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21.05.14 - Pressão faz Senado reduzir cortes
nos veículos de comunicação
nos veículos de comunicação
Em face da pressão dos trabalhadores dos veículos
de comunicação do Senado e do apoio dos sindicatos
dos Jornalistas e dos Radialistas do DF e da
Associação dos Profissionais de Comunicação do
Senado (Comsefe), a Mesa Diretora do Senado decidiu
, em reunião realizada em 15/5, reduzir de 40% para
15% os cortes no contrato da área de comunicação celebrado com a empresa Plansul. A medida foi anunciada pelo presidente do
Senado, Renan Calheiros, no final da semana passada. Ele alegou que a redução do contrato
dos terceirizados é necessária porque o órgão quer investir em tecnologia: “Entre os
contratos, o da área de comunicação é o segundo maior da casa, com 212 profissionais
só na TV Senado. A redução de 15% significa economia de R$ 5 milhões por ano. Assim,
daremos fôlego para a modernização”.
de comunicação do Senado e do apoio dos sindicatos
dos Jornalistas e dos Radialistas do DF e da
Associação dos Profissionais de Comunicação do
Senado (Comsefe), a Mesa Diretora do Senado decidiu
, em reunião realizada em 15/5, reduzir de 40% para
15% os cortes no contrato da área de comunicação celebrado com a empresa Plansul. A medida foi anunciada pelo presidente do
Senado, Renan Calheiros, no final da semana passada. Ele alegou que a redução do contrato
dos terceirizados é necessária porque o órgão quer investir em tecnologia: “Entre os
contratos, o da área de comunicação é o segundo maior da casa, com 212 profissionais
só na TV Senado. A redução de 15% significa economia de R$ 5 milhões por ano. Assim,
daremos fôlego para a modernização”.
Há dias o Sindicato dos Jornalistas do DF vem se posicionando contrário a qualquer tipo
de corte na Casa, afirmando que o que está em jogo é a renovação do contrato de
profissionais terceirizados, que totalizam 320 trabalhadores. A entidade também alertou
para os impactos dos cortes, que iriam desde a redução da cobertura das comissões até
o cancelamento de programas. Segundo a entidade, o corte inicial de 40% significaria
praticamente o desmonte da TV Senado. Além de se manifestarem por meio de notas e
matérias, as entidades de classe da Capital Federal também se uniram aos trabalhadores
para buscar apoio dos senadores e para realizar mobilizações dentro da casa legislativa,
onde obtiveram o apoio de diversos parlamentares.
de corte na Casa, afirmando que o que está em jogo é a renovação do contrato de
profissionais terceirizados, que totalizam 320 trabalhadores. A entidade também alertou
para os impactos dos cortes, que iriam desde a redução da cobertura das comissões até
o cancelamento de programas. Segundo a entidade, o corte inicial de 40% significaria
praticamente o desmonte da TV Senado. Além de se manifestarem por meio de notas e
matérias, as entidades de classe da Capital Federal também se uniram aos trabalhadores
para buscar apoio dos senadores e para realizar mobilizações dentro da casa legislativa,
onde obtiveram o apoio de diversos parlamentares.
O diretor de Comunicação do Senado, Davi Emerich, disse ao Comunique-se que o
contrato atual dos 320 profissionais terceirizados inclui 28 trabalhadores que não estão
diretamente na Comunicação da Casa. E que o processo de licitação, estimado para terminar
em junho, já foi iniciado. Mas enquanto não termina, os atuais funcionários permanecerão
em regime especial, que poderá ser prorrogado por alguns meses.
contrato atual dos 320 profissionais terceirizados inclui 28 trabalhadores que não estão
diretamente na Comunicação da Casa. E que o processo de licitação, estimado para terminar
em junho, já foi iniciado. Mas enquanto não termina, os atuais funcionários permanecerão
em regime especial, que poderá ser prorrogado por alguns meses.
