quarta-feira, 9 de abril de 2014

Manifestação em Brasília.

Após quase duas horas de manifestação, passageiros liberam Av. Hélio PratesPolícia Militar entrou em confronto com os manifestantes e ao menos 40 passageiros foram detidos

Publicação: 09/04/2014 10:42 Atualização: 09/04/2014 11:57

A janela da cabine do piloto chegou a ser quebrada por manifestantes (Reprodução)
A janela da cabine do piloto chegou a ser quebrada por manifestantes


A manifestação dos passageiros insatisfeitos com o atraso na circulação dos trens do Metrô-DF acabou após duas horas. A Avenida Hélio Prates chegou a ser interditada em dois pontos, no sentido Estrutural. A confusão teve início após uma tentativa de embarque em um trem superlotado. Os passageiros ficaram revoltados e começaram a depredar o trem e a estação. 

Vidros da cabine do piloto foram quebrados, objetos da estação também ficaram destruídos. O batalhão de choque da Polícia Militar foi acionado para conter os manifestantes, houve confronto e bomba de efeito moral. Ao menos 40 manifestantes foram detidos, no entanto, apenas três ficaram na delegacia, dentre eles umé suspeito de depredar um ônibus. Um adolescente foi apreendido e levado para Delegacia da Criança e do Adolescente. Algumas viaturas da PM foram danificadas. 

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Mais cedo, uma reapresentante do Sindicato dos Metroviários foi detida ao tentar entrar na sala de controle do Metrô-DF, em Águas Claras. A mulher alegou que foi agredida por vigilantes, registrou ocorrência e seguiu para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer o exame de corpo e delito.

Segundo o sindicato, a sindicalista teria recebido uma denúncia informando que seriam disponibilizados 16 trens nesta quarta-feira, contrariando a determinação da greve de circular apenas com sete ou oito trens. O sindicato afirmou que algumas dessas composições que seriam colocadas em circulação estavam com defeito, e outras seriam pilotadas por funcionários da manutenção, que não têm qualificação para conduzir o trem. O sindicato ainda informou que a manutenção preventiva não é feita há meses, pois não há fiscalização. 

Contrariando esta versão, o Metrô-DF, alegou que a manutenção preventiva é feita diariamente no final do expediente e que o conflito na sala de controle ocorreu porque a integrante do sindicato descumpriu uma ordem judicial e invadiu o local, impedindo o trabalho dos funcionários. No entanto, o Metrô-DF afirmou que não houve agressão e que o serviço seria feito por profissionais capacitados. O diretor presidente do Metrô-DF, Alberto Siqueira, estava na estação Praça do Relógio, em Taguatinga, acompanhando o embarque dos passageiros. 

O vídeo gravado por um passageiro mostra a confusão que ocorreu hoje cedo. Assista:

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