Eles investem cada vez mais na mistura sonora e na produção coletiva
Publicação: 17/11/2013 07:05 Atualização:
A nova MPB não lota estádios; nem tem, necessariamente, o apoio de gravadoras multinacionais ou a mídia à disposição. Mais ainda: os recém-chegados não sabem se a sigla, por ainda estar muito identificada a algo feito no passado, se aplica ao som que eles fazem. Para completar, parece que os medalhões do gênero não estão lá muito afinados entre si. Mesmo assim, não dá para negar: o que Mariana Aydar, Lucas Santtana, Maria Gadú e Otto fazem é música popular, sim. E bem brasileira.
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“A modernização da MPB existe desde João Gilberto. A minha geração é a continuação desse processo”, defende o baiano Lucas Santtana, autor de discos que têm ajudado a compreender a mutação pela qual passa a música popular nos últimos anos. “Em termos de melodia, harmonia e ritmo, tudo já foi feito.” Santtana refuta que o que faz é “nova MPB”. Tem influência da tradicional, sim, mas também de música jamaicana e eletrônica, por exemplo. “Acho esse termo um atraso, o que minha geração faz é outra coisa. Não sei como se chama, mas se descobrirem um rótulo legal vou até gostar”, observa.
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