Os sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas do DF pretendem agora discutir com a
direção da Secretaria de Comunicação o corte no contrato e buscar formas de minimizar
os impactos. "Vamos estudar os contratos e lutar para que o corte na renovação gere o
menor número de demissões possível e não prejudique a qualidade da cobertura dos
veículos”, afirma Fábio Varela, diretor do Sindicato dos Jornalistas
direção da Secretaria de Comunicação o corte no contrato e buscar formas de minimizar
os impactos. "Vamos estudar os contratos e lutar para que o corte na renovação gere o
menor número de demissões possível e não prejudique a qualidade da cobertura dos
veículos”, afirma Fábio Varela, diretor do Sindicato dos Jornalistas
TV Justiça também tem problemas
A TV Justiça também é alvo de críticas da entidade sindical, no que diz respeito às condições
de trabalho dos profissionais terceirizados. Em nota, o Sindicato citou reportagem de 12/5
do Estadão que trata do planejado aumento no orçamento da TV Justiça, atrelando ao fato
a existência, na emissora, de “chefes despreparados”, profissionais “sem bagagem intelectual”
e de “baixa qualificação técnica”. A entidade afirma ver com bons olhos a iniciativa de ampliar
investimentos na disseminação de informações públicas, mas lamenta “que ela parta da
visão equivocada, desrespeitosa e injusta de que são os atuais profissionais de comunicação
os responsáveis pelas deficiências na TV Justiça”, referindo-se aos terceirizados, grande
maioria dos profissionais que tocam a emissora. Lamenta ainda a inexistência de concurso
para a área de Comunicação, a exemplo de outros órgãos públicos.
de trabalho dos profissionais terceirizados. Em nota, o Sindicato citou reportagem de 12/5
do Estadão que trata do planejado aumento no orçamento da TV Justiça, atrelando ao fato
a existência, na emissora, de “chefes despreparados”, profissionais “sem bagagem intelectual”
e de “baixa qualificação técnica”. A entidade afirma ver com bons olhos a iniciativa de ampliar
investimentos na disseminação de informações públicas, mas lamenta “que ela parta da
visão equivocada, desrespeitosa e injusta de que são os atuais profissionais de comunicação
os responsáveis pelas deficiências na TV Justiça”, referindo-se aos terceirizados, grande
maioria dos profissionais que tocam a emissora. Lamenta ainda a inexistência de concurso
para a área de Comunicação, a exemplo de outros órgãos públicos.
A Secretaria de Comunicação do STF, responsável por gerir a TV Justiça, afirmou a este
J&Cia que a emissora opera na forma de terceirização por decisão interna.
E que atualmente o STF está elaborando nova licitação de empresa que irá empregar
os profissionais de Comunicação dos veículos do Judiciário, que há alguns anos são
contratados pela Fundação Renato Azeredo. Segundo a Secom, o último concurso
foi realizado em 2013, e há possibilidade de que um novo aconteça ainda este ano.
J&Cia que a emissora opera na forma de terceirização por decisão interna.
E que atualmente o STF está elaborando nova licitação de empresa que irá empregar
os profissionais de Comunicação dos veículos do Judiciário, que há alguns anos são
contratados pela Fundação Renato Azeredo. Segundo a Secom, o último concurso
foi realizado em 2013, e há possibilidade de que um novo aconteça ainda este ano.
No último sábado (17/5), o órgão enviou a seguinte carta ao Estadão: “A licitação,
que é uma exigência legal, encontra-se suspensa para revisão, a fim de aprimorar o
processo licitatório; o objetivo de todo o trabalho é a melhoria do serviço que vem
sendo prestado na TV Justiça e valorizar os profissionais que nela atuam; uma vez
que a licitação está suspensa, qualquer comentário sobre a mesma é precipitado e
pode não refletir a realidade definitiva do mencionado certame; informamos ainda
que a última licitação, realizada há três anos, tinha uma previsão de gastos de R$ 23,3
milhões antes da realização do pregão, mas resultou num contrato que, atualmente,
tem o valor de R$ 18,5 milhões. O Supremo Tribunal Federal ratifica o respeito devido
às pessoas que atuam na TV Justiça”.
que é uma exigência legal, encontra-se suspensa para revisão, a fim de aprimorar o
processo licitatório; o objetivo de todo o trabalho é a melhoria do serviço que vem
sendo prestado na TV Justiça e valorizar os profissionais que nela atuam; uma vez
que a licitação está suspensa, qualquer comentário sobre a mesma é precipitado e
pode não refletir a realidade definitiva do mencionado certame; informamos ainda
que a última licitação, realizada há três anos, tinha uma previsão de gastos de R$ 23,3
milhões antes da realização do pregão, mas resultou num contrato que, atualmente,
tem o valor de R$ 18,5 milhões. O Supremo Tribunal Federal ratifica o respeito devido
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