domingo, 19 de janeiro de 2014

Coluna Eu vi faz reflexão sobre o tipo de espectador que assiste ao Big Brother Brasil.



Diego Ponce de LeonPublicação:19/01/2014 07:10
Pedro Bial apresenta o programa desde a primeira edição (Zé Paulo Cardeal/TV Globo)
Pedro Bial apresenta o programa desde a primeira edição
Será um clichê irreparável falarmos de Big Brother Brasil? Há algo de relevante sobre o programa? Alguns de vocês não sabiam que teríamos, na casa, os mesmos elementos que dominam a atração há anos? Os modelos, o gay, a excêntrica, o bad boy, a boazinha, aquela que ralou a vida inteira e superou trezentas atrocidades, o paulista, a carioca, o filósofo barato (Pedro Bial)... Estão todos lá. Mais uma vez.

Talvez, então, devêssemos falar sobre nós. Afinal, a Globo repete a fórmula há 14 edições na certeza de que alguém do outro lado da telinha gosta do que é exibido. Será possível construirmos um superficial diagnóstico sobre o espectador da atração? Assistir ao Big Brother torna-nos voyeur? Revela um certo prazer em observarmos conflitos e debates alheios? Ou ameniza a alma saber que os outros também possam ser tão falhos? Talvez seja pelos belos corpos que, convenhamos, podem ser um tanto quanto convidativos. Talvez, destarte, seja pelas cenas do chuveiro. Pouco importa. Por favor, só não me venha com a desculpa de que jamais assiste. Sozinho em casa, mesmo que por um instante, nunca sente o desejo irresistível de dar uma espiadinha? Não precisa mentir. Ninguém está vendo.

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