terça-feira, 22 de abril de 2014

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Novo álbum de Gilberto Gil reúne canções imortalizadas por João GilbertoO ex-ministro da Cultura conheceu o trabalho de João aos 16 anos, com a música "Chega de saudade"

Publicação: 22/04/2014 08:15 Atualização: 22/04/2014 08:52

'Para mim, Gil era o milagre de alguém de carne e osso que podia reproduzir os acordes que João Gilberto fazia no violão', escreveu Caetano no encarte do CD (Mattoso Vinicius/Divulgação)
"Para mim, Gil era o milagre de alguém de carne e osso que podia reproduzir os acordes que João Gilberto fazia no violão", escreveu Caetano no encarte do CD

O primeiro instrumento que Gilberto Gil tocou foi um acordeon. Menino em Ituaçu, interior da Bahia, tinha fascínio pelo som do sanfoneiro Cinézio. Na Rádio Nacional e no gramofone da família, costumava ouvir Luiz Gonzaga, que viria a ser sua primeira e importante referência musical. Adolescente, já morando em Salvador — onde nascera —, se encantou com os sambas de Dorival Caymmi. Aos 16 anos, ficou impactado quando, por meio de Chega de saudade, João Gilberto entrou em sua vida.

Por conta disso, trocou o acordeon pelo violão, que aprendeu a tocar com Alcyvando Luz. O professor de Gil, mais tarde, acompanharia o cantor, além de Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia, no show Nós por exemplo. O espetáculo foi apresentado em agosto de 1964, na inauguração do Teatro Vila Velha, no qual a batida da bossa nova, criada por João Gilberto, pairava sobre a interpretação das canções que compunham o roteiro dos jovens baianos.

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Discípulo de João, Gil apresentou a macrobiótica ao mestre, numa visita que fizera a ele em Nova York, à época do exílio londrino, no final dos anos 1960. Artisticamente, os dois estiveram lado a lado, pela primeira vez, em 1981. Naquele ano, gravaram o antológico e histórico álbum Brasil, com um repertório de clássicos, que contou, também, com a participação de Caetano e Bethânia. 

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