014

Amigos de professor morto em Planaltina fazem protesto contra violência.


O grupo, com cerca de 300 pessoas, segue em direção à Administração Regional de Planaltina



Alunos do professor de inglês participam da manifestação (Rodolfo Costa/CB/D.A Press)
Alunos do professor de inglês participam da manifestação

Cerca de 300 pessoas, entre familiares, alunos e amigos do professor Guilherme Moura de Araújo, caminham do cemitério de Planaltina em direção à Administração Regional da cidade, em um protesto contra a violência na região. O corpo de Guilherme foi enterrado nesta segunda-feira (5/3). O professor foi morto com um tiro na nuca no último sábado (3/5).

O grupo segue de carro e a pé pela Avenida Independência. Eles carregam faixas com as frases "Não à impunidade, Planaltina pede paz", "Quantos mais terão que morrer?" e outros pedidos de redução da maioridade penal - um garoto é apontado por testemunhas como autor do disparo que tirou a vida do professor. Algumas pessoas caminham cantando músicas religiosas em homenagem a Guilherme.

Os moradores reivindicam mais segurança e atuação da polícia na cidade (Rodolfo Costa/CB/D.A Press)
Os moradores reivindicam mais segurança e atuação da polícia na cidade

O trânsito está congestionado devido ao grande número de manifestantes. Os motoristas que não fazem parte do protesto tentam cortar caminho pela vias laterais.

O crimeO professor de inglês foi morto durante uma suposta tentativa de assalto na Vila Vicentina, em Planaltina. Testemunhas contaram que ele foi abordado por um garoto que não aparentava ter mais do que 11 anos e pretendia levar a bicicleta e o celular da vítima. Ao reagir, levou um tiro na cabeça.

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Guilherme tinha acabado de ser convocado pela Polícia Militar, após ser aprovado em um concurso. Ele viajaria para Florianópolis na próxima quinta-feira (8/5), onde assumiria o cargo.

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